RESERVAS DE SURFE E A PROTEÇÃO DA SOCIOBIODIVERSIDADE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Solange Teles da
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Santos, Maurício Duarte dos, Dutra, Carolina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Nomos (Fortaleza)
Texto Completo: http://periodicos.ufc.br/nomos/article/view/6316
Resumo: O presente artigo realiza uma reflexão sobre o estatuto jurídico das “reservas de surfe” como uma emergente categoria de espaço especialmente protegido. Analisou-se a experiência da Nova Zelândia e da Austrália na adoção desse instituto, bem como o modelo das “Reservas Mundiais de Surfe”, proposto por organizações não-governamentais. Pautado pela lógica da governança ambiental, sua finalidade é contribuir à proteção da sociobiodiversidade marinha e marinho-costeira e de atributos excepcionais dessas áreas, em particular os escassos e finitos surf breaks e a cultura do surfe. Nessa linha, propõe-se o aprimoramento da política brasileira voltada à conservação da sociobiodiversidade nos referidos biomas, seja a partir da inserção das reservas de surfe no SNUC ou da efetiva proteção dos surf breaks através das categorias já existentes. Os parques nacionais marinhos e as áreas de proteção ambiental marinhas e costeiras podem cumprir esse papel. Na esfera federal, há ao menos 04 APA e 06 PARNA marinhos com esse perfil. O reconhecimento jurídico da reserva de surfe alinha-se ao objetivo do Plano Nacional de Áreas Protegidas (PNAP) de consolidar um sistema de áreas protegidas que seja abrangente, ecologicamente representativo e efetivamente manejado. Assim como pode ser considerado no cumprimento da meta nacional de elevar em quantidade e qualidade a cobertura das áreas marinhas protegidas, em face dos compromissos assumidos pelo Brasil no regime da Convenção da Diversidade Biológica (CDB) e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
id UFC-18_f5dabb78b94998ed22cf61c23b025f75
oai_identifier_str oai:periodicos.ufc:article/6316
network_acronym_str UFC-18
network_name_str Nomos (Fortaleza)
repository_id_str
spelling RESERVAS DE SURFE E A PROTEÇÃO DA SOCIOBIODIVERSIDADEReservas de surfesurf breakssociobiodiversidadeunidades de conservaçãodireito ambientalpolíticas públicasO presente artigo realiza uma reflexão sobre o estatuto jurídico das “reservas de surfe” como uma emergente categoria de espaço especialmente protegido. Analisou-se a experiência da Nova Zelândia e da Austrália na adoção desse instituto, bem como o modelo das “Reservas Mundiais de Surfe”, proposto por organizações não-governamentais. Pautado pela lógica da governança ambiental, sua finalidade é contribuir à proteção da sociobiodiversidade marinha e marinho-costeira e de atributos excepcionais dessas áreas, em particular os escassos e finitos surf breaks e a cultura do surfe. Nessa linha, propõe-se o aprimoramento da política brasileira voltada à conservação da sociobiodiversidade nos referidos biomas, seja a partir da inserção das reservas de surfe no SNUC ou da efetiva proteção dos surf breaks através das categorias já existentes. Os parques nacionais marinhos e as áreas de proteção ambiental marinhas e costeiras podem cumprir esse papel. Na esfera federal, há ao menos 04 APA e 06 PARNA marinhos com esse perfil. O reconhecimento jurídico da reserva de surfe alinha-se ao objetivo do Plano Nacional de Áreas Protegidas (PNAP) de consolidar um sistema de áreas protegidas que seja abrangente, ecologicamente representativo e efetivamente manejado. Assim como pode ser considerado no cumprimento da meta nacional de elevar em quantidade e qualidade a cobertura das áreas marinhas protegidas, em face dos compromissos assumidos pelo Brasil no regime da Convenção da Diversidade Biológica (CDB) e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.Programa de Pós-Graduação em Direito da UFC2017-01-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.ufc.br/nomos/article/view/6316Nomos: Revista do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFC; v. 36 n. 2 (2016): jul./dez. 20161807-3840reponame:Nomos (Fortaleza)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCporhttp://periodicos.ufc.br/nomos/article/view/6316/4567Copyright (c) 2017 Nomosinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Solange Teles daSantos, Maurício Duarte dosDutra, Carolina2018-03-02T12:25:32Zoai:periodicos.ufc:article/6316Revistahttp://periodicos.ufc.br/nomosPUBhttp://periodicos.ufc.br/nomos/oainomos@ufc.br1807-38401807-3840opendoar:2018-03-02T12:25:32Nomos (Fortaleza) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false
dc.title.none.fl_str_mv RESERVAS DE SURFE E A PROTEÇÃO DA SOCIOBIODIVERSIDADE
title RESERVAS DE SURFE E A PROTEÇÃO DA SOCIOBIODIVERSIDADE
spellingShingle RESERVAS DE SURFE E A PROTEÇÃO DA SOCIOBIODIVERSIDADE
Silva, Solange Teles da
Reservas de surfe
surf breaks
sociobiodiversidade
unidades de conservação
direito ambiental
políticas públicas
title_short RESERVAS DE SURFE E A PROTEÇÃO DA SOCIOBIODIVERSIDADE
title_full RESERVAS DE SURFE E A PROTEÇÃO DA SOCIOBIODIVERSIDADE
title_fullStr RESERVAS DE SURFE E A PROTEÇÃO DA SOCIOBIODIVERSIDADE
title_full_unstemmed RESERVAS DE SURFE E A PROTEÇÃO DA SOCIOBIODIVERSIDADE
title_sort RESERVAS DE SURFE E A PROTEÇÃO DA SOCIOBIODIVERSIDADE
author Silva, Solange Teles da
author_facet Silva, Solange Teles da
Santos, Maurício Duarte dos
Dutra, Carolina
author_role author
author2 Santos, Maurício Duarte dos
Dutra, Carolina
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Solange Teles da
Santos, Maurício Duarte dos
Dutra, Carolina
dc.subject.por.fl_str_mv Reservas de surfe
surf breaks
sociobiodiversidade
unidades de conservação
direito ambiental
políticas públicas
topic Reservas de surfe
surf breaks
sociobiodiversidade
unidades de conservação
direito ambiental
políticas públicas
description O presente artigo realiza uma reflexão sobre o estatuto jurídico das “reservas de surfe” como uma emergente categoria de espaço especialmente protegido. Analisou-se a experiência da Nova Zelândia e da Austrália na adoção desse instituto, bem como o modelo das “Reservas Mundiais de Surfe”, proposto por organizações não-governamentais. Pautado pela lógica da governança ambiental, sua finalidade é contribuir à proteção da sociobiodiversidade marinha e marinho-costeira e de atributos excepcionais dessas áreas, em particular os escassos e finitos surf breaks e a cultura do surfe. Nessa linha, propõe-se o aprimoramento da política brasileira voltada à conservação da sociobiodiversidade nos referidos biomas, seja a partir da inserção das reservas de surfe no SNUC ou da efetiva proteção dos surf breaks através das categorias já existentes. Os parques nacionais marinhos e as áreas de proteção ambiental marinhas e costeiras podem cumprir esse papel. Na esfera federal, há ao menos 04 APA e 06 PARNA marinhos com esse perfil. O reconhecimento jurídico da reserva de surfe alinha-se ao objetivo do Plano Nacional de Áreas Protegidas (PNAP) de consolidar um sistema de áreas protegidas que seja abrangente, ecologicamente representativo e efetivamente manejado. Assim como pode ser considerado no cumprimento da meta nacional de elevar em quantidade e qualidade a cobertura das áreas marinhas protegidas, em face dos compromissos assumidos pelo Brasil no regime da Convenção da Diversidade Biológica (CDB) e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-01-12
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://periodicos.ufc.br/nomos/article/view/6316
url http://periodicos.ufc.br/nomos/article/view/6316
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://periodicos.ufc.br/nomos/article/view/6316/4567
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2017 Nomos
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2017 Nomos
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Direito da UFC
publisher.none.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Direito da UFC
dc.source.none.fl_str_mv Nomos: Revista do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFC; v. 36 n. 2 (2016): jul./dez. 2016
1807-3840
reponame:Nomos (Fortaleza)
instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)
instacron:UFC
instname_str Universidade Federal do Ceará (UFC)
instacron_str UFC
institution UFC
reponame_str Nomos (Fortaleza)
collection Nomos (Fortaleza)
repository.name.fl_str_mv Nomos (Fortaleza) - Universidade Federal do Ceará (UFC)
repository.mail.fl_str_mv nomos@ufc.br
_version_ 1797052970524737536