Sistemas Braille e Dosvox: luzes no caminho da pessoa cega

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Naila Maria de
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Capítulo de livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/43268
Resumo: A trajetória da educação e emancipação da pessoa cega foi marcada por dois grandes episódios, os quais possibilitaram estes processos de conquista. O primeiro diz respeito ao surgimento do Sistema Braille, que foi o maior contributo para a escolarização e emancipação do cego. Este sistema foi criado por um cidadão que merece todo o nosso apreço e admiração: estamos nos referindo a Louis Braille, um jovem francês que tendo ficado cego aos três anos, não se acomodou. Estudou inicialmente como ouvinte no Instituto dos Jovens Cegos de Paris e desenvolveu um sistema de leitura e escrita que pudesse corresponder as reais necessidades da pessoa cega. Até meados do século XVIII, quando se deu o surgimento do Sistema Braille, o cego vivia na mais completa marginalização social. Ele era visto como um ser improdutivo, incapaz de crescer intelectual e socialmente. Nesta época, a pessoa com deficiência era concebida como fruto do pecado, como "um castigo dos céus". À pessoa com deficiência visual, em particular, era atribuída a mera função de pedinte ou, na melhor das hipóteses, de alguém que manifestava dotes artísticos. Naquele tempo, o cego era exposto nas praças, para tocar, ou fazer "palhaçada" em troca de algumas moedas. [...]
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