Sobrevivência de Apis Mellifera alimentadas com diferentes concentrações de pólen de Myracrodruon urundeuva em condições de laboratório.

• Autor(a) principal: ANDRADE, Anderson Bruno Anacleto de.
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11215
• topic: Plantas tóxicas; Toxic plants; Aroeira; Flora apícola; Bee plant; Agronomia.

As espécies arbóreas nativas da Região Nordeste apresentam importantes características melíferas. A Myracrodruon urundeuva (aroeira) destaca-se, pois suas flores produzem néctar em abundância e flores masculinas com anteras vistosas que disponibilizam pólen para as abelhas. Dentro do grupo de espécies vegetais consideradas apícolas existem plantas que apresentam efeito de toxicidade podendo causar a morte de abelhas adultas e crias. Nesse sentido, visando à importância das abelhas o trabalho tem como objetivo avaliar o efeito do pólen de M. urundeuva, acrescido à dieta alimentar, na sobrevivência de abelhas operárias (Apis mellifera) mantidas em condições controladas em laboratório. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Abelha e no Laboratório de Nutrição Animal da Universidade Federal de Campina Grande, Campus Pombal. O pólen foi coletado das inflorescências de plantas de M. urundeuva no Sertão Paraibano. Foram usadas abelhas operárias recém emergidas de A. mellifera e formando grupos com 20 abelhas correspondendo a uma repetição do experimento. As abelhas capturadas foram colocadas em gaiolas de madeira. No trabalho utilizou o delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco tratamentos em quatro repetições. No grupo controle (T0) receberam água e a pasta-candi como alimento, os grupos experimentais as quantidades de pólen incorporado na dieta alimentar foram nas concentrações de 0,25%, 0,50%, 0,75% e 1,00%, em relação a 10g da pasta-candi. O levantamento da quantidade de abelhas mortas foi registrado diariamente. A toxicidade do pólen de M. urundeuva foi medida pelo período até alcançar a mortalidade total nas abelhas na gaiola (PMTG), índice de mortalidade (IM) e pelo tempo médio de mortalidade (TMM) das abelhas confinadas. Observou-se redução na sobrevivência das abelhas A. mellifera com a utilização da dieta alimentar contendo concentrações de pólen de M. urundeuva, sendo o tratamento com maior concentração de pólen apresentou a menor curva de sobrevivência sugerindo que existe um potencial tóxico do pólen de Aroeira sobre as operárias de A. mellífera mantidas em condições de confinamento em laboratório.