Estresse ocupacional em bancários do alto sertão paraibano.

• Autor(a) principal: FERNANDES, Danielly Lacerda.
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9665
• topic: Doenças ocupacionais; Estresse; Bancários; Occupational diseases; Stress; Enfermagem.

As doenças decorrentes dos trabalhos são problemas de saúde que atingem as pessoas advindas de sua atividade laboral. E o estresse ocupacional vem acometendo os trabalhadores com grande frequência. Objetivo: Avaliar o nível de estresse entre trabalhadores bancários do Alto sertão da Paraíba. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, de campo e a natureza dos dados é quantitativa, desenvolvido em um banco localizado na cidade de Cajazeiras-PB. A população do estudo foi formada por 35 funcionários. A amostra por sua vez, foi composta por 22 profissionais que atendiam aos critérios de inclusão no estudo. Os dados foram coletados através de um questionário sóciodemográfico e o Inventário de Sintomas de Stress para adultos de Lipp (ISSL), e analisados no Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Resultados e Discussão: traçou-se um perfil de bancários predominantemente do sexo masculino (63,6%), com idades entre 20 e 40 anos (72,7%), casados (54,5%), com filhos (72,7), 68,2% são graduados, trabalham no banco entre 1 e 5 anos (50%), trabalham mais de 6 horas diárias (59,1%), 81,8% declaram ter a atividade bancária de forma exclusiva, 81,8% trabalham mais de 30 horas semanais, 77,3% consideram o trabalho estressante, 86,4% nunca teve afastamento do trabalho por estresse, 54,5% avaliaram a qualidade do atendimento como boa, tem um salário entre 4 à 6 salários mínimos (40,9%), possuem dois ou três dependentes (40,9%). Identificou que 31,8% encontram-se estressados, sendo que 27,3% encontram-se na fase de resistência e 4,5% exaustão. Conclusão: A empresa deve proporcionar um ambiente organizacional com resolução de problemas, com incentivos, trabalhos permanentes com ênfase na prevenção do estresse ocupacional, relações interpessoais, com o objetivo de intensificar a humanização no trabalho, para tentar minimizar a lacuna causada pelo estresse uma vez que este determina um alto preço em termos psicológicos, físicos e organizacionais.