Efeito dos diferentes níveis de energia e proteína sobre parâmetros fisiológicos de frangos de corte.
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24158 |
Resumo: | Um dos maiores desafios para a produção de frangos de corte no Brasil são os fatores ambientais e sua influência sobre a produtividade. É necessário fornecer aos animais um ambiente e uma nutrição adequada, para estes apresentarem seu real potencial genético e zootécnico. Como uma alternativa para evitar o desconforto térmico, surge à manipulação de proteína e energia das dietas. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes níveis de energia e proteína sobre parâmetros fisiológicos e gradientes térmicos de frangos de corte machos no semiárido paraibano. No estudo foram utilizados 450 frangos de corte, com um dia de vida, criados durante três fases de criação: inicial (07 a 21 dias), crescimento (22 a 35 dias), final (36 a 42 dias). As aves foram distribuídas em um delineamento inteiramente ao acaso, com arranjo fatorial 3x3, sendo três níveis de energia e tês níveis de proteína : 2950, 3000, 3050kcal/EM e 19,8, 20,8 e 21,8 % PB na fase inicial; 3050, 3100, 3150 kcal/EM e 18,5, 19,5 e 20,5 % PB na fase de crescimento e; 3100, 3150, 3200 com 17, 18 e 19 % PB na fase final, totalizando nove parcelas experimentais, com cinco repetições e dez animais por parcela.Os dados ambientais temperatura do ar (TA), umidade relativa (UR), temperatura do globo negro (TGN) e temperatura do ponto de orvalho (TPO) foram obtidos às 09:00 e 15:00 horas, para os turnos da manhã e tarde respectivamente. Os parâmetros fisiológicos foram obtidos nos mesmos horários dos dados ambientais. Na fase inicial, houve efeito significativo (P<0,05) para frequência respiratória entre os níveis de energia, 3000 e 3050 sendo a maior média observada para o nível de 3000, também houve diferença entre turnos manhã e tarde, para temperatura superficial, com maior média no turno da tarde, e gradientes térmicos com maiores médias para o turno da manhã. Na fase de crescimento houve diferença entre turnos para frequência respiratória e temperatura superficial, sendo as maiores médias para o turno da tarde e para gradiente térmico TCTS com maior média no turno da manhã. Na fase final para a FR, houve efeito (P<0,05) dos níveis de energia, sendo as maiores médias observadas para os níveis de 3100 e 3150 Kcal/Kg de EM, além disso, gradientes térmicos TCTS e TSTA apresentaram diferença com maiores médias encontradas no turno da manhã e temperatura superficial (TS) com maior média encontrado no turno da tarde. Recomenda-se para fase inicial 2900 kcal/kg de energia metabolizável e 19,8 % de proteína bruta. Para fase de crescimento 2950 kcal/kg de EM e 18,5% de PB. Na fase final 3200 kcal/kg de EM e 19% de PB. |
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Efeito dos diferentes níveis de energia e proteína sobre parâmetros fisiológicos de frangos de corte.Effect of different levels of energy and protein on physiological parameters of broilers.Frangos de corteAvicultura de corteParâmetros fisiológicos - frango de corteNível de proteína - frango de corteNível de energia - frango de corteProteína - frango de corteEstresse calórico - frangosNutrição de avesTermografiaFazenda Experimental NUPEÁRIDO - CSTR UFCGBroilersCut poultryPhysiological parameters - broiler chickenProtein level - broiler chickenEnergy level - broiler chickenProtein - broiler chickenHeat stress - chickensPoultry nutritionThermographyNUPEÁRIDO Experimental Farm - CSTR UFCGMedicina VeterináriaUm dos maiores desafios para a produção de frangos de corte no Brasil são os fatores ambientais e sua influência sobre a produtividade. É necessário fornecer aos animais um ambiente e uma nutrição adequada, para estes apresentarem seu real potencial genético e zootécnico. Como uma alternativa para evitar o desconforto térmico, surge à manipulação de proteína e energia das dietas. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes níveis de energia e proteína sobre parâmetros fisiológicos e gradientes térmicos de frangos de corte machos no semiárido paraibano. No estudo foram utilizados 450 frangos de corte, com um dia de vida, criados durante três fases de criação: inicial (07 a 21 dias), crescimento (22 a 35 dias), final (36 a 42 dias). As aves foram distribuídas em um delineamento inteiramente ao acaso, com arranjo fatorial 3x3, sendo três níveis de energia e tês níveis de proteína : 2950, 3000, 3050kcal/EM e 19,8, 20,8 e 21,8 % PB na fase inicial; 3050, 3100, 3150 kcal/EM e 18,5, 19,5 e 20,5 % PB na fase de crescimento e; 3100, 3150, 3200 com 17, 18 e 19 % PB na fase final, totalizando nove parcelas experimentais, com cinco repetições e dez animais por parcela.Os dados ambientais temperatura do ar (TA), umidade relativa (UR), temperatura do globo negro (TGN) e temperatura do ponto de orvalho (TPO) foram obtidos às 09:00 e 15:00 horas, para os turnos da manhã e tarde respectivamente. Os parâmetros fisiológicos foram obtidos nos mesmos horários dos dados ambientais. Na fase inicial, houve efeito significativo (P<0,05) para frequência respiratória entre os níveis de energia, 3000 e 3050 sendo a maior média observada para o nível de 3000, também houve diferença entre turnos manhã e tarde, para temperatura superficial, com maior média no turno da tarde, e gradientes térmicos com maiores médias para o turno da manhã. Na fase de crescimento houve diferença entre turnos para frequência respiratória e temperatura superficial, sendo as maiores médias para o turno da tarde e para gradiente térmico TCTS com maior média no turno da manhã. Na fase final para a FR, houve efeito (P<0,05) dos níveis de energia, sendo as maiores médias observadas para os níveis de 3100 e 3150 Kcal/Kg de EM, além disso, gradientes térmicos TCTS e TSTA apresentaram diferença com maiores médias encontradas no turno da manhã e temperatura superficial (TS) com maior média encontrado no turno da tarde. Recomenda-se para fase inicial 2900 kcal/kg de energia metabolizável e 19,8 % de proteína bruta. Para fase de crescimento 2950 kcal/kg de EM e 18,5% de PB. Na fase final 3200 kcal/kg de EM e 19% de PB.Effect of different levels of energy and protein on physiological parameters of broilers. One of the biggest challenges for the production of broilers in Brazil are environmental factors and their influence on productivity. It is necessary to provide the animals with an environment and adequate nutrition, so they present their actual genetic and livestock potential. As an alternative to avoid thermal discomfort comes to manipulation of protein and energy diets. Therefore, the objective of this study was to evaluate different levels of energy and protein on physiological parameters and thermal gradients of broilers in the semi-arid Paraiba. In the study they were used 450 broiler chickens one day of life, created during three phases of creation: early (07-21 days), growth (22-35 days), late (36-42 days). The birds were distributed in a completely randomized design with a 3x3 factorial arrangement, with three power levels and tees protein levels: 2950, 3000, 3050kcal / MS and 19.8, 20.8 and 21.8% CP in phase initial; 3050, 3100, 3150 kcal / MS and 18.5, 19.5 and 20.5% CP in the growth phase and; 3100, 3150, 3200 17, 18 and 19% CP in the final phase, a total of nine experimental plots with five replications and ten animals per plot. Environmental data air temperature (AT), relative humidity (RH), temperature of the black globe (TBG) and dew point temperature (DPT) were obtained at 09:00 and 15:00 for the morning shift and hours respectively. The physiological parameters were obtained at the same times of environmental data. In the initial phase, there was a significant effect (P <0.05) for respiratory rate between energy levels, 3000 and 3050 being the highest average observed for the level of 3000, there was also a difference between morning and afternoon shifts to surface temperature, with the highest average in the afternoon, and thermal gradients with higher averages for the morning shift. In the growth phase was no difference between shifts for breathing rate and skin temperature, and the highest average for the afternoon shift and thermal gradient TCTS with the highest average in the morning shift. In the final phase for RF, was no effect (P <0.05) energy levels, with the highest average observed for 3100 levels and 3150 Kcal / Kg of MS also TCTS TSTA and thermal gradients showed differences with larger averages found in the morning shift and surface temperature (TS) with the highest average found in the afternoon. It is recommended for the initial phase 2,900 kcal ME / kg of metabolizable energy and 19.8% crude protein. For growing 2950 kcal / kg ME and 18.5% CP. In the final phase 3200 kcal / kg ME and 19% CP.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTRUFCGBRANDÃO, Patrícia Araújo.BRANDÃO, P. A.http://lattes.cnpq.br/9759098601525796PEREIRA FILHO, José Morais.PEREIRA FILHO, J. M.SOUZA, Bonifácio Benício de.SOUZA, B. B.LIRA, Thiago Alves.2016-072022-03-28T12:17:01Z2022-03-282022-03-28T12:17:01Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24158LIRA, Thiago Alves. Efeito dos diferentes níveis de energia e proteína sobre parâmetros fisiológicos de frangos de corte. 2016. 38f. Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia), Curso de Bacharelado em Medicina Veterinária, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande - Patos - Paraíba - Brasil, 2016. 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Um dos maiores desafios para a produção de frangos de corte no Brasil são os fatores ambientais e sua influência sobre a produtividade. É necessário fornecer aos animais um ambiente e uma nutrição adequada, para estes apresentarem seu real potencial genético e zootécnico. Como uma alternativa para evitar o desconforto térmico, surge à manipulação de proteína e energia das dietas. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes níveis de energia e proteína sobre parâmetros fisiológicos e gradientes térmicos de frangos de corte machos no semiárido paraibano. No estudo foram utilizados 450 frangos de corte, com um dia de vida, criados durante três fases de criação: inicial (07 a 21 dias), crescimento (22 a 35 dias), final (36 a 42 dias). As aves foram distribuídas em um delineamento inteiramente ao acaso, com arranjo fatorial 3x3, sendo três níveis de energia e tês níveis de proteína : 2950, 3000, 3050kcal/EM e 19,8, 20,8 e 21,8 % PB na fase inicial; 3050, 3100, 3150 kcal/EM e 18,5, 19,5 e 20,5 % PB na fase de crescimento e; 3100, 3150, 3200 com 17, 18 e 19 % PB na fase final, totalizando nove parcelas experimentais, com cinco repetições e dez animais por parcela.Os dados ambientais temperatura do ar (TA), umidade relativa (UR), temperatura do globo negro (TGN) e temperatura do ponto de orvalho (TPO) foram obtidos às 09:00 e 15:00 horas, para os turnos da manhã e tarde respectivamente. Os parâmetros fisiológicos foram obtidos nos mesmos horários dos dados ambientais. Na fase inicial, houve efeito significativo (P<0,05) para frequência respiratória entre os níveis de energia, 3000 e 3050 sendo a maior média observada para o nível de 3000, também houve diferença entre turnos manhã e tarde, para temperatura superficial, com maior média no turno da tarde, e gradientes térmicos com maiores médias para o turno da manhã. Na fase de crescimento houve diferença entre turnos para frequência respiratória e temperatura superficial, sendo as maiores médias para o turno da tarde e para gradiente térmico TCTS com maior média no turno da manhã. Na fase final para a FR, houve efeito (P<0,05) dos níveis de energia, sendo as maiores médias observadas para os níveis de 3100 e 3150 Kcal/Kg de EM, além disso, gradientes térmicos TCTS e TSTA apresentaram diferença com maiores médias encontradas no turno da manhã e temperatura superficial (TS) com maior média encontrado no turno da tarde. Recomenda-se para fase inicial 2900 kcal/kg de energia metabolizável e 19,8 % de proteína bruta. Para fase de crescimento 2950 kcal/kg de EM e 18,5% de PB. Na fase final 3200 kcal/kg de EM e 19% de PB. |
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