Carnaubeira como fonte de matéria prima em vários setores da economia e ambiente.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOUZA NETO, Simpliciano Eustaquilino de.
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: SILVA, Valneide Rodrigues da.
Tipo de documento: Livro
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29558
Resumo: Este livro e fruto de conhecimentos e manipulação ha mais de 50 anos, começando com os avos matemos do autor, o e empresário HONÓRIO ONOFRE DA FONSECA, (in memória). Nos anos sessenta, o autor conviveu a maior parte da décta em companhia dos mesmos, na zona rural no vale do Açu, RN, presenciou durante vários anos a forma de como explorar esta palmeira, com a coleta árdua de suas folhas, através do Sr. HONORIO, que todos os anos compravam os carnaubais (termo usado pelos os habitantes da região para o coletivo de Cambuba) dos agricultores do vale do Açu, entre os meses de julho e fevereiro que cumina com o período de estiagem na maior parte do nordeste. Sobre a planta da vida, a CARNAUBEIRA e com o objetivo de conhecermos as inúmeras utilidades desta palmeira em todos os seguimentos de nosso cotidiano, como na Construção Civil, Construção Rural, Arquitetura, Artesanato, Design, cosméticos e muitos outros, usando a madeira, a palha e a cera como matéria prima, procuramos buscar o máximo de informações sobre a mesma. A Carnaubeira (Copemicia prunifera) e uma arvore pertencente a família das palmeiras, planta de grande beleza, tanto pelo porte como pela fronde. Com aho potencial paisagístico a camauba confere, ao cenário local, uma aparência distinta, devido ao seu tamanho e ao fato de que elas crescem em aglomerados uniformes. Seu nome, “camauba”, vem da língua indígena tupi e significa, literalmente, “arvore que arranha”. A resistência e a longevidade da camauba sempre foram motivo de orgulho e satisfação para os residentes dos sertões do interior. Sir Humboldt, famoso naturalista, chamou-a de “a árvore da vida”. As mais altas camaubeiras atingem 15m de altura; sua copa e formada de leques, o tronco é parcialmente coberto por uma base de sulcos, em forma de hélice; possui numerosas flores extremamente pequenas e frutos ovoides, com cerca de 3 cm de comprimento. As maiores populares se concentram nos Estados do Piaui e Ceara, sempre nos vales dos rios e terrenos arenosos e mal drenados. A principal razão da alta concentração da planta nesses estados é a baixa taxa de chuvas, haja vista que a mesma possui uma casca de cera necessária para manter a umidade, impedindo a evaporação da água pelo sol tropical. Intimamente adaptada ao seu “habitat”, a camauba e uma planta de grande longevidade (presume-se que viva ate 200 anos), capaz de viver por longas estações secas, sem qualquer inconveniência aparente.
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