Elaboração de produto farináceo a partir de resíduos de frutas.

• Autor(a) principal: SOUSA, Ana Paula Moisés de.
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: DANTAS, Danilo Lima., MACEDO, Antônio Daniel Buriti de., CAVALCANTE, Larissa Costa., CAMPOS, Ana Regina Nascimento.
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33470
• topic: Resíduos de frutas; Produtos farináceo; Aproveitamento de resíduo de frutas; Subproduto; Hortifruti Cheiro Verde - Nova Floresta - PB; Casca de abacaxi; Casca de banana; Sementes de acerola; Casca de acerola; Fruit waste; Farinaceous products; Use of fruit waste; Byproduct; Pineapple peel; Banana peel; Acerola seeds; Acerola peel; Ecologia.

O Brasil tem na indústria de fruticultura um dos maiores setores de produção vigentes no país, devido às variadas condições climáticas do país, agregado a ampla extensão territorial que favorece o constante crescimento (ABUD & NARAIN, 2009). Com o desenvolvimento desse segmento há preocupação em especial com os resíduos produzidos que usualmente são descartados e que, no entanto, apresenta grandes benefícios nutricionais (BASSETO, 2011). A produção de produtos farináceos é um método que vem cada vez mais sendo utilizado para a conservação dos benefícios nutricionais do alimento e permitindo que a durabilidade do alimento seja maior do que em comparação ao mesmo produto in natura. Santana et al. (2008) destacam que os farináceos de frutas em relação aos de cereais possuem vantagens: uma maior conservação e concentração dos valores nutricionais, um menor tempo de secagem, diferenciadas propriedades químicas e físicas, o que permite uma ampla aplicação e diferenciadas formas de usos. Dentre os inúmeros métodos que permitem a secagem e a consequente produção de farináceos destaca- se o uso de estufa, na qual permite uma secagem relativamente mais completa dos rejeitos, favorecendo com isso a formação de uma alimento com uma menor atividade de água e umidade (CLEMENTE, 2014) e forno micro-ondas (FMO), esse último apresenta como princípio o aquecimento por micro-ondas promovendo um campo eletromagnético que interage com o material como um todo, facilitando a secagem do material e favorecendo um melhor transporte de água (DANTAS et al., 2017). Partindo desse pressuposto, o presente trabalho apresenta como objetivo analisar as propriedades físicas e químicas dos resíduos de frutas in natura e também do produto farináceo obtido a partir do uso da estufa e do forno micro-ondas.