Aproveitamento tecnológico da casca de jaca para produção de farináceo.

• Autor(a) principal: SOUSA, Ana Paula Moisés de.
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: COSTA, Jaciara Dantas., SANTANA, Renato Alexandre Costa de., GOMES, Josivanda Palmeira., CAMPOS, Ana Regina Nascimento.
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33556
• topic: Casca de jaca; Farináceo - casca de jaca; Resíduo orgânico; Jaca - aproveitamento da casca; Jackfruit peel; Farinaceous - jackfruit peel; Organic waste; Jackfruit - use of the peel; Ecologia.

A jaca é uma fruta de sabor adocicado e odor característico, rica em carboidratos, minerais e vitaminas, agregando um alto potencial nutricional para o consumo in natura ou processada (OLIVEIRA et al., 2011). No entanto, verifica-se um grande desperdício, uma vez que a casca, eixo central, pívide e sementes são consideradas resíduos, correspondendo em volume a mais de 70% da matéria-prima e são, quase sempre, descartados (SOUSA, 2016). Assim, a utilização de resíduos agroindustriais passou a ser material de interesse científico para o desenvolvimento de novos produtos. A demanda no que se refere ao aproveitamento integral da fruta combinada à preocupação com o meio ambiente do ponto de vista ecológico, sustentável e econômico, torna viável o aproveitamento dos resíduos de jaca para o desenvolvimento e a produção de farinhas através de forno de micro-ondas (FMO), gerando novos produtos para o consumo. A utilização de FMO é vantajosa, pois diminui o tempo de secagem, melhora a aparência e qualidade, sem alterar a composição química e funcional do produto final. Devido à importância, a alta disponibilidade desse fruto no Nordeste e a tentativa de minimizar os desperdícios da produção e industrialização da jaca, o objetivo deste trabalho foi elaborar um produto farináceo a partir da casca de jaca em FMO, visando seu uso em produtos alimentícios, sendo uma alternativa viável para o bom emprego deste material e, consequentemente, menor geração de resíduos. Realizou-se a caracterização física e química do fruto, mapeamento térmico e calibração da potência real de trabalho do FMO. Após realização de testes preliminares, fixou-se uma rampa de aquecimento para a obtenção da farinha.