Produção e avaliação de farinhas de feijões germinados.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28172 |
Resumo: | Como alimento básico da dieta brasileira, o feijão é fonte importante de nutrientes, com destaque para carboidratos e proteínas, além de minerais, vitaminas e fibras. Como estratégia para criação de novos produtos, com características sensoriais diversas e perfil nutricional que privilegia elementos considerados benéficos para a saúde, tem-se estudado o efeito da germinação sobre os grãos consumidos tradicionalmente, obtendo-se resultados promissores, com ênfase na síntese de compostos bioativos. O feijão, ao passar pelo processo de germinação, sofre transformações químicas que alteram suas características nutricionais, criando-se um novo produto, que pode ser consumido diretamente ou utilizado para compor misturas, de forma mais simples na forma de farinhas. O trabalho foi realizado com o objetivo de se estudar o efeito da germinação sobre quatro variedades de feijão Phaseolus e um Vigna, determinando a composição química e os bioativos das amostras antes e após secagem, além das propriedades tecnológicas das farinhas obtidas. A germinação foi estudada por meio da cinética, acompanhando-se a composição das amostras em intervalos de 24 horas, até um total de 96 horas. Os feijões germinados foram submetidos a secagens nas temperaturas de 60, 70 e 80 °C, determinando-se as cinéticas de secagem com ajustes pelos modelos de Aproximação da Difusão, Dois Termos, Exponencial de Dois Termos, Henderson e Pabis, Henderson e Pabis modificado, Logistic, Newton, Page, Thompson e Verna. Após secagem, as farinhas com melhores valores de proteínas e compostos fenólicos foram avaliadas quanto ao perfil de minerais e submetidas a cinética de degradação de compostos fenólicos nas temperaturas de 15, 25 e 35ºC. A germinação aumentou o teor de água, atividade de água, acidez, proteínas e compostos fenólicos dos feijões e diminuiu o teor de lipídeos e de açúcares totais. Todos os modelos matemáticos testados nos feijões germinados proporcionaram bons ajustes aos dados experimentais, destacando-se o modelo de Dois Termos para o feijão Branco; Page para o feijão Caupi e o modelo Aproximação da Difusão para os feijões Carioca, Gordo e Preto, apresentando os maiores R², menores DQM e χ². A cinética de degradação de compostos fenólicos demonstrou efeito da temperatura, havendo maiores reduções com o aumento da temperatura. |
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Produção e avaliação de farinhas de feijões germinados.Production and evaluation of germinated bean flours.Processamento e armazenamento de produtos agrícolasProcessing and storage of agricultural productsFarinha de feijão germinadoSprouted bean flourFeijão germinado - farinhaSprouted beans - flourCinética de germinação - sementes de feijãoGermination kinetics - bean seedsSementes de feijãoBean seedsCinética de degradação de compostos fenólicosDegradation kinetics of phenolic compoundscaracterização físico-química - feijõesphysical-chemical characterization - beansEngenharia de AgrícolaComo alimento básico da dieta brasileira, o feijão é fonte importante de nutrientes, com destaque para carboidratos e proteínas, além de minerais, vitaminas e fibras. Como estratégia para criação de novos produtos, com características sensoriais diversas e perfil nutricional que privilegia elementos considerados benéficos para a saúde, tem-se estudado o efeito da germinação sobre os grãos consumidos tradicionalmente, obtendo-se resultados promissores, com ênfase na síntese de compostos bioativos. O feijão, ao passar pelo processo de germinação, sofre transformações químicas que alteram suas características nutricionais, criando-se um novo produto, que pode ser consumido diretamente ou utilizado para compor misturas, de forma mais simples na forma de farinhas. O trabalho foi realizado com o objetivo de se estudar o efeito da germinação sobre quatro variedades de feijão Phaseolus e um Vigna, determinando a composição química e os bioativos das amostras antes e após secagem, além das propriedades tecnológicas das farinhas obtidas. A germinação foi estudada por meio da cinética, acompanhando-se a composição das amostras em intervalos de 24 horas, até um total de 96 horas. Os feijões germinados foram submetidos a secagens nas temperaturas de 60, 70 e 80 °C, determinando-se as cinéticas de secagem com ajustes pelos modelos de Aproximação da Difusão, Dois Termos, Exponencial de Dois Termos, Henderson e Pabis, Henderson e Pabis modificado, Logistic, Newton, Page, Thompson e Verna. Após secagem, as farinhas com melhores valores de proteínas e compostos fenólicos foram avaliadas quanto ao perfil de minerais e submetidas a cinética de degradação de compostos fenólicos nas temperaturas de 15, 25 e 35ºC. A germinação aumentou o teor de água, atividade de água, acidez, proteínas e compostos fenólicos dos feijões e diminuiu o teor de lipídeos e de açúcares totais. Todos os modelos matemáticos testados nos feijões germinados proporcionaram bons ajustes aos dados experimentais, destacando-se o modelo de Dois Termos para o feijão Branco; Page para o feijão Caupi e o modelo Aproximação da Difusão para os feijões Carioca, Gordo e Preto, apresentando os maiores R², menores DQM e χ². A cinética de degradação de compostos fenólicos demonstrou efeito da temperatura, havendo maiores reduções com o aumento da temperatura.As a staple of the Brazilian diet, beans are an important source of nutrients, especially carbohydrates and proteins, in addition to minerals, vitamins and fibers. As a strategy for creating new products, with different sensory characteristics and nutritional profile that favors elements considered beneficial to health, the effect of germination on grains traditionally consumed has been studied, obtaining promising results, with emphasis on the synthesis of compounds bioactive. The bean, when going through the germination process, undergoes chemical transformations that alter its nutritional characteristics, creating a new product, which can be consumed directly or used to compose mixtures, in a simpler form in the form of flour. The work was carried out with the objective of studying the effect of germination on four varieties of Phaseolus beans and one Vigna bean, determining the chemical composition and bioactives of the samples before and after drying, in addition to the technological properties of the flours obtained. Germination was studied by means of kinetics, following the composition of the samples at intervals of 24 hours, up to a total of 96 hours. The germinated beans were subjected to drying at temperatures of 60, 70 and 80 °C, with drying kinetics determined with adjustments by the Diffusion Approximation, Two Terms, Two Terms Exponential, Henderson and Pabis, Henderson and modified Pabis models , Logistic, Newton, Page, Thompson and Verna. After drying, flours with the best values of proteins and phenolic compounds were evaluated for mineral profile and subjected to the degradation kinetics of phenolic compounds at temperatures of 15, 25 and 35ºC. Germination increased the water content, water activity, acidity, proteins and phenolic compounds of the beans and decreased the content of lipids and total sugars. All mathematical models tested on the sprouted beans provided good adjustments to the experimental data, highlighting the Two Terms model for White beans; Page for Caupi beans and the Diffusion Approximation model for Carioca, Gordo and Preto beans, with the highest R², lowest DQM and χ². The degradation kinetics of phenolic compounds showed an effect of temperature, with greater reductions with increasing temperature.CapesUniversidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRNPÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLAUFCGQUEIROZ, Alexandre José de Melo.QUEIROZ, A. J. 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Como alimento básico da dieta brasileira, o feijão é fonte importante de nutrientes, com destaque para carboidratos e proteínas, além de minerais, vitaminas e fibras. Como estratégia para criação de novos produtos, com características sensoriais diversas e perfil nutricional que privilegia elementos considerados benéficos para a saúde, tem-se estudado o efeito da germinação sobre os grãos consumidos tradicionalmente, obtendo-se resultados promissores, com ênfase na síntese de compostos bioativos. O feijão, ao passar pelo processo de germinação, sofre transformações químicas que alteram suas características nutricionais, criando-se um novo produto, que pode ser consumido diretamente ou utilizado para compor misturas, de forma mais simples na forma de farinhas. O trabalho foi realizado com o objetivo de se estudar o efeito da germinação sobre quatro variedades de feijão Phaseolus e um Vigna, determinando a composição química e os bioativos das amostras antes e após secagem, além das propriedades tecnológicas das farinhas obtidas. A germinação foi estudada por meio da cinética, acompanhando-se a composição das amostras em intervalos de 24 horas, até um total de 96 horas. Os feijões germinados foram submetidos a secagens nas temperaturas de 60, 70 e 80 °C, determinando-se as cinéticas de secagem com ajustes pelos modelos de Aproximação da Difusão, Dois Termos, Exponencial de Dois Termos, Henderson e Pabis, Henderson e Pabis modificado, Logistic, Newton, Page, Thompson e Verna. Após secagem, as farinhas com melhores valores de proteínas e compostos fenólicos foram avaliadas quanto ao perfil de minerais e submetidas a cinética de degradação de compostos fenólicos nas temperaturas de 15, 25 e 35ºC. A germinação aumentou o teor de água, atividade de água, acidez, proteínas e compostos fenólicos dos feijões e diminuiu o teor de lipídeos e de açúcares totais. Todos os modelos matemáticos testados nos feijões germinados proporcionaram bons ajustes aos dados experimentais, destacando-se o modelo de Dois Termos para o feijão Branco; Page para o feijão Caupi e o modelo Aproximação da Difusão para os feijões Carioca, Gordo e Preto, apresentando os maiores R², menores DQM e χ². A cinética de degradação de compostos fenólicos demonstrou efeito da temperatura, havendo maiores reduções com o aumento da temperatura. |
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