Avaliação do resíduo agroindustrial de acerola (Malpigha sp.) na elaboração de xarope.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PINTO, Hortência Barbosa.
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: MÉLO, Beatriz Cavalcanti Amorim de., OLIVEIRA, Fernanda Granja da Silva., BRITO, Ana Júlia Araújo de., VIEIRA NETO, João de Mélo.
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33561
Resumo: Todos os anos, milhares de toneladas de resíduos agroindustriais são gerados no processamento de matérias-primas de diversas culturas. Adicionalmente, no Brasil, há ainda um grande desperdício de frutas, provocando grande perda de recursos naturais, financeiros e oportunidades sem nenhuma perspectiva de retorno (BORGES, 2001; CAVALCANTI, 2010). Por conta disso, o estudo do aproveitamento de resíduos nos últimos anos tem se intensificado, especialmente os agroindustriais tais como polpa de frutos, resíduos de frutas, bagaço de mandioca, farelo de soja, bagaço de cana-de-açúcar, etc. Várias aplicações têm sido dadas a estes resíduos, principalmente para o desenvolvimento de novos alimentos e sua utilização como matéria-prima de diversos processos biotecnológicos, inclusive o fornecimento de materiais essenciais para a indústria, como a pectina encontradas nas cascas de laranja, limão e maçã (OLIVEIRA et al., 2002). A produção de larga escala da acerola (Malpighia sp.) tem ganhado grande destaque, com produtividade em média dos pomares brasileiros de 29,65 toneladas por hectare ao ano, sendo utilizada para vários fins, como consumo in natura, produção de polpas, geleias, compotas (AGRINUAL, 2010; MARQUES, 2013; AGUIAR et al., 2010). Atualmente, os resíduos do processamento da acerola representam 40% do volume de produção, e grande parte deste resíduo não tem aplicação, gerando contaminação ambiental originada do tratamento inadequado, como queima a céu aberto, descarte ou enterro desses resíduos. Desta forma, o aproveitamento desses resíduos pode agregar valores nutricionais a diversos alimentos (MARQUES, 2013). A acerola é ainda considerada uma das melhores fontes naturais de vitamina C, ganhando grande importância econômica em várias regiões. Alguns compostos bioativos também são encontrados, como os compostos fenólicos, flavonoides, antocianinas e as saponinas, compostos com diversas atividades biológicas já relatadas, destacando-se a atividade antioxidante (MARQUES, 2013). Diante deste contexto, o objetivo deste trabalho foi de avaliar o resíduo agroindustrial de acerola na elaboração de um xarope com potencial antioxidante de forma a minimizar o despejo desses resíduos no ambiente e ao mesmo tempo obter um produto com potencial para ser utilizado pelos seres humanos. Para isso, foram elaborados xaropes com a farinha do resíduo de acerola e com o resíduo de acerola in natura.
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