Educação ambiental e agroecologia: interligando os conhecimentos e construindo novos paradigmas com alunos do município de Sumé - PB.

• Autor(a) principal: OLIVEIRA, Ariana da Mota.
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: LOPES, Adriano Salviano., BRITO, Micilene Silva de., LOPES, Iracy Amélia Pereira., DORNELA, Carina Seixas Maia.
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33734
• topic: Educação Ambiental e Agroecologia; Agroecologia e Educação Ambiental; Sumé - PB - Educação Ambiental; Percepção de alunos - problemas ambientais; Estudo de percepção; Extensão universitária; Escola Padre Paulo Roberto de Oliveira - Sumé - PB; Environmental Education and Agroecology; Agroecology and Environmental Education; Sumé - PB - Environmental Education; Students' perception - environmental problems; Perception study; University Extension; Padre Paulo Roberto de Oliveira School - Sumé - PB; Ecologia. Educação.

De acordo com Santos e Farias (2004), com o passar dos tempos a humanidade descobriu, conheceu, dominou e transformou a natureza aproveitando-a melhor e estabelecendo outras maneiras de vida, e consequentemente, novas necessidades surgiram e os homens criaram novas técnicas para atenderem suas necessidades, muitas decorrentes do consumo e produção. Devido a rápida transformação do ambiente, sendo ocasionada pelo homem que não obedecem às leis de conservação do meio ambiente dando prioridade as leis econômicas. Dessa forma busca-se modificar de maneira útil a matéria prima oferecida pela natureza, para o bem-estar dos indivíduos, fortalecendo a interação entre homem/natureza, contudo esse processo estimula uma relação diferenciada, já que modificamos de maneira significativa o meio onde estamos inseridos (ARESI & MANICA, 2010). Segundo Lucena et al. (2012), a utilização de práticas metodológicas (reuniões, visitas, oficinas), fortalecem o envolvimento dos membros da comunidade possibilitando a troca e construção do conhecimento. Evidenciando a importância do apoio das universidades, instituições, associações nesse processo de conscientização. Nesse sentido há necessidade de criar espaços de diálogos para esta construção. A transição agroecológica pode ser uma das formas de buscar esta mudança. Para Adorno (2001), a educação deve priorizar a experiência crítico-formativa e desenvolver os seus elementos subjetivos e objetivos para desenvolver plenamente suas potencialidades humano- formativas (desenvolvimento pleno do indivíduo, para que possa exercer sua cidadania). Seu sentido deve estar voltado para a formação de sujeitos ativos na apropriação e na elaboração do conhecimento, para a compreensão de seu papel como agentes de mudanças na realidade em que vivem e na busca da transformação. Nesta concepção, torna-se obrigatório a introdução de práticas ambientais nas escolas e nas comunidades com o intuito de despertar atitudes nas pessoas para diminuir os impactos no meio ambiente, que associe a inclusão social e possibilite boas condições ambientais e econômicas. Dessa forma a educação ambiental é uma maneira onde os indivíduos e a comunidade toma consciência e adquirem conhecimentos, valores, habilidades, determinação e experiência do meio ambiente, tornando-os assim a sociedade consciente para traçar estratégias para resolver ou minimizar os problemas ambientais (DIAS, 20014). Nesse sentido, o trabalho tem como objetivo trabalhar a educação ambiental junto com a agroecologia de forma precisa, destacando os resíduos sólidos lançados no meio ambiente como um dos principais problemas ambientais da atualidade através da sensibilização dos educandos.