Educação ambiental e a reutilização de materiais alternativos: compartilhando práticas sustentáveis e disseminando a agroecologia em uma escola no município de Sumé - PB.

• Autor(a) principal: ABREU, Khyson Gomes.
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: SOUSA, Zilane Roberta Araujo., LOPES, Iracy Amélia Pereira., DORNELAS, Carina Seixas Maia.
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33696
• topic: Educação ambiental; Materiais alternativos - reutilização; Práticas sustentáveis; Agroecologia; Sumé - PB - Educação ambiental; Environmental education; Alternative materials - reuse; Sustainable practices; Agroecology; Sumé - PB - Environmental education; Agroecologia. Educação.

A educação ambiental representa uma importante ferramenta para despertar nossa percepção como integrantes e responsáveis pelo bem-estar ambiental. Neste sentido, esta é considerada como um importante agente de transformação para o desenvolvimento sustentável, sendo capaz de tornar, os seres humanos, indivíduos atuantes na conservação dos recursos naturais (UNESCO, 2005). Assim, surge a necessidade de aplicações de técnicas agrícolas que tenham como objetivo promover a sustentabilidade, por isso que a agroecologia é conceituada como uma ciência que tenta estudar, analisar e desenhar agroecossistemas sustentáveis, e para que isso aconteça, é necessário buscar uma interação entre as diferentes áreas e formas de conhecimento. A escola corresponde o melhor ambiente para programar a consciência de que o futuro da humanidade depende da relação estabelecida entre a natureza e o uso pelo homem dos recursos naturais disponíveis. Para isso, é necessário que, mais do que informações e conceitos, a escola se proponha a trabalhar com atitudes, com formação de valores, habilidades e procedimentos. E esse é um grande desafio para a educação. Comportamentos "ambientalmente corretos" serão aprendidos na prática do dia-a-dia na escola: gestos de solidariedade, hábitos de higiene dos diversos ambientes, conforme os preceitos do MEC (2000). O desenvolvimento da agroecologia no Brasil como ciência, prática e movimento tem gerado impactos em diferentes dimensões, como no estabelecimento de sistemas produtivos conservadores dos recursos naturais, no abastecimento da população com alimentos saudáveis e de qualidade entre outras, mas especialmente uma contribuição significativa para a reprodução socioeconômica da agricultura familiar camponesa e de comunidades tradicionais. Nesse sentido, trabalhos que busquem difundir e gerar práticas agroecológicas através de espaços de intervivência promove quebras de paradigmas, permitindo que haja sustentabilidade dos recursos naturais. De acordo com Reis (2004), a escola deve refletir o meio na qual está inserida, levando em consideração as experiências do povo que está a sua volta, a sua cultura, suas tradições. Também deve explorar as possibilidades de extrapolar ou redimensionar os conhecimentos, buscando formar pessoas preocupadas com o desenvolvimento das comunidades. Assim, o presente trabalho objetiva trabalhar com a sensibilização de jovens enfatizando as práticas agroecológicas, qualificar e acompanhar jovens estudantes do ensino fundamental, para que possam atuar como membros de redes de construção do conhecimento agroecológico, na região do cariri paraibano, como também Promover o desenvolvimento social-sustentável de jovens estudantes do ensino fundamental na região do cariri paraibano, sendo assim visando a concepção dos estudantes em questão do lixo, e reutilização de materiais alternativos, como um dos principais fatores para reverter impactos ambientais.