Propagação assexuada da serigueleira com diferentes comprimentos de estacas.

• Autor(a) principal: SILVA, Eldamilson Gomes da.
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/26800
• topic: Seriguela; Spondias purpurea L.; Seriguela - reprodução sexuada; Seriguela - reprodução assexuada; Seriguela - estaquia; Seriguela - reproduction sexual; Seriguela - asexual reproduction; Seriguela - cuttings; Seriguela - reproducción sexual; Seriguela - reproducción asexual; Seriguela - esquejes; Ciências Biológicas

A seriguela (Spondias purpurea L.) é uma árvore decídua e frutífera nativa da América Central e de fácil adaptação a climas tropicais, áridos e semiáridos, e com isso, se espalhou por vários países da América do Sul. No Brasil, é costumeiramente encontrada em regiões como Norte, Nordeste e Sudeste. A sua reprodução ocorre por via sexual em populações silvestres, e por via assexuada em populações cultivadas. Na reprodução assexuada, é comumente utilizado estacas grandes, plantadas de modo direto no campo. No entanto, essa prática apresenta algumas dificuldades, como a demora do enraizamento e formação da copa na nova planta. É necessário que esses problemas sejam superados para que se obtenha o sucesso reprodutivo. Em causa disso, o presente trabalho teve como objetivo analisar o desempenho de plantas de seriguela implantadas através do método da estaquia. A pesquisa de campo foi conduzida no município de Jaçanã, RN, no sítio Chã da Bolandeira, no período de julho de 2021 a junho de 2022, dando continuidade as análises de variância do experimento, implantado há um ano atrás. Foi adotado delineamento experimental em blocos casualizados, distribuídos em quatro blocos, cada um com 20 estacas diferentes, chegando-se assim ao total de 80 plantas. Os tratamentos testados foram distribuídos por todo o experimento, onde cada tratamento tinham estacas de diferentes estaturas, ficando da seguinte maneira: T1-0,4m; T2-0,6m; T3-0,8m; T4-1,0m; T5-1,2m. Em relação às características da planta foram analisadas: comprimento dos ramos, diâmetro do caule e a ocorrência de danos causados por pragas na plantação. Os resultados demostraram que as estacas maiores dos tratamentos T4 e T5 foram as de melhores valores numéricos em todas as variáveis estudadas. A pesquisa mostrou que os insetos que mais assolaram o experimento foram os cupins, onde chegaram a acometer 30% das plantas do experimento.