As RE-elaborações da ciranda na cidade: cotidiano e modernidade vivenciados na roda de ciranda em Pernambuco.
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
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Resumo: | O presente trabalho visa refletir sobre as transformações empreendidas a partir do processo de urbanização e industrialização da cidade do Recife, enunciadas pelos cirandeiros em uma dança de roda denominada ciranda, no período de1950 a 1970. A ciranda foi categorizada pelos estudiosos como sendo uma manifestação folclórica e ―pertencente‖ aos populares, sendo seus participantes – trabalhadores rurais, pescadores de mangue e de mar, operários de construção não especializados e biscateiros. Nas décadas de 1940 e 1950, o ambiente em que se configurava a ciranda restringia-se aos locais populares como as beiras de praia, os terreiros de bodega e pontas de rua. Nesse trabalho, analisamos de que forma as transformações urbanas e industriais que atravessavam a cidade, interferiram na composição da ciranda, sobretudo a partir da década de 70, quando a manifestação começou a se popularizar entre a classe média, sendo deslocada para locais turísticos do Recife. A ciranda metamorfoseou-se, apresentando-se com modificações e transformando-se em um espetáculo no calendário turístico da cidade, principalmente para parte dos residentes na região metropolitana do Recife, que se deslocava para o litoral norte em busca de um divertimento alternativo, como representava no período, cirandar a beira-mar. Desse modo, pretendemos compreender como os cirandeiros, indivíduos que faziam parte da ciranda, interagiram com as transformações que permeavam a cidade, constituída de sistemas de símbolos que articulam significados os quais são construídos dentro de um grupo-tempo-espaço. Discutiremos quais as formas que a ciranda foi apropriada por diferentes atores sociais que a vivenciaram de formas diversas, através das transformações que adentraram nos seus ambientes, modificando-a pouco a pouco, desde as letras, os instrumentos, as coreografias (passos) até a configuração espacial dos mestres cirandeiros. O escopo da pesquisa foram às várias fontes documentais, buscando um diálogo polifônico e plural nos documentos. Percorremos na construção dessa trama histórica, desde os periódicos a história oral, fontes que nos permitiram compreender como uma manifestação ―popular‖ que nos seus inícios, era vivenciada em locais simples, e pelo homem ordinário de que fala Michel de Certeau, tornou-se também um programa da classe média recifense. |
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O presente trabalho visa refletir sobre as transformações empreendidas a partir do processo de urbanização e industrialização da cidade do Recife, enunciadas pelos cirandeiros em uma dança de roda denominada ciranda, no período de1950 a 1970. A ciranda foi categorizada pelos estudiosos como sendo uma manifestação folclórica e ―pertencente‖ aos populares, sendo seus participantes – trabalhadores rurais, pescadores de mangue e de mar, operários de construção não especializados e biscateiros. Nas décadas de 1940 e 1950, o ambiente em que se configurava a ciranda restringia-se aos locais populares como as beiras de praia, os terreiros de bodega e pontas de rua. Nesse trabalho, analisamos de que forma as transformações urbanas e industriais que atravessavam a cidade, interferiram na composição da ciranda, sobretudo a partir da década de 70, quando a manifestação começou a se popularizar entre a classe média, sendo deslocada para locais turísticos do Recife. A ciranda metamorfoseou-se, apresentando-se com modificações e transformando-se em um espetáculo no calendário turístico da cidade, principalmente para parte dos residentes na região metropolitana do Recife, que se deslocava para o litoral norte em busca de um divertimento alternativo, como representava no período, cirandar a beira-mar. Desse modo, pretendemos compreender como os cirandeiros, indivíduos que faziam parte da ciranda, interagiram com as transformações que permeavam a cidade, constituída de sistemas de símbolos que articulam significados os quais são construídos dentro de um grupo-tempo-espaço. Discutiremos quais as formas que a ciranda foi apropriada por diferentes atores sociais que a vivenciaram de formas diversas, através das transformações que adentraram nos seus ambientes, modificando-a pouco a pouco, desde as letras, os instrumentos, as coreografias (passos) até a configuração espacial dos mestres cirandeiros. O escopo da pesquisa foram às várias fontes documentais, buscando um diálogo polifônico e plural nos documentos. Percorremos na construção dessa trama histórica, desde os periódicos a história oral, fontes que nos permitiram compreender como uma manifestação ―popular‖ que nos seus inícios, era vivenciada em locais simples, e pelo homem ordinário de que fala Michel de Certeau, tornou-se também um programa da classe média recifense. |
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