Os gêneros orais formais: reflexões sobre a adoção do seminário no ensino médio.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4921 |
Resumo: | No nosso país, Brasil, já faz algum tempo que o ensino do oral e previsto pelos documentos oficiais que direcionam, dentre outras, a prática pedagógica da disciplina Língua Portuguesa. No entanto, embora a fala seja, em relação a escrita, uma atividade muito mais central, isto é, ocupe um lugar de destaque nas relações mantidas cotidianamente pelas pessoas, inclusive no dia a dia das escolas, não são levadas a sala de aula sólidas reflexões a respeito dos usos dessa modalidade da língua nos diversos gêneros discursivos. Alguns desses gêneros, os orais formais, necessitam ser trabalhados de modo especial, pois não podem ser aprendidos naturalmente; devem ser tornados como objetos de ensino, portanto. O seminário, por exemplo, ainda que bastante difundido no meio escolar e acadêmico, de longa tradição, e constantemente praticado sem que um verdadeiro exercício didático tenha sido efetuado sobre as particularidades do seu conteúdo, do seu estilo e, principalmente, da sua estrutura composicional. Nesse sentido, Bakhtin (2006, 2010), Marcuschi (2008) e Dolz & Schneuwly (2010), juntamente com outros colaboradores da Escola de Genebra, foram a base desta nossa pesquisa. Com eles, procuramos responder, a partir de uma abordagem teórico-metodológica sócio discursiva, a uma série de questionamentos motivados pela observância dessa falta de planejamento e de sistematização dos gêneros orais, sobretudo do gênero oral formal seminário. O Ensino Médio surge como uma preocupação aparte, neste trabalho. O fato e que as universidades e faculdades exigem, volta e meia, que tais práticas sejam planejadas e executadas da melhor maneira possível, e, quase sempre, "os feras" (como são chamados os alunos calouros) que la chegam demonstram absoluto despreparo na produção de uma exposição oral. |
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Os gêneros orais formais: reflexões sobre a adoção do seminário no ensino médio.The formal oral genres: reflections on the adoption of the seminary in high school.Gêneros discursivosDiscurso oralGênero oral formalSeminário-ensino de língua portuguesaDiscursive genresOral speechFormal oral genderSeminar-teaching of Portuguese languageLetras - Língua Portuguesa.No nosso país, Brasil, já faz algum tempo que o ensino do oral e previsto pelos documentos oficiais que direcionam, dentre outras, a prática pedagógica da disciplina Língua Portuguesa. No entanto, embora a fala seja, em relação a escrita, uma atividade muito mais central, isto é, ocupe um lugar de destaque nas relações mantidas cotidianamente pelas pessoas, inclusive no dia a dia das escolas, não são levadas a sala de aula sólidas reflexões a respeito dos usos dessa modalidade da língua nos diversos gêneros discursivos. Alguns desses gêneros, os orais formais, necessitam ser trabalhados de modo especial, pois não podem ser aprendidos naturalmente; devem ser tornados como objetos de ensino, portanto. O seminário, por exemplo, ainda que bastante difundido no meio escolar e acadêmico, de longa tradição, e constantemente praticado sem que um verdadeiro exercício didático tenha sido efetuado sobre as particularidades do seu conteúdo, do seu estilo e, principalmente, da sua estrutura composicional. Nesse sentido, Bakhtin (2006, 2010), Marcuschi (2008) e Dolz & Schneuwly (2010), juntamente com outros colaboradores da Escola de Genebra, foram a base desta nossa pesquisa. Com eles, procuramos responder, a partir de uma abordagem teórico-metodológica sócio discursiva, a uma série de questionamentos motivados pela observância dessa falta de planejamento e de sistematização dos gêneros orais, sobretudo do gênero oral formal seminário. O Ensino Médio surge como uma preocupação aparte, neste trabalho. O fato e que as universidades e faculdades exigem, volta e meia, que tais práticas sejam planejadas e executadas da melhor maneira possível, e, quase sempre, "os feras" (como são chamados os alunos calouros) que la chegam demonstram absoluto despreparo na produção de uma exposição oral.In our country, Brazil, for some time that the teaching o f oral is predicted by official documents which direct, among others, the pedagogical practice of the discipline Portuguese Language. However, although the speech it is, in relation to writing, a activity much more central, that is, occupies a prominent place in the relations maintained daily by people, inclusive on the day-to-day of the schools, are not taken to the classroom reflections solid on the uses of this modality of the language in various speech genres. Some of these genres, the formal orals, need to be worked in a special way, because can they not be learned naturally; should be taken's as objects of teaching, therefore. The seminar, for example, even though very widespread in middle school and academic, is constantly practiced without having been effected a true didactic exercise on the particularities of its content, its style and, especially, its compositional structure. In this sense, Bakhtin (2006, 2010), Marcuschi (2008) and Dolz & Schneuwly (2010), together with other employees of the School of Geneva, were the basis of our research. With them, we seek to answer, from a approach theoretical-methodological socio-discursive, the a series of questions motivated by the observance of this lack of planning and systematization of oral genres, especially of the oral formal genre, the seminar. The High School emerged as a preoccupation apart, in this work. The fact is that universities and faculties require, now and then, that such practices to be planned and executed the best possible way, and, almost always, "the beasts" (as they are called the freshman) who arrive there demonstrate absolute unpreparedness in the production of an oral expositionUniversidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Formação de Professores - CFPUFCGSOUSA, Jose Wanderley Alves de.SOUSA, José Wanderley Alves de.http://lattes.cnpq.br/2153342395005389RAMOS, Fátima Maria Elias.OLIVEIRA , Rose Maria Leite de.RODRIGUES, Erik Viana Carlos.2012-12-102019-07-18T10:26:35Z2019-07-182019-07-18T10:26:35Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4921RODRIGUES, Erik Viana Carlos.Os gênero orais formais: reflexões sobre a adoção do seminário no ensino médio. 2017. 50f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Língua Portuguesa) - Centro de Formação de Professores, Universidade Federal de Campina Grande, Cajazeiras, Paraíba, Brasil, 2012.porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2021-09-02T11:14:37Zoai:localhost:riufcg/4921Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512021-09-02T11:14:37Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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