Resíduos de pescado gerados pelo processo de filetagem da tilápia.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PAIVA, Iracema Azevedo Monte.
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: ALVES, Admir Sendy Santos., RODRIGUES, João Socorro Lopes., LIMA, José William Souza., COELHO, Glauciane Danusa.
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33675
Resumo: A tilápia é um dos peixes mais produzidos comercialmente, pois aceita alimentação variada, possui rápido crescimento (4 a 7 meses, dependendo da temperatura), apresenta facilidade na reprodução, oferece uma excelente adequação aos sistemas de produção, além de possuir uma carne de sabor extremamente agradável (BORDIGNON, 2010). No Brasil, a tilápia foi introduzida pela primeira vez em 1953, quando a "Light", em São Paulo, importou Tilápia rendalli do Congo. Posteriormente, em 1971, o Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS) introduziu exemplares da espécie tilápia do niló (Oreochromisniloticus) visando ao peixamento dos reservatórios públicos da Região Nordeste (Figura 1). A tilápia nilótica, que é a mais cultivada, apresenta hábito alimentar fitoplanctófago, mas aceita muito bem rações comerciais e artesanais elaboradas à base de subprodutos da agropecuária, a introdução das linhagens melhoradas e o uso da técnica de incubação artificial, com controle do sexo, deram novo impulso à atividade e iniciou- se a fase industrial da tilápia cultura brasileira (OLIVEIRA et al., 2007). Segundo Oliveira et al. (2007) há diversos espécies de tilápias descritas e distribuídas basicamente em três gêneros: Tilapia, Sarotherodon e Oreochromis. Entre as espécies descritas, quatro têm-se destacado na aquicultura mundial, graças as suas características, tilápia nilótica ou do Nilo (Oreochromisniloticus), tilápia de Moçambique (Oreochromismossambicus), tilápia azul ou tilápia áurea (Oreochromis aureus) e a tilápia de Zanzibar (Oreochromisurolepishornorum). No beneficiamento do pescado, o filé é o item de maior valor econômico, e o rendimento varia de acordo com o tamanho dos peixes e com o domínio tecnológico de quem processa. Assim o rendimento pode atingir entre 30 e 40% da massa corpórea do animal sendo o restante considerado resíduo e sem valor comercial (restos de carne, cabeça, pele, ossos, escamas e vísceras). Desta forma, os resíduos da industrialização da tilápia, que representam de 60 a 70% da matéria prima, são atualmente subutilizados ou descartados pelas indústrias de filetagem ocasionando danos ao meio ambiente (MARTONE, 2005). Os maiores impactos provocados por resíduos sólidos orgânicos são decorrentes da fermentação do material, o qual pode ocasionar a formação de "chorume" (líquido de elevada demanda bioquímica de oxigênio (DBO) que é formado com a degradação do material orgânico e a lixiviação de substâncias tóxicas), além da proliferação de vetores e do mau cheiro (MATOS, 2005). Os subprodutos provenientes da filetagem de peixes podem possuir inúmeras finalidades de geração de produtos de aceitabilidade e eficiência para o consumo humano, tais como: extração de colágeno (escamas e peles) para a indústria farmacêutica e alimentícia; curtimento de pele para a indústria mobiliária, vestuário, artesanato e diferentes objetos; produção de polpa para fabricação de empanados, produtos semiprontos; cozinha institucional (da merenda escolar, restaurantes universitários, restaurantes de empresas, hospitais, presídios, etc.); compostagem; farinha e silagem de peixe. Assim a contínua pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias de utilização desses subprodutos (resíduos) são necessárias para agregar valor a esses materiais, hoje desperdiçados ou subutilizados (ALFARO, 2008).
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