Violência obstétrica no Brasil: práticas e costumes.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29396 |
Resumo: | A violência obstétrica é uma triste realidade presente no cenário da saúde da mulher no Brasil. Trata-se de um conjunto de atos abusivos e negativos ocorridos durante o pré-natal, o parto e o pós-parto, que afetam diretamente a saúde física e emocional da gestante e do bebê. Infelizmente, ainda existe uma falta de conscientização e de políticas públicas eficientes para coibir e prevenir a violência obstétrica. Objetivou-se, portanto, investigar a partir do estudo da arte, as características da violência obstétrica no Brasil, os tipos de violência obstétrica bem como os profissionais relacionados com tal prática. Realizou-se uma revisão de literatura narrativa, a partir de artigos disponíveis publicados de 2017 a 2022, nas línguas portuguesa, inglesa e espanhol, e, excludentes textos incompletos, revisão de literatura e trabalhos de conclusão. Destacou-se que a realização de estudos referentes a práticas da violência obstétrica ocorre mais comumente em setores públicos; os tipos de violência mais conhecidos foram a falta de diálogo equipe de saúde paciente; negação do acompanhante, agressão física e verbal constrangimento e excesso ou falta de medicalização e os profissionais mais citados foram os médicos e enfermeiros. Através desta pesquisa notou-se que apesar dos avanços científicos e políticos relacionados à assistência obstétrica, a ocorrência da violência obstétrica é preocupante. Relatos e denúncias relacionados aos atos são expostos diariamente. Por isso, é fundamental que haja uma atuação mais efetiva dos órgãos responsáveis, a continuidade de pesquisas não governamentais para ampliar a visibilidade da problemática Palavras-chave: Violência obstétrica; parto; assistência ao parto; direitos das mulheres. |
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Violência obstétrica no Brasil: práticas e costumes.Obstetric violence in Brazil: practices and customs.Violência obstétricaPartoAssistência ao partoDireitos da mulherViolência contra a mulherSaúde da mulherobstetric violencechildbirthchildbirth careWomen rightsviolence against womenwomen's healthEnfermagem.A violência obstétrica é uma triste realidade presente no cenário da saúde da mulher no Brasil. Trata-se de um conjunto de atos abusivos e negativos ocorridos durante o pré-natal, o parto e o pós-parto, que afetam diretamente a saúde física e emocional da gestante e do bebê. Infelizmente, ainda existe uma falta de conscientização e de políticas públicas eficientes para coibir e prevenir a violência obstétrica. Objetivou-se, portanto, investigar a partir do estudo da arte, as características da violência obstétrica no Brasil, os tipos de violência obstétrica bem como os profissionais relacionados com tal prática. Realizou-se uma revisão de literatura narrativa, a partir de artigos disponíveis publicados de 2017 a 2022, nas línguas portuguesa, inglesa e espanhol, e, excludentes textos incompletos, revisão de literatura e trabalhos de conclusão. Destacou-se que a realização de estudos referentes a práticas da violência obstétrica ocorre mais comumente em setores públicos; os tipos de violência mais conhecidos foram a falta de diálogo equipe de saúde paciente; negação do acompanhante, agressão física e verbal constrangimento e excesso ou falta de medicalização e os profissionais mais citados foram os médicos e enfermeiros. Através desta pesquisa notou-se que apesar dos avanços científicos e políticos relacionados à assistência obstétrica, a ocorrência da violência obstétrica é preocupante. Relatos e denúncias relacionados aos atos são expostos diariamente. Por isso, é fundamental que haja uma atuação mais efetiva dos órgãos responsáveis, a continuidade de pesquisas não governamentais para ampliar a visibilidade da problemática Palavras-chave: Violência obstétrica; parto; assistência ao parto; direitos das mulheres.Obstetric violence is a sad reality in the scenario of women's health in Brazil. It is a set of abusive and negative acts that occur during prenatal care, childbirth and the postpartum period, which directly affect the physical and emotional health of the pregnant woman and the baby. Unfortunately, there is still a lack of awareness and efficient public policies to curb and prevent obstetric violence. The objective was, therefore, to investigate from the study of art, the scenario of obstetric violence in Brazil, the types of obstetric violence as well as the professionals related to such practice. A narrative review of the literature was carried out, based on available publications, articles published from 2017 to 2022, in Portuguese, English and Spanish and, excluding incomplete texts, literature review, final papers. It was highlighted that studies related to practices of obstetric violence occur more in public sectors, the most recognized types of violence were the lack of dialogue between the health team and the patient; denial of company, physical and verbal aggression, embarrassment and excess or lack of medicalization and the most cited professionals were doctors and nurses. Through this research, it was noticed that despite the scientific and political advances related to obstetric care, the occurrence of obstetric violence is worrying. Denouncements and complaints related to the acts are exposed daily. Therefore, it is essential that there is a more effective action on the part of the responsible bodies, the continuity of non-governmental research to increase the visibility of the problem. Keywords: Obstetric violence, panto; childbirth care; women's rights.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Formação de Professores - CFPUFCGDANTAS, Rosimery Cruz de Oliveira.DANTAS, R. C. O.http://lattes.cnpq.br/2372898088259711NASCIMENTO, Aissa Romina Silva do.PEREIRA, Thais Kamilla Alves.ROLIM, Emilly Rodrigues.2023-02-152023-04-17T14:20:26Z2023-04-172023-04-17T14:20:26Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29396ROLIM, Emilly Rodrigues. Violência obstétrica no Brasil: práticas e costumes. 2023. 38f. Monografia (Bacharelado em Enfermagem) - Centro de Formação de Professores, Universidade Federal de Campina Grande, Cajazeiras, Paraíba, Brasil, 2023.porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2023-04-17T14:20:26Zoai:localhost:riufcg/29396Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-04-17T14:20:26Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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A violência obstétrica é uma triste realidade presente no cenário da saúde da mulher no Brasil. Trata-se de um conjunto de atos abusivos e negativos ocorridos durante o pré-natal, o parto e o pós-parto, que afetam diretamente a saúde física e emocional da gestante e do bebê. Infelizmente, ainda existe uma falta de conscientização e de políticas públicas eficientes para coibir e prevenir a violência obstétrica. Objetivou-se, portanto, investigar a partir do estudo da arte, as características da violência obstétrica no Brasil, os tipos de violência obstétrica bem como os profissionais relacionados com tal prática. Realizou-se uma revisão de literatura narrativa, a partir de artigos disponíveis publicados de 2017 a 2022, nas línguas portuguesa, inglesa e espanhol, e, excludentes textos incompletos, revisão de literatura e trabalhos de conclusão. Destacou-se que a realização de estudos referentes a práticas da violência obstétrica ocorre mais comumente em setores públicos; os tipos de violência mais conhecidos foram a falta de diálogo equipe de saúde paciente; negação do acompanhante, agressão física e verbal constrangimento e excesso ou falta de medicalização e os profissionais mais citados foram os médicos e enfermeiros. Através desta pesquisa notou-se que apesar dos avanços científicos e políticos relacionados à assistência obstétrica, a ocorrência da violência obstétrica é preocupante. Relatos e denúncias relacionados aos atos são expostos diariamente. Por isso, é fundamental que haja uma atuação mais efetiva dos órgãos responsáveis, a continuidade de pesquisas não governamentais para ampliar a visibilidade da problemática Palavras-chave: Violência obstétrica; parto; assistência ao parto; direitos das mulheres. |
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