Enriquecimento protéico de resíduos de acerola com Saccharomyces cerevisiae para alimentação animal.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33469 |
Resumo: | A indústria de processamento de frutas produz ao longo de sua cadeia produtiva em todo mundo milhões de toneladas de resíduos agroindustriais, acarretando vários problemas ambientais. Estima-se que a indústria de sucos e polpa de frutos gere entre 30 e 40% de resíduos. Nos últimos anos as indústrias têm investido na capacidade de processamento, buscando gerar subprodutos provenientes dos resíduos. No entanto, na maioria das vezes os subprodutos são entendidos como custo operacional para as empresas, dessa forma grande quantidade é descartada na natureza passando a atuar como fonte de contaminação (NASCIMENTO FILHO & FRANCO, 2015). Nos últimos anos a aceroleira (Malpighia emarginata D.C.), em particular, tem se destacado na agroindústria brasileira, isso se deve principalmente à elevada capacidade de aproveitamento industrial. O nordeste do Brasil é o maior produtor por apresentar condições de clima e solo que favorece a cultura, com 70% da produção nacional, seguida do Sudeste com 15%. As indústrias brasileiras processam aproximadamente 34,4 mil toneladas desse fruto por ano, o que corresponde a 7,16% do total colhido no país (FURLANETO & NASSER, 2015). Estima-se que a indústria brasileira produza cerca de 6,5 mil toneladas de resíduo de acerola, composto principalmente por casca e sementes, que é pouco aproveitado (SILVEIRA, 2015). No entanto, esse material poderia ser usado, tanto na forma in natura como na forma de farelo, na alimentação de suínos, ovinos, caprinos ou bovinos, amenizando o custo de produção desses animais. Outra maneira de aproveitamento dos resíduos provenientes da acerola é a elaboração de suplementos através do enriquecimento proteico utilizando microrganismos, contribuindo para o desenvolvimento sustentável. Segundo Schmidell (2001) a escolha do microrganismo apropriado é parte fundamental para o andamento do processo. Dentre os microrganismos processadores de proteína os fungos, leveduras e bactérias são os mais utilizados. Dentre os organismos processadores de proteínas, as leveduras se destacam pela sua alta eficiência na conversão e possibilidade de ser cultivado em diversos tipos de substrato. Diferentes matérias-primas, dentre estas, principalmente diversos tipos de resíduos agroindustriais, podem ser empregadas na fermentação semissólida. Como por exemplo, resíduos de banana, manipueira, espiga de milho, bagaço de laranja, bagaço de cana, bagaço de maçã, melaço, vinhaça e polpa de café podem ser utilizados para a obtenção de suplemento proteico (SCHMIDELL et al., 2001) Diante do exposto este trabalho teve como objetivo estudar o processo de enriquecimento proteico por fermentação semissólida do resíduo da acerola, utilizando a levedura Saccharomyces cerevisiae, avaliando o efeito da concentração inicial da levedura sobre o teor proteico. |
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Enriquecimento protéico de resíduos de acerola com Saccharomyces cerevisiae para alimentação animal.Protein enrichment of acerola residues with Saccharomyces cerevisiae for animal feed.Resíduo de acerola - enriquecimento proteicoAcerola - resíduosResíduo orgânicoLaboratório de Bioquímica e Biotecnologia de Alimentos - UFCGSaccharomyces cerevisiaeResíduos de acerola enriquecido - alimentação animalAlimentação animal - resíduo enriquecido de acerolaAcerola residue - protein enrichmentAcerola - wasteOrganic wasteFood Biochemistry and Biotechnology Laboratory - UFCGEnriched acerola waste - animal feedAnimal feed - enriched acerola residueEcologia.A indústria de processamento de frutas produz ao longo de sua cadeia produtiva em todo mundo milhões de toneladas de resíduos agroindustriais, acarretando vários problemas ambientais. Estima-se que a indústria de sucos e polpa de frutos gere entre 30 e 40% de resíduos. Nos últimos anos as indústrias têm investido na capacidade de processamento, buscando gerar subprodutos provenientes dos resíduos. No entanto, na maioria das vezes os subprodutos são entendidos como custo operacional para as empresas, dessa forma grande quantidade é descartada na natureza passando a atuar como fonte de contaminação (NASCIMENTO FILHO & FRANCO, 2015). Nos últimos anos a aceroleira (Malpighia emarginata D.C.), em particular, tem se destacado na agroindústria brasileira, isso se deve principalmente à elevada capacidade de aproveitamento industrial. O nordeste do Brasil é o maior produtor por apresentar condições de clima e solo que favorece a cultura, com 70% da produção nacional, seguida do Sudeste com 15%. As indústrias brasileiras processam aproximadamente 34,4 mil toneladas desse fruto por ano, o que corresponde a 7,16% do total colhido no país (FURLANETO & NASSER, 2015). Estima-se que a indústria brasileira produza cerca de 6,5 mil toneladas de resíduo de acerola, composto principalmente por casca e sementes, que é pouco aproveitado (SILVEIRA, 2015). No entanto, esse material poderia ser usado, tanto na forma in natura como na forma de farelo, na alimentação de suínos, ovinos, caprinos ou bovinos, amenizando o custo de produção desses animais. Outra maneira de aproveitamento dos resíduos provenientes da acerola é a elaboração de suplementos através do enriquecimento proteico utilizando microrganismos, contribuindo para o desenvolvimento sustentável. Segundo Schmidell (2001) a escolha do microrganismo apropriado é parte fundamental para o andamento do processo. Dentre os microrganismos processadores de proteína os fungos, leveduras e bactérias são os mais utilizados. Dentre os organismos processadores de proteínas, as leveduras se destacam pela sua alta eficiência na conversão e possibilidade de ser cultivado em diversos tipos de substrato. Diferentes matérias-primas, dentre estas, principalmente diversos tipos de resíduos agroindustriais, podem ser empregadas na fermentação semissólida. Como por exemplo, resíduos de banana, manipueira, espiga de milho, bagaço de laranja, bagaço de cana, bagaço de maçã, melaço, vinhaça e polpa de café podem ser utilizados para a obtenção de suplemento proteico (SCHMIDELL et al., 2001) Diante do exposto este trabalho teve como objetivo estudar o processo de enriquecimento proteico por fermentação semissólida do resíduo da acerola, utilizando a levedura Saccharomyces cerevisiae, avaliando o efeito da concentração inicial da levedura sobre o teor proteico.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilUFCG20182023-12-07T12:49:29Z2023-12-072023-12-07T12:49:29Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33469SILVA, Aline Priscila de França; MACEDO, Antônio Daniel Buriti de; SILVA, Roberta Cristina de França; DANTAS, Danilo Lima; CAMPOS, Ana Regina Nascimento. Enriquecimento protéico de resíduos de acerola com saccharomyces cerevisiae para alimentação animal. In: CIRNE, Luiza Eugênia da Mota Rocha et al. Campina Gestão integrada de resíduos: universidade e comunidade. Grande - PB: EPGRAF, 2018. v.2. (Coletânea de publicações do 8th International Symposium on Residue Management in Universities). ISBN: 978-85-60307-30-2. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33469porSILVA, Aline Priscila de França.MACEDO, Antônio Daniel Buriti de.SILVA, Roberta Cristina de França.DANTAS, Danilo Lima.CAMPOS, Ana Regina Nascimento.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2023-12-07T12:49:59Zoai:localhost:riufcg/33469Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-12-07T12:49:59Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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