A constitucionalidade, ou não, da relativização da coisa julgada.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/14225 |
Resumo: | A coisa julgada e elemento essencial para existência de um Estado Democrático de Direito. A necessidade de segurança jurídica e extrema para haver paz social. Contudo, o Estado rege-se também por inúmeros outros princípios de igual valor como o acesso a ordem jurídica justa. A problemática abordada neste trabalho revela-se quanto a constatar se e constitucional relativizar a coisa julgada. Tanto e que o mesmo objetiva expor as principais vertentes a respeito do tema alem de identificar qual o posicionamento mais coerente a ser seguido. Para tanto, a pesquisa desenvolve-se através do método dedutivo de abordagem, utilizando-se da técnica de pesquisa bibliográfica e de exegesse-jurídica. E a coisa julgada um instituto quase intocável no ordenamento jurídico pátrio. Somente podendo ser desconstituída, em regra, através da ação rescisória, que, no entanto, não é tão abrangente. Fato que conduz a analise acerca da constitucionalidade da desconstituição atípica da sentença acobertada pelo manto da coisa julgada através do uso do principio da proporcionalidade. Defensores do principio da segurança jurídica julgam-no como absoluto, repudiando a constitucionalidade de sua tangibilidade. Aqueles que defendem ser constitucional a relativização, se apegam ao principio da ordem jurídica justa como fim precípuo do Estado. Assim, no momento de averiguar qual dos preceitos deve prevalecer, se ordem jurídica justa ou segurança jurídica, o principio da proporcionalidade apresenta-se de relevante importância, exercendo papel fundamental, pois e através dele que pode-se ponderar qual principio deve prevalecer no caso concrete |
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A constitucionalidade, ou não, da relativização da coisa julgada.The constitutionality, or not, of the relativization of res judicata.Coisa JulgadaRelativizaçãoSegurança JurídicaAção RescisóriaAcesso a Ordem Jurídica JustaPrincipio da ProporcionalidadeThing JudgedRelativizationLegal SecurityTermination ActionAccess to Fair Legal OrderPrinciple of ProportionalityCosa JuzgadaRelativizaciónSeguridad JurídicaAcción de RescisiónAcceso a un Orden Legal JustoPrincipio de ProporcionalidadDireitoA coisa julgada e elemento essencial para existência de um Estado Democrático de Direito. A necessidade de segurança jurídica e extrema para haver paz social. Contudo, o Estado rege-se também por inúmeros outros princípios de igual valor como o acesso a ordem jurídica justa. A problemática abordada neste trabalho revela-se quanto a constatar se e constitucional relativizar a coisa julgada. Tanto e que o mesmo objetiva expor as principais vertentes a respeito do tema alem de identificar qual o posicionamento mais coerente a ser seguido. Para tanto, a pesquisa desenvolve-se através do método dedutivo de abordagem, utilizando-se da técnica de pesquisa bibliográfica e de exegesse-jurídica. E a coisa julgada um instituto quase intocável no ordenamento jurídico pátrio. Somente podendo ser desconstituída, em regra, através da ação rescisória, que, no entanto, não é tão abrangente. Fato que conduz a analise acerca da constitucionalidade da desconstituição atípica da sentença acobertada pelo manto da coisa julgada através do uso do principio da proporcionalidade. Defensores do principio da segurança jurídica julgam-no como absoluto, repudiando a constitucionalidade de sua tangibilidade. Aqueles que defendem ser constitucional a relativização, se apegam ao principio da ordem jurídica justa como fim precípuo do Estado. Assim, no momento de averiguar qual dos preceitos deve prevalecer, se ordem jurídica justa ou segurança jurídica, o principio da proporcionalidade apresenta-se de relevante importância, exercendo papel fundamental, pois e através dele que pode-se ponderar qual principio deve prevalecer no caso concreteLa cosa juzgada es elemento esencial para la existencia de un Estado Democratico de Derecho. La necesidad de seguridad juridica es extrema para haber la paz social. Sin embargo, el Estado tambien tiene regencia por innumerables otros principios de igual valor como el acceso a la orden juridica justa. El abordaje de la problematica en este trabajo se revela en la cuestion de comprobar si es constitucional relativizar la cosa juzgada. Tanto es que el mismo tiene finalidad de exponer las principales vertientes al respecto del tema ademas de identificar cual es el mas coherente posicionamiento a seguir. Para ello, la pesquisa desarrollase por intermedio del metodo deductivo de abordaje aprovechandose de la tecnica de pesquisa bibliografica y de exegesis juridica. La cosa juzgada es instituto casi intocable en el ordenamiento patrio. Solo puede ser deshecha, en regla, por medio de accion de la rescision, que, todavia, no es tan abarcada. Hecho que conduz a la analisis acerca de la constitucionalidad de la desconstitucion atipica de la sentencia cubierta por el manto de la cosa juzgada por medio del uso del principio de la proporcionalidad. Defensores del principio de la seguridad juridica les juzgan como absoluto, rechazando la constitucionalidad de su tangencia. Aquellos que piensan ser constitucional la relativizacion si apegan al principio de la orden juridica justa como fin primordial del Estado. Asi, en el momento de averiguar cual de los preceptos debe prevalecer, si orden juridica justa o seguridad juridica, el principio de la proporcionalidad presentase de relevante importancia, ejerciendo papel fundamental, puesto que por el es que se puede ponderar cual principio debe prevalecer en el caso concreto.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Ciências Jurídicas e Sociais - CCJSUFCGMOURA, Francivaldo Gomes.MOURA, F. G.http://lattes.cnpq.br/8821642065282345CARVALHO, Fernando Marney Oliveira de.20092020-08-18T11:10:34Z2020-08-182020-08-18T11:10:34Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/14225CARVALHO, Fernando Marley Oliveira de. A constitucionalidade, ou não, da relativização da coisa julgada. 2009. 60f. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso) - Curso de Bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais – Direito, Centro de Ciências Jurídicas e Sociais, Universidade Federal de Campina Grande – Sousa- Paraíba - Brasil, 2009.porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2020-09-22T20:40:11Zoai:localhost:riufcg/14225Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512020-09-22T20:40:11Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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