Toxicidade residual de Tiacloprido em folhas de meloeiro sobre Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PERÔNICA, Diandra Santana.
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/32756
Resumo: As abelhas são agentes polinizadores de extrema importância ecológica, ambiental e econômica. Contudo, um dos principais problemas para manutenção de polinizadores em áreas agrícolas tem sido o uso abusivo de pesticidas nas lavouras. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito residual do Tiacloprido em folhas de meloeiro sobre A. mellifera em diferentes tempos após a pulverização. O experimento foi realizado no Laboratório de Entomologia do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar (CCTA) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campus Pombal- PB. Para a realização do trabalho foram utilizadas operárias adultas de A. mellifera provenientes de 05 colmeias pertencentes ao apiário do CCTA/UFCG. O inseticida Tiacloprido foi avaliado nas doses mínima (150 mL/ha) e máxima (200 mL/ha) recomendada pelo fabricante para o manejo de pragas na cultura do meloeiro, sendo utilizada água destilada como testemunha absoluta e o inseticida Tiametoxam como testemunha positiva. Após a aplicação dos tratamentos foram avaliadas a mortalidade e o comportamento das abelhas a 1, 2, 3, 4, 5, 6, 9, 12, 24 e 48 horas após o início da exposição aos inseticidas, bem como a capacidade de voo das abelhas que sobreviveram após as 48 horas de exposição. Foram observados percentuais de mortalidade para dose mínima (0,144 g i.a./L) de 54%, 57%, e 44% em 1h, 2h e 3h após a pulverização e para dose máxima (0,192 g i.a./L) em 1h, 2h e 3h após a pulverização a mortalidade foi de 45% e 42%, 27%, respectivamente. Na dose mínima (0,144g i.a./L), independente do tempo de exposição, o TL50 foi de 38,36 horas, igualmente para a dose máxima (0,192 g i.a./L) após 1h e 2h de pulverização. Na dose máxima (0,192 g i.a./L) após o tempo de exposição em 3h o TL50 foi de 63,69 horas apresentando uma menor velocidade na taxa de mortalidade. A testemunha positiva apresentou TL50 de 3,17 horas com 1h e TL50 de 5,75 horas para 2h e 3h após a pulverização. O Tiacloprido nas doses mínima e máxima foi moderadamente toxico para as operarias adultas de A. mellifera após o contato com resíduo do produto nas folhas de meloeiro, independente dos tempos avaliados após a pulverização e interferiu na capacidade de voo de A. mellifera.
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Para a realização do trabalho foram utilizadas operárias adultas de A. mellifera provenientes de 05 colmeias pertencentes ao apiário do CCTA/UFCG. O inseticida Tiacloprido foi avaliado nas doses mínima (150 mL/ha) e máxima (200 mL/ha) recomendada pelo fabricante para o manejo de pragas na cultura do meloeiro, sendo utilizada água destilada como testemunha absoluta e o inseticida Tiametoxam como testemunha positiva. Após a aplicação dos tratamentos foram avaliadas a mortalidade e o comportamento das abelhas a 1, 2, 3, 4, 5, 6, 9, 12, 24 e 48 horas após o início da exposição aos inseticidas, bem como a capacidade de voo das abelhas que sobreviveram após as 48 horas de exposição. Foram observados percentuais de mortalidade para dose mínima (0,144 g i.a./L) de 54%, 57%, e 44% em 1h, 2h e 3h após a pulverização e para dose máxima (0,192 g i.a./L) em 1h, 2h e 3h após a pulverização a mortalidade foi de 45% e 42%, 27%, respectivamente. Na dose mínima (0,144g i.a./L), independente do tempo de exposição, o TL50 foi de 38,36 horas, igualmente para a dose máxima (0,192 g i.a./L) após 1h e 2h de pulverização. Na dose máxima (0,192 g i.a./L) após o tempo de exposição em 3h o TL50 foi de 63,69 horas apresentando uma menor velocidade na taxa de mortalidade. A testemunha positiva apresentou TL50 de 3,17 horas com 1h e TL50 de 5,75 horas para 2h e 3h após a pulverização. O Tiacloprido nas doses mínima e máxima foi moderadamente toxico para as operarias adultas de A. mellifera após o contato com resíduo do produto nas folhas de meloeiro, independente dos tempos avaliados após a pulverização e interferiu na capacidade de voo de A. mellifera.Bees are pollinating agents of extreme ecological, environmental and economic importance. However, one of the main problems for the maintenance of pollinators in agricultural areas has been the abusive use of pesticides in crops. Therefore, the present work aimed to evaluate the residual effect of Thiacloprid in melon leaves on A. mellifera at different times after spraying. The experiment was carried out at the Entomology Laboratory of the Center for Agro-Food Science and Technology (CCTA) of the Federal University of Campina Grande (UFCG), Campus Pombal PB. To carry out the work, adult A. mellifera workers from 05 beehives belonging to the CCTA/UFCG apiary were used. The insecticide Thiacloprid was evaluated at the minimum (150 mL/ha) and maximum (200 mL/ha) doses recommended by the manufacturer for the management of pests in the melon crop, using distilled water as an absolute control and the insecticide Thiamethoxam as a positive control. After the application of the treatments, the mortality and behavior of the bees were evaluated at 1, 2, 3, 4, 5, 6, 9, 12, 24 and 48 hours after the beginning of the exposure to the insecticides, as well as the flight capacity of the bees that survived after 48 hours of exposure. Mortality percentages were observed for the minimum dose (0.144 g i.a./L) of 54%, 57%, and 44% at 1h, 2h, and 3h after spraying and for the maximum dose (0.192 g i.a./L) at 1h, 2h , and 3h after spraying the mortality was 45% and 42%, 27%, respectively. At the minimum dose (0.144g i.a./L), regardless of exposure time, the LT50 was 38.36 hours, also for the maximum dose (0.192 g i.a./L) after 1h and 2h of spraying. At the maximum dose (0.192 g i.a./L) after the exposure time in 3 hours, the LT50 was 63.69 hours, showing a lower rate of mortality. The positive control showed LT50 of 3.17 hours at 1h and TL50 of 5.75 hours at 2h and 3h after spraying. Thiacloprid at the minimum and maximum doses was moderately toxic to adult workers of A. mellifera after contact with product residue on melon leaves, regardless of the times evaluated after spraying, and interfered with the flight capacity of A. mellifera.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTAUFCGCOSTA, Ewerton Marinho da.COSTA, E. M.http://lattes.cnpq.br/1510724295028318CARDOSO, Tiago Augusto Lima.COSTA, Jacquelinne Alves de Medeiros Araújo.PERÔNICA, Diandra Santana.2023-06-202023-11-09T19:47:10Z2023-11-092023-11-09T19:47:10Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/32756PERÔNICA, Diandra Santana. Toxicidade residual de Tiacloprido em folhas de meloeiro sobre Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae). 2023. 29 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Agronomia) - Centro de Ciências e Tecnologias Agroalimentar, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, Paraíba, Brasil, 2023.porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2023-11-09T19:47:10Zoai:localhost:riufcg/32756Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-11-09T19:47:10Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false
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