Caracterização físico-química de farinha dos resíduos de umbu.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ARAÚJO, Auryclennedy Calou de.
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: SILVA, Maria José Silveira., SILVA, Francilânia Batista da., AZERÊDO, Luan Pedro Melo., GOMES, Josivanda Palmeira.
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33588
Resumo: Sabemos que o Brasil é o terceiro maior produtor de frutas no mundo. Em 2015 tivemos uma produção estimada em 40,953 milhões de toneladas que quando comparada a produção de 2014 a qual foi de 42,6 milhões de toneladas, verificamos uma queda significativa de quase 2 milhões de toneladas de frutas e isso se explica basicamente pelas pioras das condições climáticas segundo o Anuário Brasileiro de Fruticultura (ABF, 2017). A região nordeste é um polo produtor de grande importância. Abacaxi, uva, caju, entre outros são exemplos de frutas tropicais aqui cultivadas (LOUSADA JÚNIOR et al., 2006), porém, em contrapartida a crescente atividade do setor agroindustrial, o processamento de produtos agrícolas origina uma montanha de resíduos que levam a contaminação do solo, lençol freático e a proliferação de transmissores de doenças, sem citar o aumento de emissão dos gases do efeito estufa (RODRIGUES, 2010). O umbu é considerado um fruto exótico e tropical, é originário da caatinga, onde não prevalece o cultivo regular. A comercialização dos frutos é feita de maneira aleatória pelos agricultores, especialmente nos estados da Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte (BARRETO, 2010). Com o processamento dos frutos, é possível obter grande quantidade de cascas, já que as mesmas somam 26% do peso total do fruto. Estas são basicamente compostas de carboidratos, proteínas e pectina, o que as tornam atrativas para aplicação de processos como a desidratação, ocorrendo o aproveitamento para outros fins alimentícios e a redução do descarte desse resíduo, agregando valor ao produto (MIGUEL et al., 2008). Diante do exposto, este trabalho teve por objetivo a desidratação da casca do umbu, seguida da trituração para obtenção de farinha, onde a mesma pode ser aplicada na produção de pães e biscoitos, visando a redução de descarte de resíduos e a nutrição da população carente sem acesso a alimentação de qualidade.
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