Qualidade do ar na Universidade Federal de Campina Grande a partir da concentração de monóxido de carbono.

• Autor(a) principal: LIMA, Fernanda Siqueira.
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: MUNIZ, Ana Cristina Silva., BRITO, André Luiz Fiquene de., JOVELINO, Josevania Rodrigues., SILVA, Poliana Pinheiro da.
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33663
• topic: Qualidade do ar - UFCG; Monóxido de carbono - qualidade do ar; Universidade Federal de Campina Grande - qualidade do ar; Laboratório de Gestão Ambiental e Tratamento de Resíduos - UFCG; Air quality - UFCG; Carbon monoxide - air quality; Federal University of Campina Grande - air quality; Environmental Management and Waste Treatment Laboratory - UFCG; Ecologia.

Falar de qualidade de vida é falar da qualidade do ar, haja vista, esta ser um padrão indicativo das condições atmosféricas de uma determinada região. O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) estabelece materiais particulados, gases derivados de nitrogênio e sulfetos, assim como os gases dióxido e monóxido de carbono (CO) como indicadores da qualidade do ar. Os veículos (carros, ônibus e caminhões) e motos são considerados fontes expressivas do CO, já que até mesmo estacionados são fontes emissoras, representando grande parcela desse gás na atmosfera (TESSAROLO, 2012). Estudos mostram que as emissões veiculares são responsáveis pelo grau de poluição nas médias e grandes cidades. Cidades como México, Lisboa e São Paulo têm sua qualidade do ar comprometida devido a sua elevada frota veicular e a verticalização de suas edificações, a qual compromete a dispersão dos poluentes. Dentro desse quadro, encontra-se a cidade de Campina Grande, na Paraíba, cidade com 410.332 habitantes estimados (IBGE, 2017) e uma frota veicular de 107.796 e 66.705 motos (DETRAN, 2017). Nela, encontra-se a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), a qual é uma Instituição de Ensino Superior (IES) de relevância para o Estado, visto que conta com docentes, 494 servidores, 366 terceirizados, 8.994 alunos de graduação e 1.281 alunos de pós-graduação, perfazendo um total de 11.873 pessoas que diariamente veem as suas dependências para trabalhar ou estudar, número de pessoas maior que a população de muitas cidades do estado (MARIZ, 2013). Consequentemente esse fluxo de pessoas faz com o Campus I tenha o comportamento de uma cidade, podendo ser comparada segundo Tauchen e Brandli (2006), com pequenos núcleos urbanos, envolvendo diversas atividades de ensino, pesquisa, extensão e atividades referentes à sua operação por meio de bares, restaurantes, alojamentos, centros de conveniência, entre outras facilidades. Afirmam ainda, que há diversas consequências das atividades de operação dos mesmos, dentre elas: a geração de resíduos sólidos e efluentes líquidos, consumo de recursos naturais e poluição atmosférica. Neste contexto, a presente pesquisa se insere, buscando determinar a qualidade do ar no Campus I da UFCG, usando como indicador o gás monóxido de carbono (CO), um gás que em concentrações acima dos padrões legais pode trazer sérios danos à saúde da população.