AeC e Orbitall: trabalho e precarização dos atendentes de Call Center em Campina Grande (2020-2021).

• Autor(a) principal: SOUTO, Gabriel de Araujo.
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/23448
• topic: Trabalho e precarização; Precarização do trabalho; Call Centers - atendentes; Precariado; Neoliberalismo; Trabalhadores e trabalhadoras na Paraíba; Orbitall – Call Center; Work and precariousness; Precariousness of; Work; Call Centers - attendants; Precariat; Neoliberalism; Workers in the; História

A indústria de Call Center mostrou-­se um terreno privilegiado para a observação das transformações atuais do precariado brasileiro. O trabalho busca analisar esse sujeito e as condições de precarização no setor. As empresas objeto de estudo são a AeC e Orbitall, localizadas na cidade de Campina Grande – PB. Para compreender o conceito de “Trabalho” e como ele se apresenta de diferentes formas ao longo do processo histórico, o presente estudo se utiliza das contribuições de alguns autores, mas principalmente Marx e Engels, para que compreendamos a dinâmica alienante e exploratória do capital. Para entender o conceito de “precariado”, o trabalho se vale das contribuições de Standing (2017) e da crítica de Braga (2012). O trabalho também recorre às discussões que vislumbram o contexto do aumento expressivo no número de tele atendentes no Brasil por intermédio dos estudos organizados por Antunes e Braga (2009), pois com a financeirização e os anseios neoliberais temos uma multiplicação das formas de contratação, aumentando terceirizações, aumento de rotatividade e flexibilização de jornadas. Destacando o perfil do sujeito explorado, destacam-­se jovens universitários, mulheres, negros e população LGBTQIA+. Para essas e outras discussões quanto as relações de exploração nas empresas de Campina Grande nos dias atuais, serão utilizados os aportes encontrados nos estudos de Nogueira (2011), Pimentel (2010) e Venco (2009), além de fontes orais a partir de depoimentos colhidos via Google Forms entre os funcionários de ambas empresas (2020 – 2021).