A produÃÃo de vÃdeos como estratÃgia pedagÃgica no ensino de biologia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Daniel Azevedo de Brito
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5570
Resumo: O ensino de CiÃncias, em particular o da Biologia, precisa ainda metamorfosear o aluno em um ser crÃtico, reflexivo e participativo de sua realidade como indivÃduo capaz de questionar, compreender e resolver problemas inerentes ao mundo em que vive, extrapolando a concepÃÃo de que uma disciplina existe por si sÃ, independente das outras. Com isso, seu ensino deve ser trabalhado no contexto escolar de forma adequada, em que nÃo basta apenas que sejam transmitidos os conteÃdos, mas como uma disciplina de investigaÃÃo, direcionada para ajudar o aluno a compreender e explicar a sua realidade. PorÃm, jà nÃo à mais o tempo em que a escola representa a Ãnica fonte de transmissÃo de conhecimentos, hoje tem tambÃm a televisÃo, o rÃdio, a internet, vÃdeo e outros que propiciam ciÃncia, tanto em crianÃas como adultos. Nesse sentido, a ciÃncia escolar tem um papel essencial junto aos alunos, por meio de atividades educativas que o possibilitem atingirem nÃveis elevados de alfabetizaÃÃo cientifica. à necessÃrio que o refinamento e ampliaÃÃo do vocabulÃrio cientÃfico junto aos alunos sejam desenvolvidos de forma contextualizada, para que possam encontrar significado nos conceitos cientÃficos apresentados. O trabalho tem como objetivo geral analisar as implicaÃÃes da construÃÃo de vÃdeos como recurso pedagÃgico na apropriaÃÃo de conceitos de Biologia. A metodologia aplicada foi uma pesquisa de campo com 36 alunos do 3 ano do ensino mÃdio de uma escola pÃblica da cidade de Fortaleza/CE, no perÃodo de maio a setembro de 2009. Os alunos produziram dois vÃdeos: um mini-documentÃrio e a construÃÃo de uma parÃdia. Os instrumentos de coleta de dados foram questionÃrios, observaÃÃo participante e entrevista do grupo focal. Os resultados apontam que os vÃdeos feitos fora da sala de aula, em especial fora da escola, tendem a ser mais efetivos no incentivo à aprendizagem significativa; os alunos revisitam as produÃÃes e o conhecimento veiculado na internet; possuir apenas uma cÃmera nÃo inviabiliza a atividade de produÃÃo de vÃdeo com os alunos; sair da escola se mostrou como um fator forte no engajamento dos alunos na atividade; assistir aos vÃdeos na internet auxiliou na aprendizagem. As consideraÃÃes finais mostram que as tecnologias digitais devem definitivamente adentrar na sala de aula. Mas essa inserÃÃo nÃo pode ser desprovida de reflexÃo ou resultar num mero empilhamento tecnolÃgico das salas de multimeios. Mais do que ter recursos, à preciso saber usÃ-los de modo a facilitar a aprendizagem significativa.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisA produÃÃo de vÃdeos como estratÃgia pedagÃgica no ensino de biologiaVideo production as a pedagogical strategy in teaching biology2010-12-09Ivoneide Pinheiro de Lima36301698304http://lattes.cnpq.br/4783483818809180Francisco GÃvane Muniz Cunha46446249349 http://lattes.cnpq.br/2653697909924911 Josà RogÃrio Santana15472834830http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4760217Z4Maria Gilvanise de Oliveira Pontes1124039333466782872315http://lattes.cnpq.br/2492156106516127Daniel Azevedo de BritoUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em Ensino de CiÃncias e MatemÃtica (ENCIMA) UFCBR estratÃgia pedagÃgica ensino de biologiaproduÃÃo de vÃdeos teaching strategy teaching biologymaking videosBIOLOGIA GERALO ensino de CiÃncias, em particular o da Biologia, precisa ainda metamorfosear o aluno em um ser crÃtico, reflexivo e participativo de sua realidade como indivÃduo capaz de questionar, compreender e resolver problemas inerentes ao mundo em que vive, extrapolando a concepÃÃo de que uma disciplina existe por si sÃ, independente das outras. Com isso, seu ensino deve ser trabalhado no contexto escolar de forma adequada, em que nÃo basta apenas que sejam transmitidos os conteÃdos, mas como uma disciplina de investigaÃÃo, direcionada para ajudar o aluno a compreender e explicar a sua realidade. PorÃm, jà nÃo à mais o tempo em que a escola representa a Ãnica fonte de transmissÃo de conhecimentos, hoje tem tambÃm a televisÃo, o rÃdio, a internet, vÃdeo e outros que propiciam ciÃncia, tanto em crianÃas como adultos. Nesse sentido, a ciÃncia escolar tem um papel essencial junto aos alunos, por meio de atividades educativas que o possibilitem atingirem nÃveis elevados de alfabetizaÃÃo cientifica. à necessÃrio que o refinamento e ampliaÃÃo do vocabulÃrio cientÃfico junto aos alunos sejam desenvolvidos de forma contextualizada, para que possam encontrar significado nos conceitos cientÃficos apresentados. O trabalho tem como objetivo geral analisar as implicaÃÃes da construÃÃo de vÃdeos como recurso pedagÃgico na apropriaÃÃo de conceitos de Biologia. A metodologia aplicada foi uma pesquisa de campo com 36 alunos do 3 ano do ensino mÃdio de uma escola pÃblica da cidade de Fortaleza/CE, no perÃodo de maio a setembro de 2009. Os alunos produziram dois vÃdeos: um mini-documentÃrio e a construÃÃo de uma parÃdia. Os instrumentos de coleta de dados foram questionÃrios, observaÃÃo participante e entrevista do grupo focal. Os resultados apontam que os vÃdeos feitos fora da sala de aula, em especial fora da escola, tendem a ser mais efetivos no incentivo à aprendizagem significativa; os alunos revisitam as produÃÃes e o conhecimento veiculado na internet; possuir apenas uma cÃmera nÃo inviabiliza a atividade de produÃÃo de vÃdeo com os alunos; sair da escola se mostrou como um fator forte no engajamento dos alunos na atividade; assistir aos vÃdeos na internet auxiliou na aprendizagem. As consideraÃÃes finais mostram que as tecnologias digitais devem definitivamente adentrar na sala de aula. Mas essa inserÃÃo nÃo pode ser desprovida de reflexÃo ou resultar num mero empilhamento tecnolÃgico das salas de multimeios. Mais do que ter recursos, à preciso saber usÃ-los de modo a facilitar a aprendizagem significativa.The teaching of Science, particularly of Biological science, must be able of changing the student into a critical being, who pounders his reality and participates of it. An individual capable of questioning, understanding and solving problems in a global dimension, seeing beyond the old conception of a discipline that exists by its own, ignoring the other fields of knowledge. That being said, the act of teaching must be understood within the context of the school, in a appropriate manner, not only with the mere transmission of subjects, but also with an inquisitive direction, showing to the student how to comprehend and explain his own reality. However, it is no more time for the school to stand as the only source of knowledge, for today, also television, radio, internet, videos and other data work as agents in the act of spreading the knowledge in science as much for children as for adults. In this direction, the science taught in the school plays an essential role in the education of the students, through activities that make a high level of scientific education possible. It is necessary that the students may develop a contextualized and richer scientific vocabulary, in order to better understand the presented scientific concepts. This work aims to analyze the implications of making videos as a pedagogical resource in the act of teaching biological concepts. The applied methodology was a field research, made with 36 students from the last step of high school of a school located in Fortaleza/CE, from may to September of 2009. The students produced 2 videos: a documentary and a parody. Quizzes, interviews and the observation of the environment were used as source of data. The results show that the videos made inside the school and also, specially, outside of it have an expressive potential to influence the interest of the students in learning; the videos posted in the internet are often revisited by the students; making videos outside the school was even more productive; watching videos in the internet made easier the act of learning. The final comments show that digital technologies must definitely participate of the institution. This insertion must not forget about reflection or even result in a mere technological pile up of multimedia rooms. More important than the resources is to know how to properly use these technological media, making the act of learning actually less complicated.http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5570application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:18:37Zmail@mail.com -
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