A apropriaÃÃo dos gÃneros textuais: concepÃÃes, diretrizes e expectativas na alfabetizaÃÃo de jovens e adultos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2727 |
Resumo: | Levando em consideraÃÃo que a lÃngua escrita à um meio de interaÃÃo entre as pessoas e que à nessa perspectiva que devem ser desenvolvidas as atividades em ambiente de sala de aula de alfabetizaÃÃo, o objetivo principal desse trabalho foi investigar como à concebido o processo de ensino-aprendizagem da escrita em um programa de alfabetizaÃÃo de jovens e adultos. Para isso, analisamos a proposta curricular, o livro didÃtico de alfabetizaÃÃo de jovens e adultos e seu respectivo manual do professor, alÃm de questionÃrios respondidos por alunos e alfabetizadores. Para tanto, recorremos ao suporte teÃrico de Ferreiro (1999) e seguidores para as questÃes pertinentes à alfabetizaÃÃo; Tfouni (1988) e Soares (2000) fundamentaram as questÃes relativas ao letramento; e Bakthin (2000) respaldou a noÃÃo central de gÃnero textual. Constatamos, em linhas gerais, que o ensino da escrita ainda acontece permeado por problemas de diversas ordens a seguir enumeradas: a) apesar de a proposta curricular e do manual do professor do livro didÃtico esboÃarem uma concepÃÃo de escrita atrelada ao seu aspecto sÃcio-comunicativo, nÃo à isso que acontece nas orientaÃÃes didÃticas e nas atividades de produÃÃo de texto; b) a designaÃÃo para gÃnero textual e para os diversos gÃneros textuais solicitados nas atividades ainda à muito instÃvel; c) os gÃneros textuais trabalhados em sala de aula nÃo coincidem com aqueles mais presentes nas esferas comunicativas em que os alfabetizandos interagem; d) os gÃneros textuais propostos nas atividades de escrita nÃo atendem Ãs expectativas de aprendizagem dos alunos; e) hà uma incoerÃncia entre aquilo que o professor afirma estar trabalhando em sala de aula e aquilo que o aluno diz estar aprendendo |
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