Gabriela, cravo e canela: Subjetividade feminina e resistÃncia na obra de Jorge Amado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ãrsula Lima Brugge
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=15455
Resumo: Neste trabalho à feita uma anÃlise da obra Gabriela, Cravo e Canela de Jorge Amado, buscando responder duas questÃes principais: 1) como se dÃo os processos de subjetivaÃÃo/formaÃÃo das mulheres dentro do romance Gabriela, Cravo e Canela? 2) Atà que ponto as personagens femininas desse romance â especialmente a protagonista â representam resistÃncias aos modos de subjetivaÃÃo das mulheres na sociedade brasileira descrita na narrativa? Nesse sentido, o primeiro objetivo desta pesquisa à o de descrever os modos de subjetivaÃÃo/educaÃÃo das mulheres dentro do referido romance, elucidando, dessa forma, os modos socialmente normatizados de produÃÃo do feminino. Por outro lado, tambÃm à objetivo desta pesquisa a anÃlise das personagens femininas em suas manifestaÃÃes de resistÃncia a esses mesmo modos de subjetivaÃÃo das mulheres outrora descritos. O trabalho se desenvolve a partir de uma perspectiva interdisciplinar, pressupondo a relaÃÃo entre o romance e o contexto sociocultural que este narra, buscando explicitar as articulaÃÃes existentes entre o plano romanesco e o plano social. Nessa perspectiva, à utilizado, como embasamento teÃrico-metodolÃgico, certas formulaÃÃes advindas do campo da HistÃria, da Filosofia e da EducaÃÃo. O trabalho està dividido em IntroduÃÃo, quatro capÃtulos e conclusÃo: na introduÃÃo estÃo a localizaÃÃo e apresentaÃÃo da problemÃtica de estudo, uma discussÃo a respeito do que à literatura e um breve resumo da obra em anÃlise. O primeiro capÃtulo à dedicado a Malvina, uma personagem que se destaca por seu carÃter revolucionÃrio e questionador da ordem estabelecida; o segundo, à dedicado a Sinhazinha, a esposa adultera de um coronel que, por conta desse romance extraconjugal, acaba assassinada pelo marido logo nas primeiras pÃginas do livro; o terceiro à dedicado a GlÃria, a qual, ao contrÃrio das duas personagens que protagonizam os dois primeiros capÃtulos, nÃo se trata de uma mulher de famÃlia, mas da amante de um coronel â nesse capÃtulo hà uma discussÃo a respeito de prostituiÃÃo; por fim, apÃs ter-se demonstrado todas as caracterÃsticas que, de alguma forma, comprovam certas resistÃncias das demais personagens em relaÃÃo ao sistema, mas que nÃo sÃo suficientemente fortes para fazer delas verdadeiras tangencialidades ao que estava posto Ãs mulheres, fossem elas de famÃlia ou prostituÃdas, tem-se o quarto capÃtulo dedicado a Gabriela, a mulher que nÃo precisava de perfumes e roupas de seda para ser a mais bela, que nÃo precisava de casamento para amar, que nÃo precisava de luxos para ser feliz. Gabriela, o contrÃrio perfeito dos contrÃrios da obra.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisGabriela, cravo e canela: Subjetividade feminina e resistÃncia na obra de Jorge AmadoGabriela, Clavo y Canela: subjetividad femenina y resistencia en la obra de Jorge Amado2015-07-28Jose Gerardo Vasconcelos26130637349Rui Martinho Rodrigues03733360397Raimundo Elmo de Paula Vasconcelos JÃnior12416622315http://lattes.cnpq.br/1622568102591329Cellina Rodrigues Muniz61836370334http://lattes.cnpq.br/3314414293603633Lidia EugÃnia Cavalcante 38486628334http://lattes.cnpq.br/88111658711130066Charliton Josà dos Santos Machado6457442340400091573360http://lattes.cnpq.br/1749174919349273Ãrsula Lima BruggeUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em EducaÃÃoUFCBRGabriela, Cravo e Canela EducaÃÃo da mulher DiferenÃa ResistÃnciaGabriela, Clavo y Canela EducaciÃn de la mujer Diferencia ResistenciaEDUCACAONeste trabalho à feita uma anÃlise da obra Gabriela, Cravo e Canela de Jorge Amado, buscando responder duas questÃes principais: 1) como se dÃo os processos de subjetivaÃÃo/formaÃÃo das mulheres dentro do romance Gabriela, Cravo e Canela? 2) Atà que ponto as personagens femininas desse romance â especialmente a protagonista â representam resistÃncias aos modos de subjetivaÃÃo das mulheres na sociedade brasileira descrita na narrativa? Nesse sentido, o primeiro objetivo desta pesquisa à o de descrever os modos de subjetivaÃÃo/educaÃÃo das mulheres dentro do referido romance, elucidando, dessa forma, os modos socialmente normatizados de produÃÃo do feminino. Por outro lado, tambÃm à objetivo desta pesquisa a anÃlise das personagens femininas em suas manifestaÃÃes de resistÃncia a esses mesmo modos de subjetivaÃÃo das mulheres outrora descritos. O trabalho se desenvolve a partir de uma perspectiva interdisciplinar, pressupondo a relaÃÃo entre o romance e o contexto sociocultural que este narra, buscando explicitar as articulaÃÃes existentes entre o plano romanesco e o plano social. Nessa perspectiva, à utilizado, como embasamento teÃrico-metodolÃgico, certas formulaÃÃes advindas do campo da HistÃria, da Filosofia e da EducaÃÃo. O trabalho està dividido em IntroduÃÃo, quatro capÃtulos e conclusÃo: na introduÃÃo estÃo a localizaÃÃo e apresentaÃÃo da problemÃtica de estudo, uma discussÃo a respeito do que à literatura e um breve resumo da obra em anÃlise. O primeiro capÃtulo à dedicado a Malvina, uma personagem que se destaca por seu carÃter revolucionÃrio e questionador da ordem estabelecida; o segundo, à dedicado a Sinhazinha, a esposa adultera de um coronel que, por conta desse romance extraconjugal, acaba assassinada pelo marido logo nas primeiras pÃginas do livro; o terceiro à dedicado a GlÃria, a qual, ao contrÃrio das duas personagens que protagonizam os dois primeiros capÃtulos, nÃo se trata de uma mulher de famÃlia, mas da amante de um coronel â nesse capÃtulo hà uma discussÃo a respeito de prostituiÃÃo; por fim, apÃs ter-se demonstrado todas as caracterÃsticas que, de alguma forma, comprovam certas resistÃncias das demais personagens em relaÃÃo ao sistema, mas que nÃo sÃo suficientemente fortes para fazer delas verdadeiras tangencialidades ao que estava posto Ãs mulheres, fossem elas de famÃlia ou prostituÃdas, tem-se o quarto capÃtulo dedicado a Gabriela, a mulher que nÃo precisava de perfumes e roupas de seda para ser a mais bela, que nÃo precisava de casamento para amar, que nÃo precisava de luxos para ser feliz. Gabriela, o contrÃrio perfeito dos contrÃrios da obra. En este trabajo es hecho un anÃlisis de la obra Gabriela, Clavo y Canela de Jorge Amado, buscando a responder dos cuestiones principales: 1) ÂCÃmo se dan los procesos de subjetivaciÃn/formaciÃn de las mujeres dentro de la novela Gabriela, Clavo y Canela? 2) ÂHasta que punto los personajes femeninos de esta novela â especialmente la protagonista â representan resistencia a los modos de subjetivaciÃn de las mujeres en la sociedad brasileÃa descrita en la narrativa? En este sentido, el primer objetivo de esta pesquisa es lo de describir los modos de subjetivaciÃn/educaciÃn de las mujeres dentro de la referida novela, aclarando, de esta manera, los modos socialmente normalizados de producciÃn del femenino. Por el otro lado, tambiÃn es objetivo de esta pesquisa el anÃlisis de los personajes femeninos en sus manifestaciones de resistencia a estos mismos modos de subjetivaciÃn de las mujeres otrora descritos. El trabajo se desarrolla a partir de una perspectiva interdisciplinar, presuponiendo la relaciÃn entre la novela y el contexto sociocultural que este narra, buscando mostrar las articulaciones existentes entre el plano romanesco y el plano social. En esta perspectiva, es utilizado, como aporte teÃrico-metodolÃgico, algunas formulaciones advenidas del campo de la Historia, de la FilosofÃa y de la EducaciÃn. El trabajo està dividido em IntroducciÃn, cuatro capÃtulos y conclusiÃn: em la introducciÃn estÃn la localizaciÃn de la problemÃtica del estudio, una discusiÃn a respecto de lo que es literatura y un breve resumen de la obra en anÃlisis. El primer capÃtulo es dedicado a Malvina, un personaje que se destaca por su carÃcter revolucionario y cuestionador del ordenen establecido; el segundo, es dedicado a Sinhazinha, la esposa adultera de un coronel que, debido a este romance extraconyugal, es asesinada por su esposo logo en las primeras pÃginas del libro; el tercero es dedicado a Gloria, a cual, al revÃs de los dos personajes que protagonizan los dos primeros capÃtulos, no es una mujer de familia, pero la amante de un coronel â en este capÃtulo hay una discusiÃn a respecto de prostituciÃn; por fin, despuÃs de haberse demostrado todas las caracterÃsticas que, de algÃn modo, comprueban ciertas resistencias de los demÃs personajes femeninos en relaciÃn al sistema, pero que no son suficientemente fuertes para hacer de ellas verdaderas tangencialidades al que estaba puesto a las mujeres, fueran ellas de famÃlia o prostituidas, hay el cuarto capÃtulo dedicado a Gabriela, la mujer que no necesitaba de perfumes y ropas de seda para ser la mÃs bella, que no necesitaba de boda para amar, que no necesitaba de lujos para serse feliz. Gabriela, el contrario perfecto de los contrarios de la obra. CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=15455application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:28:37Zmail@mail.com -
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description Neste trabalho à feita uma anÃlise da obra Gabriela, Cravo e Canela de Jorge Amado, buscando responder duas questÃes principais: 1) como se dÃo os processos de subjetivaÃÃo/formaÃÃo das mulheres dentro do romance Gabriela, Cravo e Canela? 2) Atà que ponto as personagens femininas desse romance â especialmente a protagonista â representam resistÃncias aos modos de subjetivaÃÃo das mulheres na sociedade brasileira descrita na narrativa? Nesse sentido, o primeiro objetivo desta pesquisa à o de descrever os modos de subjetivaÃÃo/educaÃÃo das mulheres dentro do referido romance, elucidando, dessa forma, os modos socialmente normatizados de produÃÃo do feminino. Por outro lado, tambÃm à objetivo desta pesquisa a anÃlise das personagens femininas em suas manifestaÃÃes de resistÃncia a esses mesmo modos de subjetivaÃÃo das mulheres outrora descritos. O trabalho se desenvolve a partir de uma perspectiva interdisciplinar, pressupondo a relaÃÃo entre o romance e o contexto sociocultural que este narra, buscando explicitar as articulaÃÃes existentes entre o plano romanesco e o plano social. Nessa perspectiva, à utilizado, como embasamento teÃrico-metodolÃgico, certas formulaÃÃes advindas do campo da HistÃria, da Filosofia e da EducaÃÃo. O trabalho està dividido em IntroduÃÃo, quatro capÃtulos e conclusÃo: na introduÃÃo estÃo a localizaÃÃo e apresentaÃÃo da problemÃtica de estudo, uma discussÃo a respeito do que à literatura e um breve resumo da obra em anÃlise. O primeiro capÃtulo à dedicado a Malvina, uma personagem que se destaca por seu carÃter revolucionÃrio e questionador da ordem estabelecida; o segundo, à dedicado a Sinhazinha, a esposa adultera de um coronel que, por conta desse romance extraconjugal, acaba assassinada pelo marido logo nas primeiras pÃginas do livro; o terceiro à dedicado a GlÃria, a qual, ao contrÃrio das duas personagens que protagonizam os dois primeiros capÃtulos, nÃo se trata de uma mulher de famÃlia, mas da amante de um coronel â nesse capÃtulo hà uma discussÃo a respeito de prostituiÃÃo; por fim, apÃs ter-se demonstrado todas as caracterÃsticas que, de alguma forma, comprovam certas resistÃncias das demais personagens em relaÃÃo ao sistema, mas que nÃo sÃo suficientemente fortes para fazer delas verdadeiras tangencialidades ao que estava posto Ãs mulheres, fossem elas de famÃlia ou prostituÃdas, tem-se o quarto capÃtulo dedicado a Gabriela, a mulher que nÃo precisava de perfumes e roupas de seda para ser a mais bela, que nÃo precisava de casamento para amar, que nÃo precisava de luxos para ser feliz. Gabriela, o contrÃrio perfeito dos contrÃrios da obra.
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