AÃÃo tripanocida de um mastoparano de Polybia paulista e seu possÃvel mecanismo de aÃÃo
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisAÃÃo tripanocida de um mastoparano de Polybia paulista e seu possÃvel mecanismo de aÃÃoTrypanocidal action: A mastoparan isolated from Polybia paulista and its possible mechanism action2015-06-18Alice Maria Costa Martins43431690300http://lattes.cnpq.br/7532334620264577Helena Serra Azul Monteiro03277470300http://lattes.cnpq.br/3830155707659519Adriana Rolim Campos Barros73902500387http://lattes.cnpq.br/3791336333658295 ArlÃndia Cristina Lima Nobre de Morais40410706353http://lattes.cnpq.br/2247671773636111Daniel Freire de Sousa97434949368http://lattes.cnpq.br/457393375513375698785087300http://lattes.cnpq.br/7390895746981428Juliana Freire Chagas VinhoteUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em FarmacologiaUFCBRPoison waspsAntiparasitic Trypanosoma cruziFARMACOLOGIAFundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgicoFundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do CearÃA doenÃa de Chagas, considerada uma doenÃa negligenciada, à uma infecÃÃo parasitÃria causada pelo Trypanosoma cruzi e endÃmica em diversos paÃses. No Brasil, apenas o Benzonidazol à usado para o tratamento da doenÃa. Nesse contexto, o potencial terapÃutico das toxinas vem cada vez mais conquistando espaÃo e despertando grandes interesses da comunidade cientÃfica. Os venenos de invertebrados tÃm apresentado grande interesse como fonte de substÃncias bioativas. Os mastoparanos, a classe mais amplamente descrita de peptÃdeos isolados a partir da peÃonha de vespas, ja evidenciaram diferentes atividades biolÃgicas. Assim, os peptÃdeos isolados tÃm despertado interesse cientÃfico como fonte de modelos moleculares para o possÃvel desenvolvimento de novas terapias farmacolÃgicas. Este estudo investigou o efeito do peptideo mastoparano (MP) isolado do veneno da vespa Polybia paulista sobre cepa Y de Trypanosoma cruzi e seu possÃvel mecanismo de aÃÃo. Formas epimastigotas de T. cruzi foram cultivadas, tratadas com diferentes concentraÃÃes de MP e incubadas durante 24, 48 e 72 horas. Formas tripomastigotas de T. cruzi obtidas atravÃs de infecÃÃo de cÃlulas LLCMK2 foram subcultivadas, tratadas com diferentes concentraÃÃes de MP e incubadas durante 24 horas. Para investigar a participaÃÃo das espÃcies reativas de oxigÃnio (ERO) no efeito citotÃxico do mastoparano sobre formas epimastigotas de T.cruzi, placas foram incubadas com a CI50 de 24h de MP e a anÃlise da emissÃo de fluorescÃncia foi realizada em citometria de fluxo apÃs adiÃÃo de DCF. O efeito de mastoparano sobre o potencial de membrana mitocontrial das formas epimastigotas foi realizado pelo ensaio com rodamina 123. A citotoxicidade foi avaliada sobre celulas Raw 264.7 e a viabilidade dos macrÃfagos foi determinada utilizando o ensaio com MTT. No estudo de Docking molecular, obteve-se inicialmente a estrutura tridimensional do mastoparano a partir da sequÃncia primÃria em programa especÃfico. ApÃs anÃlise dos sÃtios de ligaÃÃo entre peptÃdeo e enzima TcGAPDH, a estrutura cristalogrÃfica do complexo TcGAPDH-chalepina foi utilizada para comparaÃÃo. O mastoparano inibiu o crescimento das formas epimastigotas de T. cruzi, apresentando uma CI50 de 102 Âg/mL, 53,95 Âg/mL e 58,51 Âg/mL para 24, 48 e 72 horas de incubaÃÃo respectivamente. Na anÃlise da produÃÃo de espÃcies reativas houve um aumento significativo na intensidade relativa de fluorescÃncia, quando comparado ao grupo controle. O peptideo alterou o potencial da membrana mitocondrial do parasita. Para as formas tripomastigotas a CI50 foi 8,83 Âg/mL apÃs 24h de incubaÃÃo. A citotoxidade do mastoparano avaliada em macrÃfagos nÃo induziu morte celular significativa nas diferentes concentraÃÃes estudadas. No estudo de docking, foi evidenciado o acoplamento do mastoparano na TcGAPDH, demonstrando os diferentes sÃtios de ligaÃÃo dos resÃduos de aminoÃcidos do centro ativo da enzima e comparando a semelhanÃa na posiÃÃo ocupada pela molÃcula chalepina na TcGAPDH. Conclui-se que o mastoparano apresentou atividade tripanocida envolvendo a participaÃÃo do estresse oxidativo e alteraÃÃo do potencial de membrana sem apresentar citotÃxica em cÃlulas de macrÃfagos e parece inibir a TcGAPDH de T. cruzi. Portanto, o mastoparano se destaca como importante molÃcula bioativa contra os parasitas.http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=15376application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:28:34Zmail@mail.com - |
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A doenÃa de Chagas, considerada uma doenÃa negligenciada, à uma infecÃÃo parasitÃria causada pelo Trypanosoma cruzi e endÃmica em diversos paÃses. No Brasil, apenas o Benzonidazol à usado para o tratamento da doenÃa. Nesse contexto, o potencial terapÃutico das toxinas vem cada vez mais conquistando espaÃo e despertando grandes interesses da comunidade cientÃfica. Os venenos de invertebrados tÃm apresentado grande interesse como fonte de substÃncias bioativas. Os mastoparanos, a classe mais amplamente descrita de peptÃdeos isolados a partir da peÃonha de vespas, ja evidenciaram diferentes atividades biolÃgicas. Assim, os peptÃdeos isolados tÃm despertado interesse cientÃfico como fonte de modelos moleculares para o possÃvel desenvolvimento de novas terapias farmacolÃgicas. Este estudo investigou o efeito do peptideo mastoparano (MP) isolado do veneno da vespa Polybia paulista sobre cepa Y de Trypanosoma cruzi e seu possÃvel mecanismo de aÃÃo. Formas epimastigotas de T. cruzi foram cultivadas, tratadas com diferentes concentraÃÃes de MP e incubadas durante 24, 48 e 72 horas. Formas tripomastigotas de T. cruzi obtidas atravÃs de infecÃÃo de cÃlulas LLCMK2 foram subcultivadas, tratadas com diferentes concentraÃÃes de MP e incubadas durante 24 horas. Para investigar a participaÃÃo das espÃcies reativas de oxigÃnio (ERO) no efeito citotÃxico do mastoparano sobre formas epimastigotas de T.cruzi, placas foram incubadas com a CI50 de 24h de MP e a anÃlise da emissÃo de fluorescÃncia foi realizada em citometria de fluxo apÃs adiÃÃo de DCF. O efeito de mastoparano sobre o potencial de membrana mitocontrial das formas epimastigotas foi realizado pelo ensaio com rodamina 123. A citotoxicidade foi avaliada sobre celulas Raw 264.7 e a viabilidade dos macrÃfagos foi determinada utilizando o ensaio com MTT. No estudo de Docking molecular, obteve-se inicialmente a estrutura tridimensional do mastoparano a partir da sequÃncia primÃria em programa especÃfico. ApÃs anÃlise dos sÃtios de ligaÃÃo entre peptÃdeo e enzima TcGAPDH, a estrutura cristalogrÃfica do complexo TcGAPDH-chalepina foi utilizada para comparaÃÃo. O mastoparano inibiu o crescimento das formas epimastigotas de T. cruzi, apresentando uma CI50 de 102 Âg/mL, 53,95 Âg/mL e 58,51 Âg/mL para 24, 48 e 72 horas de incubaÃÃo respectivamente. Na anÃlise da produÃÃo de espÃcies reativas houve um aumento significativo na intensidade relativa de fluorescÃncia, quando comparado ao grupo controle. O peptideo alterou o potencial da membrana mitocondrial do parasita. Para as formas tripomastigotas a CI50 foi 8,83 Âg/mL apÃs 24h de incubaÃÃo. A citotoxidade do mastoparano avaliada em macrÃfagos nÃo induziu morte celular significativa nas diferentes concentraÃÃes estudadas. No estudo de docking, foi evidenciado o acoplamento do mastoparano na TcGAPDH, demonstrando os diferentes sÃtios de ligaÃÃo dos resÃduos de aminoÃcidos do centro ativo da enzima e comparando a semelhanÃa na posiÃÃo ocupada pela molÃcula chalepina na TcGAPDH. Conclui-se que o mastoparano apresentou atividade tripanocida envolvendo a participaÃÃo do estresse oxidativo e alteraÃÃo do potencial de membrana sem apresentar citotÃxica em cÃlulas de macrÃfagos e parece inibir a TcGAPDH de T. cruzi. Portanto, o mastoparano se destaca como importante molÃcula bioativa contra os parasitas. |
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