Efeito antipsicÃtico da associaÃÃo da clorpromazina e Ãcido lipÃico em modelo de esquizofrenia induzido pela cetamina em ratos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Luis Rafael Leite Sampaio
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=17445
Resumo: A esquizofrenia, sÃndrome neuropsiquiÃtrica caracterizada por comprometimento das funÃÃes cerebrais, apresenta, alÃm de sintomas comportamentais, alteraÃÃes eletroencefalogrÃficas, està associada a uma desregulaÃÃo das respostas imunolÃgicas e componente oxidativo. No entanto, o papel do dano oxidativo nas alteraÃÃes eletroencefalogrÃficas presentes na esquizofrenia nÃo està completamente esclarecido. Desta maneira, este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos antipsicÃticos da associaÃÃo de clorpromazina (CP) e Ãcido lipÃico (ALA), em modelo de esquizofrenia induzido por cetamina (KET), em ratos. Foram utilizados ratos Wistar machos (200-300 g), tratados durante 10 dias e divididos em dois protocolos experimentais. No primeiro, os animais foram divididos em quatro grupos (n = 10) e tratados com soluÃÃo salina (controle) ou cetamina (10, 50 ou 100 mg/kg). No segundo, os animais foram divididos em nove grupos (n = 10), tratados com soluÃÃo salina (controle), Ãcido lipÃico (100 mg/kg), cetamina (10 mg/kg), clorpromazina (1 ou 5 mg/kg) sozinha ou associada a cetamina (CP1 ou CP5+KET) ou associada ao Ãcido lipÃico (ALA+CP1 ou CP5+KET). Para o eletroencefalograma (EEG), os animais foram submetidos a uma cirurgia estereotÃxica para implantaÃÃo de um eletrodo no hipocampo direito e tratados durante 10 dias consecutivos. As ondas cerebrais foram capturadas no 1 ou 10 dia para os grupos tratados somente com cetamina sozinha e no 1Â, 5 ou 10 dia para os grupos tratados com clorpromazina sozinha ou associada a cetamina com ou sem Ãcido lipÃico. Os testes comportamentais foram realizados no 8 dia (teste de campo aberto e labirinto em Y) e 10 dia de tratamento (inibiÃÃo prÃ-pulso â IPP e testes neuroquÃmicos). Os resultados mostraram que a administraÃÃo de cetamina (10, 50 ou 100 mg/kg) promoveu mudanÃas no poder espectral mÃdio hipocampal das bandas delta, teta, alfa, gama low e gama high apÃs tratamento agudo ou repetido. A clorpromazina sozinha ou associada ao ALA reverteu as alteraÃÃes promovidas por KET10 para as oscilaÃÃes hipocampais das bandas delta, gama low e gama high. Por outro lado, cetamina induziu hiperlocomoÃÃo, alterou a memÃria de trabalho e aumentou IPP, sendo esses efeitos revertidos pelo prÃ-tratamento da clorpromazina sozinha ou associaÃÃo ao ALA. AlÃm disso, administraÃÃo de cetamina diminuiu GSH, elevou nitrito, a peroxidaÃÃo lipÃdica e a concentraÃÃo da MPO. Esses efeitos de KET foram revertidos pela clorpromazina e potencializados pelo ALA quando associado a CP1. Em conclusÃo, o tratamento com cetamina em ratos promove mudanÃas eletroencefalogrÃficas, comportamentais e oxidativas no hipocampo e estas alteraÃÃes podem estar relacionadas com a hipofunÃÃo dos receptores NMDA no sistema glutamatÃrgico e a clorpromazina sozinha ou associada ao Ãcido lipÃico promove a reversÃo destes efeitos, mostrando uma atividade benÃfica, como neuroprotetores.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisEfeito antipsicÃtico da associaÃÃo da clorpromazina e Ãcido lipÃico em modelo de esquizofrenia induzido pela cetamina em ratosEffects antipsychotics of chlorpromazine and lipoic acid association in schizophrenia model induced by ketamine in rats2016-05-06SilvÃnia Maria Mendes Vasconcelos29943183349http://lattes.cnpq.br/8264268060930879Danielle MacÃdo Gaspar50160176387http://lattes.cnpq.br/1566937332957369Gisela Costa CamarÃo06001734372http://lattes.cnpq.br/8812515336622893Lissiana Magna Vasconcelos Aguiar46355464387http://lattes.cnpq.br/1478333245297251Adriana Rolim Campos Barros73902500387http://lattes.cnpq.br/3791336333658295 05571929430http://lattes.cnpq.br/9043584660254167 Luis Rafael Leite SampaioUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em FarmacologiaUFCBRFARMACOLOGIAA esquizofrenia, sÃndrome neuropsiquiÃtrica caracterizada por comprometimento das funÃÃes cerebrais, apresenta, alÃm de sintomas comportamentais, alteraÃÃes eletroencefalogrÃficas, està associada a uma desregulaÃÃo das respostas imunolÃgicas e componente oxidativo. No entanto, o papel do dano oxidativo nas alteraÃÃes eletroencefalogrÃficas presentes na esquizofrenia nÃo està completamente esclarecido. Desta maneira, este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos antipsicÃticos da associaÃÃo de clorpromazina (CP) e Ãcido lipÃico (ALA), em modelo de esquizofrenia induzido por cetamina (KET), em ratos. Foram utilizados ratos Wistar machos (200-300 g), tratados durante 10 dias e divididos em dois protocolos experimentais. No primeiro, os animais foram divididos em quatro grupos (n = 10) e tratados com soluÃÃo salina (controle) ou cetamina (10, 50 ou 100 mg/kg). No segundo, os animais foram divididos em nove grupos (n = 10), tratados com soluÃÃo salina (controle), Ãcido lipÃico (100 mg/kg), cetamina (10 mg/kg), clorpromazina (1 ou 5 mg/kg) sozinha ou associada a cetamina (CP1 ou CP5+KET) ou associada ao Ãcido lipÃico (ALA+CP1 ou CP5+KET). 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Por outro lado, cetamina induziu hiperlocomoÃÃo, alterou a memÃria de trabalho e aumentou IPP, sendo esses efeitos revertidos pelo prÃ-tratamento da clorpromazina sozinha ou associaÃÃo ao ALA. AlÃm disso, administraÃÃo de cetamina diminuiu GSH, elevou nitrito, a peroxidaÃÃo lipÃdica e a concentraÃÃo da MPO. Esses efeitos de KET foram revertidos pela clorpromazina e potencializados pelo ALA quando associado a CP1. Em conclusÃo, o tratamento com cetamina em ratos promove mudanÃas eletroencefalogrÃficas, comportamentais e oxidativas no hipocampo e estas alteraÃÃes podem estar relacionadas com a hipofunÃÃo dos receptores NMDA no sistema glutamatÃrgico e a clorpromazina sozinha ou associada ao Ãcido lipÃico promove a reversÃo destes efeitos, mostrando uma atividade benÃfica, como neuroprotetores.Schizophrenia, a neuropsychiatric syndrome characterized by brain functions impairment, presents besides the behavioral symptoms, electroencephalographic changes and it is associated with a dysregulation of immune responses and oxidative component. However, the role of the inflammatory and oxidative damage on the electroencephalographic alterations present in schizophrenia was not completely clarified. Thus, this study aimed to investigate the electroencephalographic, behavioural and neurochemical effects in the hippocampus of rats treated with chlorpromazine alone or associated with lipoic acid in the model of schizophrenia induced by ketamine. However, the role of oxidative damage in electroencephalographic changes present in schizophrenia is not fully understood. As a result, this study aimed to evaluate the effects of the antipsicotics association of chlorpromazine (CP) and lipoic acid (ALA) in the schizophrenia model induced by ketamine (KET) in rats. Wistar male rats (200-300 g) were tested. They were treated for 10 days and divided into two experimental protocols: At first the animals were divided into 4 groups (n = 10) and treated with saline (control) or ketamine (10, 50, or 100 mg/kg). In the second, the animals were divided into 9 groups (n = 10) treated with saline (control), lipoic acid (100mg/kg), ketamine (10mg/kg) and chlorpromazine (1 or 5 mg/kg) alone or and ketamine (CP1 and CP5+KET) or associated with lipoic acid (ALA+CP1 and CP5+KET). For the electroencephalogram (EEG), the animals underwent a stereotactic surgery for the implantation of an electrode in the right hippocampus and were treated for 10 consecutive days. The brain waves were captured at 1 or 10 days for the groups treated only with Ketamine alone and on the 1st, 5th or 10th day to the groups treated with chlorpromazine alone or in combination with ketamine with or without lipoic acid. Tests were performed on 8 day (open field test and in the Y maze) and 10 day treatment (prepulse inhibition - IPP and neurochemical tests). Our results showed that administration of ketamine (10, 50 or 100 mg/kg) induced changes in the average spectral power of hippocampal delta, theta, alpha, gamma low and gamma high bands after acute or repeated treatment. The chlorpromazine alone or associated with ALA reversed the changes promoted by KET10 for hippocampal oscillations of the delta, gamma low and gamma high bands. Moreover, ketamine induced hyper locomotion changed the working memory and increased IPP, and these effects reversed by pretreatment of chlorpromazine alone or association with ALA. Moreover, ketamine administration decreased GSH, increased nitrite, lipid peroxidation and the concentration of MPO. These effects by KET were reversed chlorpromazine and enhanced by the ALA when associated with CP1. In conclusion, treatment with ketamine in mice promotes behavioral, neurochemical, and electroencephalographic changes in the hippocampus and these changes may be related with the hypofunction of NMDA receptors in the glutamatergic system and chlorpromazine alone or associated with lipoic acid promotes the reversal of these effects, showing a beneficial activity as neuroprotective.Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgicohttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=17445application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:30:47Zmail@mail.com -
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