InvestigaÃÃo de possÃveis mecanismos de aÃÃo ansiolÃtico, antidepressivo e analgÃsico do carvacrol em camundongos: estudos comportamentais, neuroquÃmicos e participaÃÃo do estresse oxidativo
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=13358 |
Resumo: | Carvacrol (5-Isopropil-2-metilfenol) Ã um monoterpeno fenÃlico presente nos Ãleos essenciais de diversas plantas. Ã o principal constituinte dos Ãleos essenciais de orÃgano e thyme. Conhecendo previamente a aÃÃo antidepressiva e ansiolÃtica do carvacrol, este trabalho apresenta uma anÃlise das concentraÃÃes de monoaminas e aminoÃcidos em corpo estriado de camundongos apÃs o tratamento oral com carvacrol nas doses de 25 e 50 mg/Kg. Os resultados mostraram um aumento dos nÃveis de dopamina em ambas as doses e de GABA, aspartato, taurina e glicina na dose de 25 mg/Kg. Sabendo do importante papel do estresse oxidativo na fisiopatologia da depressÃo, foi estudado o efeito do carvacrol nas doses de 25 e 50 mg/Kg em animais previamente submetidos a injeÃÃes de pilocarpina. As Ãreas cerebrais do hipocampo, corpo estriado e cÃrtex prÃ-frontal foram retiradas para anÃlise das concentraÃÃes de MDA, nitrito-nitrato, catalase, GSH e SOD. Os resultados mostraram que houve diminuiÃÃo dos nÃveis de MDA em ambas as doses em todas as Ãreas cerebrais. Os nÃveis de nitrito-nitrato diminuÃram em corpo estriado e hipocampo de animais tratados com a dose de 50 mg/Kg e nos animais tratados com a dose de 25 mg/Kg, houve diminuiÃÃo dos nÃveis de nitrito-nitrato no hipocampo. A concentraÃÃo de catalase diminuiu em ambas as doses na Ãrea cerebral do hipocampo e os nÃveis de GSH aumentaram na dose de 50 mg/Kg nas Ãreas do corpo estriado e hipocampo. Os nÃveis de SOD nÃo foram alterados. Visto que muitas substÃncias antidepressivas apresentam tambÃm aÃÃo analgÃsica, o presente trabalho apresentou um estudo das aÃÃes comportamentais do carvacrol em modelos animais de nocicepÃÃo, tais como teste da formalina, placa quente e contorÃÃes induzidas por Ãcido acÃtico. Para estes testes, foram utilizadas doses de 50 e 100 mg/Kg. No teste das contorÃÃes induzidas por Ãcido acÃtico, carvacrol em ambas as doses diminuiu o nÃmero de contorÃÃes. No teste da placa quente, carvacrol em ambas as doses apresentou um aumento no tempo de latÃncia de dor no tempo de 60 min. No modelo de nocicepÃÃo induzida pela formalina, os animais tratados com carvacrol na dose de 50 mg/Kg apresentaram uma diminuiÃÃo do tempo de lambedura da pata na primeira fase do teste. JÃ os animais tratados com carvacrol na dose de 100 mg/Kg apresentaram uma diminuiÃÃo do tempo de lambedura tanto na primeira quanto na segunda fase do teste. O prÃ-tratamento dos animais com naloxona ou L-arginina nÃo foi capaz de reverter o efeito antinociceptivo do carvacrol na dose de 100 mg/Kg no teste das contorÃÃes induzidas por Ãcido acÃtico. No modelo da nocicepÃÃo induzida pela formalina, o prÃ-tratamento dos camundongos com naloxona ou L-arginina tambÃm nÃo foi capaz de reverter o efeito antinociceptivo do carvacrol na dose de 100 mg/Kg na primeira e segunda fase do teste. O teste do campo aberto e rota rod nÃo demonstrou alteraÃÃo na dose de 100 mg/Kg, demonstrando que essa substÃncia nÃo alterou a atividade locomotora dos animais. Foi realizada uma avaliaÃÃo toxicolÃgica aguda em camundongos previamente tratados com carvacrol nas doses de 300 e 2000 mg/Kg. A anÃlise histolÃgica do fÃgado, rins e cÃrebro nÃo mostrou nenhuma alteraÃÃo desses ÃrgÃos apÃs o tratamento com carvacrol. |
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Ã o principal constituinte dos Ãleos essenciais de orÃgano e thyme. Conhecendo previamente a aÃÃo antidepressiva e ansiolÃtica do carvacrol, este trabalho apresenta uma anÃlise das concentraÃÃes de monoaminas e aminoÃcidos em corpo estriado de camundongos apÃs o tratamento oral com carvacrol nas doses de 25 e 50 mg/Kg. Os resultados mostraram um aumento dos nÃveis de dopamina em ambas as doses e de GABA, aspartato, taurina e glicina na dose de 25 mg/Kg. Sabendo do importante papel do estresse oxidativo na fisiopatologia da depressÃo, foi estudado o efeito do carvacrol nas doses de 25 e 50 mg/Kg em animais previamente submetidos a injeÃÃes de pilocarpina. As Ãreas cerebrais do hipocampo, corpo estriado e cÃrtex prÃ-frontal foram retiradas para anÃlise das concentraÃÃes de MDA, nitrito-nitrato, catalase, GSH e SOD. Os resultados mostraram que houve diminuiÃÃo dos nÃveis de MDA em ambas as doses em todas as Ãreas cerebrais. 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Knowing the important role of oxidative stress in the pathophysiology of depression, the present work studied the effects of carvacrol at doses of 25 and 50 mg/Kg in animals submitted to previous injection of pilocarpine. The brain areas of hippocampus, striatum and prefrontal cortex were removed for analysis of MDA, nitrite-nitrate, catalase, SOD and GSH concentrations. The results showed that there was a decrease in MDA levels in both doses in all the studied brain areas. Nitrite and nitrate levels decreased in the striatum and hippocampus of animals treated with the dose of 50 mg/Kg and the animals treated with 25 mg/Kg showed a decrease in nitrite and nitrate levels in the hippocampus. The concentration of catalase at both doses decreased in the hippocampus and the levels of GSH increased in the dose of 50 mg/Kg in mice striatum and hippocampus. The SOD levels did not change. Since many antidepressant substances also have analgesic action, this work presented a study of the behavioral actions of carvacrol in animal models of nociception such as the formalin test, hot plate and acetic acid-induced abdominal constriction test. For these tests we used carvacrol at doses of 50 and 100 mg/Kg. In acetic acid induced-abdominal constriction test, carvacrol at both doses reduced the number of writhes. In the hot plate test, carvacrol at both doses showed an increase in pain latency at the time of 60 min. In the formalin test, animals treated with carvacrol at a dose of 50 mg/Kg showed a decrease in paw licking time in the first phase of the test. The animals treated with carvacrol at a dose of 100 mg/Kg showed a reduction in paw licking time in both first and second phases of the test. Pretreatment with naloxone or L-arginine was unable to reverse the antinociceptive effect of carvacrol at a dose of 100 mg/Kg in acetic acid induced-abdominal constriction test. In the formalin test, pretreatment of mice with naloxone or L-arginine was also unable to reverse carvacrol antinociceptive effect at a dose of 100 mg/Kg in the first and second phases of the test. The open field and rota rod tests were performed at dose of 100 mg/Kg and showed no significant changes, demonstrating that the substance did not changed locomotor activity in mice. Acute toxicological evaluation was performed in mice pretreated with carvacrol at doses of 300 and 2000 mg/Kg. Histological analysis of liver, kidney and brain showed no change in these organs after treatment with carvacro.CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=13358application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:26:35Zmail@mail.com - |
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Carvacrol (5-Isopropil-2-metilfenol) Ã um monoterpeno fenÃlico presente nos Ãleos essenciais de diversas plantas. Ã o principal constituinte dos Ãleos essenciais de orÃgano e thyme. Conhecendo previamente a aÃÃo antidepressiva e ansiolÃtica do carvacrol, este trabalho apresenta uma anÃlise das concentraÃÃes de monoaminas e aminoÃcidos em corpo estriado de camundongos apÃs o tratamento oral com carvacrol nas doses de 25 e 50 mg/Kg. Os resultados mostraram um aumento dos nÃveis de dopamina em ambas as doses e de GABA, aspartato, taurina e glicina na dose de 25 mg/Kg. Sabendo do importante papel do estresse oxidativo na fisiopatologia da depressÃo, foi estudado o efeito do carvacrol nas doses de 25 e 50 mg/Kg em animais previamente submetidos a injeÃÃes de pilocarpina. As Ãreas cerebrais do hipocampo, corpo estriado e cÃrtex prÃ-frontal foram retiradas para anÃlise das concentraÃÃes de MDA, nitrito-nitrato, catalase, GSH e SOD. Os resultados mostraram que houve diminuiÃÃo dos nÃveis de MDA em ambas as doses em todas as Ãreas cerebrais. Os nÃveis de nitrito-nitrato diminuÃram em corpo estriado e hipocampo de animais tratados com a dose de 50 mg/Kg e nos animais tratados com a dose de 25 mg/Kg, houve diminuiÃÃo dos nÃveis de nitrito-nitrato no hipocampo. A concentraÃÃo de catalase diminuiu em ambas as doses na Ãrea cerebral do hipocampo e os nÃveis de GSH aumentaram na dose de 50 mg/Kg nas Ãreas do corpo estriado e hipocampo. Os nÃveis de SOD nÃo foram alterados. Visto que muitas substÃncias antidepressivas apresentam tambÃm aÃÃo analgÃsica, o presente trabalho apresentou um estudo das aÃÃes comportamentais do carvacrol em modelos animais de nocicepÃÃo, tais como teste da formalina, placa quente e contorÃÃes induzidas por Ãcido acÃtico. Para estes testes, foram utilizadas doses de 50 e 100 mg/Kg. No teste das contorÃÃes induzidas por Ãcido acÃtico, carvacrol em ambas as doses diminuiu o nÃmero de contorÃÃes. No teste da placa quente, carvacrol em ambas as doses apresentou um aumento no tempo de latÃncia de dor no tempo de 60 min. No modelo de nocicepÃÃo induzida pela formalina, os animais tratados com carvacrol na dose de 50 mg/Kg apresentaram uma diminuiÃÃo do tempo de lambedura da pata na primeira fase do teste. JÃ os animais tratados com carvacrol na dose de 100 mg/Kg apresentaram uma diminuiÃÃo do tempo de lambedura tanto na primeira quanto na segunda fase do teste. O prÃ-tratamento dos animais com naloxona ou L-arginina nÃo foi capaz de reverter o efeito antinociceptivo do carvacrol na dose de 100 mg/Kg no teste das contorÃÃes induzidas por Ãcido acÃtico. No modelo da nocicepÃÃo induzida pela formalina, o prÃ-tratamento dos camundongos com naloxona ou L-arginina tambÃm nÃo foi capaz de reverter o efeito antinociceptivo do carvacrol na dose de 100 mg/Kg na primeira e segunda fase do teste. O teste do campo aberto e rota rod nÃo demonstrou alteraÃÃo na dose de 100 mg/Kg, demonstrando que essa substÃncia nÃo alterou a atividade locomotora dos animais. Foi realizada uma avaliaÃÃo toxicolÃgica aguda em camundongos previamente tratados com carvacrol nas doses de 300 e 2000 mg/Kg. A anÃlise histolÃgica do fÃgado, rins e cÃrebro nÃo mostrou nenhuma alteraÃÃo desses ÃrgÃos apÃs o tratamento com carvacrol. |
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