EDUCAÃÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÃÃO POPULAR: pressupostos identificados na prÃtica de educadores em sala de aula em Fortaleza.

• Autor(a) principal: Claudete da Silva Morais Frencken
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=11308
• topic: EducaÃÃo de Jovens e Adultos; EducaÃÃo Popular; EscolarizaÃÃo; Adults and Youth Education; Popular Education; Schooling; EDUCACAO DE ADULTOS

RESUMO Neste trabalho buscamos identificar e analisar pressupostos da educaÃÃo popular, presentes na prÃtica de educadores de jovens e adultos, em uma escola municipal de Fortaleza, identificando a proximidade dessas prÃticas Ãs demandas dos educandos. Propomos: a) identificar e analisar o modo como os princÃpios, que fundamentam a educaÃÃo popular, estÃo inseridos na prÃtica de educadores da EJA em sala de aula; b) os motivos que levam educadores de EJA a adotar em sua prÃtica esses princÃpios; e c) as implicaÃÃes decorrentes da inserÃÃo desses pressupostos na prÃtica de educadores, junto a educandos dessa modalidade. à uma pesquisa do tipo qualitativo-explicativo, descritivo, que se caracteriza como um estudo de caso, junto a um educador e 11 educandos da EJA. O trabalho, ora apresentado, foi precedido por uma pesquisa exploratÃria, aqui apresentada. A pesquisa à realizada em trÃs etapas: bibliogrÃfica, documental e de campo. Na pesquisa de campo utilizamos trÃs estratÃgias: observaÃÃo participante, questionÃrio de caracterizaÃÃo dos sujeitos, e entrevista semiestruturada. Relacionamos como categorias de anÃlise: palavra, diÃlogo, contextualizaÃÃo, conscientizaÃÃo e politizaÃÃo. Os pressupostos da educaÃÃo popular, trabalhados neste estudo, apoiam-se na concepÃÃo de EducaÃÃo Libertadora de Paulo Freire (1969, 1977, 1980, 2000, 2002, 2007, 2007a, 2009, 2011, 2011a), e ainda em obras em que Freire dialoga com outros autores: Faundez (1985); Nogueira (2002); e Shor (2011). Trabalhamos tambÃm com Paiva (2000, 1987, 2003); Beisiegel (2004); Paludo (2001); FÃvero (2006); BrandÃo (2002, 2005); GÃes (1991, 2002); Torres, OâCadiz e Wong (2002) e Rosas (1986, 2002, 2004), Haddad e de Pierro (1994, 2000). Utilizamos o mÃtodo de anÃlise de conteÃdo, que nos possibilitou constatar, no recorte das falas do educador e dos educandos, a presenÃa das categorias: palavra, diÃlogo e contextualizaÃÃo nas prÃticas realizadas em sala de aula, distando as demais categorias analisadas. A presenÃa das categorias citadas evidenciou, na leitura das informaÃÃes obtidas durante a pesquisa exploratÃria, na caracterizaÃÃo dos sujeitos, na observaÃÃo de sala e nas entrevistas semiestruturadas, uma identificaÃÃo dos educandos com as prÃticas nas quais era observado o emprego destas categorias.