HansenÃase, risco e vulnerabilidade: perspectiva espaÃo-temporal e operacional de controle no Estado da Bahia, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Eliana Amorim de Souza
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=18472
Resumo: Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico
id UFC_dafac05c173ab10249a13df99ed5b406
oai_identifier_str oai:www.teses.ufc.br:11883
network_acronym_str UFC
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisHansenÃase, risco e vulnerabilidade: perspectiva espaÃo-temporal e operacional de controle no Estado da Bahia, BrasilLeprosy, risk and vulnerability: spatio-temporal and operational perspective of control in Bahia State, Brazil2017-01-16Alberto Novaes Ramos Junior 01412317770http://lattes.cnpq.br/0043206414513005 Carlos Henrique Morais de Alencar82867259304http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4702341A6Maria de Jesus Freitas de Alencar06996769833http://lattes.cnpq.br/0262999453459290Jaqueline Caracas Barbosa20366736353 http://lattes.cnpq.br/2794864339620065 20366736353Maria Leide Wand Del Rey de Oliveira37977482720 http://lattes.cnpq.br/8581392578360492Adriano Maia dos Santos68758855572http://lattes.cnpq.br/8439829813078464 65643984504http://lattes.cnpq.br/8831927242504456Eliana Amorim de SouzaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em SaÃde PÃblicaUFCBRSAUDE PUBLICAConselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgicoO controle da hansenÃase mantÃm-se ao longo do tempo e do espaÃo como grande e complexo desafio no Brasil. Em Ãreas de maior risco, a doenÃa apresenta carÃter focal de ocorrÃncia. O Estado da Bahia faz parte destas Ãreas ou clusters de detecÃÃo da doenÃa no paÃs, com parÃmetros de alta endemicidade. QuestÃes epidemiolÃgicas e operacionais devem ser aprofundadas, na perspectiva do tempo e do espaÃo. Objetivou-se neste estudo caracterizar os padrÃes epidemiolÃgicos e operacionais da hansenÃase, bem como fatores associados à sua distribuiÃÃo espaÃo-temporal no Estado da Bahia. Trata-se de estudo ecolÃgico de sÃrie espaÃo-temporal, de base populacional, com utilizaÃÃo de dados oficiais de morbimortalidade relativos à hansenÃase. Os 417 municÃpios do estado e suas nove regiÃes de saÃde foram utilizados como unidades de anÃlise. O banco de dados de morbidade englobou todos os casos novos residentes no Estado com diagnÃstico entre 2001-2014. Para a mortalidade, todos os Ãbitos que tiveram a hansenÃase como causa mÃltipla e ocorreram no perÃodo de 1999-2014 foram analisados. A tese foi estruturada em quatro etapas que compuseram os percursos metodolÃgicos adotados: 1- DescriÃÃo dos indicadores epidemiolÃgicos e operacionais de controle da hansenÃase, alÃm de tendÃncia temporal por regressÃo Joinpoint; 2- CaracterizaÃÃo de padrÃes espaciais e de aglomerados espaÃo-temporais de risco para detecÃÃo, transmissÃo recente e diagnÃstico tardio por meio de anÃlise de dependÃncia espacial - Ãndices Moran local e Getis-Ord Gi* e de reconhecimento de clusters; 3- CaracterizaÃÃo dos padrÃes espaÃo-temporais e aglomerados espaÃo-temporais de elevado risco para mortalidade, relacionada à hansenÃase, alÃm dos fatores potencialmente associados; 4- Reconhecimento das dimensÃes social e programÃtica da vulnerabilidade para ocorrÃncia da hansenÃase e anÃlise integrada dos potenciais determinantes e condicionantes sociais, para os diferentes padrÃes de distribuiÃÃo espaÃo-temporal da morbimortalidade da doenÃa. Foram notificados em 14 anos 40.054 casos da doenÃa, com coeficiente de detecÃÃo geral de 20,41/100.000 habitantes, 5,83/100.000 habitantes para crianÃas e 5,7/100.000 para GIF 2, no diagnÃstico de cada 100.000 habitantes. Ao longo de 16 anos, a hansenÃase foi registrada em 481 Ãbitos (mortalidade proporcional: 0,04%; IC95%: 0,004-0,05), 188 (39,1%) como causa bÃsica de morte e 293 (60,9%) como causa associada. O nÃmero mÃdio anual de mortes foi de 30 Ãbitos por ano (IC 95%: 23,4-36,7), com coeficiente mÃdio anual de 0,21 Ãbitos/100.000 habitantes (IC 95%: 0,13-0,29). O coeficiente de detecÃÃo de CN foi significativamente maior entre aqueles ≥70 anos de idade (RR: 8,45; IC95%: 7,08-10,09), negros (RR: 1,38; IC 95%: 1,33-1,43), residentes em cidade de mÃdio porte (RR: 2,80; IC95%: 2,50-3,13) e residÃncia fora da capital do estado (RR: 1,72; IC95%: 1,54-1,92). A detecÃÃo de CN com GIF 2 no diagnÃstico foi significativamente maior entre homens (RR: 2,4; IC 95%: 1,6-3,4). Verificou-se tendÃncia de reduÃÃo no coeficiente de detecÃÃo geral (Average Annual Percent Change [AAPC] -0,4; IC95%: -2,8 a 1,9), manutenÃÃo em crianÃas (AAPC 0,2; IC95%: -3,9 a 4,5), alÃm de aumento para casos com GIF 2 no diagnÃstico (AAPC 4,0; IC95%: 1,3 a 6,8) e com classificaÃÃo multibacilares (AAPC 2,2; IC95%: 0,1 a 4,3). Foram identificados clusters nas regiÃes Norte, Oeste e Extremo-Sul da Bahia, com elevados coeficientes, sustentados ao logo do tempo. Quase metade dos contatos registrados nÃo foi examinada, enquanto a proporÃÃo de cura na coorte foi de 85%, a de abandono de tratamento de 5,5% e a de recidiva de 3,8%. Houve tendÃncia significativa de aumento de contatos examinados e reduÃÃo de abandono de tratamento, de forma mais expressiva entre as mulheres. AnÃlise espacial demonstra grande nÃmero de municÃpios com desempenho insatisfatÃrio dos indicadores operacionais, incluindo as regiÃes Norte e Extremo-Sul. Destaca-se nÃmero grande de municÃpios com desempenho ruim ou regular dos serviÃos de saÃde para avaliaÃÃo do grau de incapacidade fÃsica, no momento do diagnÃstico. A avaliaÃÃo do indicador de GIF 2 revela baixa ou mÃdia efetividade das atividades de detecÃÃo oportuna, em nÃmero expressivo de municÃpios baianos. AlÃm de revelar possÃvel endemia oculta. Os 25 municÃpios que compÃem os principais clusters apresentam indicadores sociais, demogrÃficos, econÃmicos, de acesso e qualidade de serviÃos de saÃde que apontam para diferentes dimensÃes de vulnerabilidade social e programÃtica. Os principais clusters identificados ao Norte e Extremo-Sul do Estado reÃnem municÃpios com elevada vulnerabilidade. As mortes relacionadas à hansenÃase estÃo associadas a complicaÃÃes de reaÃÃes hansÃnicas e efeitos adversos da terapÃutica. Como conclusÃo, a hansenÃase persiste como um problema de saÃde pÃblica no Estado da Bahia, ao longo dos 16 anos e deve se manter assim por dÃcadas, tendo em vista a fragilidade das aÃÃes de controle. Alta endemicidade, transmissÃo ativa, diagnÃstico tardio, provÃvel endemia oculta e morte relacionadas à hansenÃase compÃem este quadro. EvidÃncias de padrÃes desiguais de morbimortalidade no espaÃo e no tempo, aliadas ao reconhecimento de sobreposiÃÃo de clusters de diferentes indicadores, reforÃam a existÃncia de Ãreas prioritÃrias. O enfrentamento da hansenÃase no Estado passa pela ampliaÃÃo da cobertura e qualificaÃÃo das aÃÃes de controle, em especial a abordagem de contatos. A integraÃÃo de elementos de vulnerabilidades Ãs agendas de enfrentamento para superaÃÃo dos determinantes sociais da doenÃa deve ser foco dos programashttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=18472application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:31:22Zmail@mail.com -
dc.title.pt.fl_str_mv HansenÃase, risco e vulnerabilidade: perspectiva espaÃo-temporal e operacional de controle no Estado da Bahia, Brasil
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Leprosy, risk and vulnerability: spatio-temporal and operational perspective of control in Bahia State, Brazil
title HansenÃase, risco e vulnerabilidade: perspectiva espaÃo-temporal e operacional de controle no Estado da Bahia, Brasil
spellingShingle HansenÃase, risco e vulnerabilidade: perspectiva espaÃo-temporal e operacional de controle no Estado da Bahia, Brasil
Eliana Amorim de Souza
SAUDE PUBLICA
title_short HansenÃase, risco e vulnerabilidade: perspectiva espaÃo-temporal e operacional de controle no Estado da Bahia, Brasil
title_full HansenÃase, risco e vulnerabilidade: perspectiva espaÃo-temporal e operacional de controle no Estado da Bahia, Brasil
title_fullStr HansenÃase, risco e vulnerabilidade: perspectiva espaÃo-temporal e operacional de controle no Estado da Bahia, Brasil
title_full_unstemmed HansenÃase, risco e vulnerabilidade: perspectiva espaÃo-temporal e operacional de controle no Estado da Bahia, Brasil
title_sort HansenÃase, risco e vulnerabilidade: perspectiva espaÃo-temporal e operacional de controle no Estado da Bahia, Brasil
author Eliana Amorim de Souza
author_facet Eliana Amorim de Souza
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Alberto Novaes Ramos Junior
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv 01412317770
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0043206414513005
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Carlos Henrique Morais de Alencar
dc.contributor.referee1ID.fl_str_mv 82867259304
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4702341A6
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Maria de Jesus Freitas de Alencar
dc.contributor.referee2ID.fl_str_mv 06996769833
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0262999453459290
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Jaqueline Caracas Barbosa
dc.contributor.referee3ID.fl_str_mv 20366736353
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2794864339620065 20366736353
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Maria Leide Wand Del Rey de Oliveira
dc.contributor.referee4ID.fl_str_mv 37977482720
dc.contributor.referee4Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8581392578360492
dc.contributor.referee5.fl_str_mv Adriano Maia dos Santos
dc.contributor.referee5ID.fl_str_mv 68758855572
dc.contributor.referee5Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8439829813078464
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 65643984504
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8831927242504456
dc.contributor.author.fl_str_mv Eliana Amorim de Souza
contributor_str_mv Alberto Novaes Ramos Junior
Carlos Henrique Morais de Alencar
Maria de Jesus Freitas de Alencar
Jaqueline Caracas Barbosa
Maria Leide Wand Del Rey de Oliveira
Adriano Maia dos Santos
dc.subject.cnpq.fl_str_mv SAUDE PUBLICA
topic SAUDE PUBLICA
dc.description.sponsorship.fl_txt_mv Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv O controle da hansenÃase mantÃm-se ao longo do tempo e do espaÃo como grande e complexo desafio no Brasil. Em Ãreas de maior risco, a doenÃa apresenta carÃter focal de ocorrÃncia. O Estado da Bahia faz parte destas Ãreas ou clusters de detecÃÃo da doenÃa no paÃs, com parÃmetros de alta endemicidade. QuestÃes epidemiolÃgicas e operacionais devem ser aprofundadas, na perspectiva do tempo e do espaÃo. Objetivou-se neste estudo caracterizar os padrÃes epidemiolÃgicos e operacionais da hansenÃase, bem como fatores associados à sua distribuiÃÃo espaÃo-temporal no Estado da Bahia. Trata-se de estudo ecolÃgico de sÃrie espaÃo-temporal, de base populacional, com utilizaÃÃo de dados oficiais de morbimortalidade relativos à hansenÃase. Os 417 municÃpios do estado e suas nove regiÃes de saÃde foram utilizados como unidades de anÃlise. O banco de dados de morbidade englobou todos os casos novos residentes no Estado com diagnÃstico entre 2001-2014. Para a mortalidade, todos os Ãbitos que tiveram a hansenÃase como causa mÃltipla e ocorreram no perÃodo de 1999-2014 foram analisados. A tese foi estruturada em quatro etapas que compuseram os percursos metodolÃgicos adotados: 1- DescriÃÃo dos indicadores epidemiolÃgicos e operacionais de controle da hansenÃase, alÃm de tendÃncia temporal por regressÃo Joinpoint; 2- CaracterizaÃÃo de padrÃes espaciais e de aglomerados espaÃo-temporais de risco para detecÃÃo, transmissÃo recente e diagnÃstico tardio por meio de anÃlise de dependÃncia espacial - Ãndices Moran local e Getis-Ord Gi* e de reconhecimento de clusters; 3- CaracterizaÃÃo dos padrÃes espaÃo-temporais e aglomerados espaÃo-temporais de elevado risco para mortalidade, relacionada à hansenÃase, alÃm dos fatores potencialmente associados; 4- Reconhecimento das dimensÃes social e programÃtica da vulnerabilidade para ocorrÃncia da hansenÃase e anÃlise integrada dos potenciais determinantes e condicionantes sociais, para os diferentes padrÃes de distribuiÃÃo espaÃo-temporal da morbimortalidade da doenÃa. Foram notificados em 14 anos 40.054 casos da doenÃa, com coeficiente de detecÃÃo geral de 20,41/100.000 habitantes, 5,83/100.000 habitantes para crianÃas e 5,7/100.000 para GIF 2, no diagnÃstico de cada 100.000 habitantes. Ao longo de 16 anos, a hansenÃase foi registrada em 481 Ãbitos (mortalidade proporcional: 0,04%; IC95%: 0,004-0,05), 188 (39,1%) como causa bÃsica de morte e 293 (60,9%) como causa associada. O nÃmero mÃdio anual de mortes foi de 30 Ãbitos por ano (IC 95%: 23,4-36,7), com coeficiente mÃdio anual de 0,21 Ãbitos/100.000 habitantes (IC 95%: 0,13-0,29). O coeficiente de detecÃÃo de CN foi significativamente maior entre aqueles ≥70 anos de idade (RR: 8,45; IC95%: 7,08-10,09), negros (RR: 1,38; IC 95%: 1,33-1,43), residentes em cidade de mÃdio porte (RR: 2,80; IC95%: 2,50-3,13) e residÃncia fora da capital do estado (RR: 1,72; IC95%: 1,54-1,92). A detecÃÃo de CN com GIF 2 no diagnÃstico foi significativamente maior entre homens (RR: 2,4; IC 95%: 1,6-3,4). Verificou-se tendÃncia de reduÃÃo no coeficiente de detecÃÃo geral (Average Annual Percent Change [AAPC] -0,4; IC95%: -2,8 a 1,9), manutenÃÃo em crianÃas (AAPC 0,2; IC95%: -3,9 a 4,5), alÃm de aumento para casos com GIF 2 no diagnÃstico (AAPC 4,0; IC95%: 1,3 a 6,8) e com classificaÃÃo multibacilares (AAPC 2,2; IC95%: 0,1 a 4,3). Foram identificados clusters nas regiÃes Norte, Oeste e Extremo-Sul da Bahia, com elevados coeficientes, sustentados ao logo do tempo. Quase metade dos contatos registrados nÃo foi examinada, enquanto a proporÃÃo de cura na coorte foi de 85%, a de abandono de tratamento de 5,5% e a de recidiva de 3,8%. Houve tendÃncia significativa de aumento de contatos examinados e reduÃÃo de abandono de tratamento, de forma mais expressiva entre as mulheres. AnÃlise espacial demonstra grande nÃmero de municÃpios com desempenho insatisfatÃrio dos indicadores operacionais, incluindo as regiÃes Norte e Extremo-Sul. Destaca-se nÃmero grande de municÃpios com desempenho ruim ou regular dos serviÃos de saÃde para avaliaÃÃo do grau de incapacidade fÃsica, no momento do diagnÃstico. A avaliaÃÃo do indicador de GIF 2 revela baixa ou mÃdia efetividade das atividades de detecÃÃo oportuna, em nÃmero expressivo de municÃpios baianos. AlÃm de revelar possÃvel endemia oculta. Os 25 municÃpios que compÃem os principais clusters apresentam indicadores sociais, demogrÃficos, econÃmicos, de acesso e qualidade de serviÃos de saÃde que apontam para diferentes dimensÃes de vulnerabilidade social e programÃtica. Os principais clusters identificados ao Norte e Extremo-Sul do Estado reÃnem municÃpios com elevada vulnerabilidade. As mortes relacionadas à hansenÃase estÃo associadas a complicaÃÃes de reaÃÃes hansÃnicas e efeitos adversos da terapÃutica. Como conclusÃo, a hansenÃase persiste como um problema de saÃde pÃblica no Estado da Bahia, ao longo dos 16 anos e deve se manter assim por dÃcadas, tendo em vista a fragilidade das aÃÃes de controle. Alta endemicidade, transmissÃo ativa, diagnÃstico tardio, provÃvel endemia oculta e morte relacionadas à hansenÃase compÃem este quadro. EvidÃncias de padrÃes desiguais de morbimortalidade no espaÃo e no tempo, aliadas ao reconhecimento de sobreposiÃÃo de clusters de diferentes indicadores, reforÃam a existÃncia de Ãreas prioritÃrias. O enfrentamento da hansenÃase no Estado passa pela ampliaÃÃo da cobertura e qualificaÃÃo das aÃÃes de controle, em especial a abordagem de contatos. A integraÃÃo de elementos de vulnerabilidades Ãs agendas de enfrentamento para superaÃÃo dos determinantes sociais da doenÃa deve ser foco dos programas
description Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-01-16
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
status_str publishedVersion
format doctoralThesis
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=18472
url http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=18472
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do CearÃ
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de PÃs-GraduaÃÃo em SaÃde PÃblica
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFC
dc.publisher.country.fl_str_mv BR
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do CearÃ
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
instname:Universidade Federal do Ceará
instacron:UFC
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
instname_str Universidade Federal do Ceará
instacron_str UFC
institution UFC
repository.name.fl_str_mv -
repository.mail.fl_str_mv mail@mail.com
_version_ 1643295229370957824