ARMAZENAMENTO DE TOMATES REVESTIDOS COM PECTINA: AVALIAÇÃO COLORIMÉTRICA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Emanuel Neto Alves de
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Martins, Joabis Nobre, Santos, Dyego da Costa, Gomes, Josivanda Palmeira, Almeida, Francisco de Assis Cardoso
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Caatinga
Texto Completo: https://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/2606
Resumo: Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a coloração de tomates revestidos com diferentes concentrações de pectina durante o armazenamento à temperatura ambiente. Foram utilizados tomates com coloração verde-rosada divididos em quatro lotes: tomates sem nenhum revestimento (CT) e tomates revestidos com biofilmes com 2% (P2), 5% (P5) e 8% (P8) de solução de pectina. Inicialmente avaliou-se a casca dos tomates, em seguida esses foram cortados ao meio e avaliou-se a polpa (parte carnosa), posteriormente as duas partes dos tomates foram processadas em liquidificador, obtendo-se a polpa processada, que também foi avaliada. As avaliações foram aos 0, 2, 4, 7, 11 e 16 dias de armazenamento quanto a luminosidade (L*), intensidade de vermelho (+a*) e intensidade de amarelo (+b*) em espectrofotômetro portátil. Observou-se em todos os tratamentos que a casca, a polpa carnosa e a polpa processada dos tomates apresentaram redução nos valores de L*. Ao final da estocagem o tratamento CT apresentou os maiores valores de +a* para a casca, a polpa carnosa e a polpa processada, seguido dos tratamentos P2, P5 e P8, respectivamente. Já os valores de +b* diminuíram na casca e na polpa processada dos tratamentos CT e P2, no entanto aumentaram nos tomates dos tratamentos P5 e P8. Conclui-se que o uso de revestimentos comestíveis a base de pectina é eficiente para retardar o desenvolvimento da coloração típica de tomate maduro, resultados que devem ser associados a avaliação de parâmetros físicos e químicos para uma relação com o retardamento do amadurecimento.
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