Imagens e memória: a gaveta vermelha e centelha mágica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Marcos Aparecido
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Magalhães, Epaminondas de Matos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras
Texto Completo: https://periodicos.ufes.br/contexto/article/view/37723
Resumo: Este trabalho pretende analisar o conto "Nenhum, nenhuma", de João Guimarães Rosa, sob a perspectiva do imaginário simbólico de Gilbert Durand (2019), e, também, com base no pensamento de Gaston Bachelard (2018) e Carl G. Jung (2016), a fim de refletir como elementos simbólicos presentes no conto nos levam à compreensão do funcionamento da psique humana e, portanto, da importância da memória e do intrínseco entrelaçamento entre experiência e memória na constituição do indivíduo. Neste percurso é possível notar os múltiplos sentidos que as imagens nos fornecem, bem como elas se acomodam em ganham espaço na mente do sonhador transformando-o numa versão sempre nova e única de si mesmo. Assim, acreditamos que essa estória é campo fértil para investigações e reflexões acerca das profundezas psíquicas que nos formam. Referências BACHELARD, Gaston. A água e os sonhos: ensaio sobre a imaginação da matéria. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2018a. BACHELARD, Gaston. A poética do devaneio. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2018b. BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1998. BACHELARD, Gaston. O ar e os sonhos: ensaio sobre a imaginação do movimento. São Paulo: Martins Fontes, 1990. BAKHTIN, Mikhail. Problemas da poética de Dostoievski. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2013. BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade: Lembranças de velhos. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. CALVINO, Ítalo. Por que ler os clássicos? São Paulo: Companhia das Letras, 2007. CASTRO, Dácio Antônio. Primeiras estórias: roteiro de leitura. São Paulo: Ática, 1993. CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos: mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números. Rio de Janeiro: José Olympio, 2018. DURAND, Gilbert. As estruturas antropológicas do imaginário. 4. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2019. FARIA, Maria Lucia Guimarães de. Memória e infância: “Nenhum, nenhuma”, de Guimarães Rosa. Revista Garrafa, n. 18. Abril-junho, 2009. Programa de Pós-Graduação em Ciência de Literatura.  Disponível em: http://www.ciencialit.letras.ufrj.br/garrafa/garrafa18/memoriaeinfancia_marialuciaguimaraes.pdf Acesso em 27 mar. 2020. JUNG, Carl Gustav. Chegando ao inconsciente. In: JUNG, Carl G. [et al.]. O homem e seus símbolos. Rio de Janeiro: Harper Collins Brasil, 2016. JUNG, Carl Gustav. Espiritualidade e transcendência. Petrópolis: Vozes, 2015. JUNG, Carl Gustav. O eu e o inconsciente [versão kindle]. Petrópolis: Vozes, 2014b. PIGLIA, Ricardo. Secreto y narración: tesis sobre la nouvelle. In: BECERRA, Eduardo. El arquero inmóvil: nuevas poéticas sobre el cuento. Madrid: Páginas de Espumas, 2006. RIBEIRO, Sidarta. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São Paulo: Companhia das Letras, 2019. ROSA, Guimarães. Primeiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016. ROSENFIELD, Kathrin Holzermayr. Desenredando Rosa: a obra de J. G. Rosa e outros ensaios rosianos. Rio de Janeiro: Topbooks, 2006. SIMÕES, Irene Gilberto. Guimarães Rosa: as paragens mágicas. São Paulo: Perspectiva, 1988.
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