O Polè pedagógico: feitiço e espistemologias do transe em sala de aula como enfrentamento político, afetivo e espiritual na pandemia de Covid-19
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Antropolítica (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/54960 |
Resumo: | O objetivo do artigo é apresentar e analisar duas experiências de sala de aula dos cursos de antropologia e arqueologia da Universidade Federal do Oeste do Pará. O contexto em que essas experiências se desenrolam é marcado pela sobreposição de uma política de governo baseada num racismo explícito e brutal contra a população negra e indígena, resultado de uma gestão trágica da pandemia de covid-19, que causou a morte de 600 mil pessoas, e de ataques diretos às universidades públicas. Este artigo é uma composição da escrita sensível de duas amigas educadoras comprometidas com a luta antirracista que se conheceram dentro da universidade. Os relatos foram elaborados à luz da tese de Conceição Evaristo sobre a “escrevivência”. Por isso a centralidade do relato livre, que teoriza e dialoga com um acervo de ideias e referenciais epistemológicos próprios de um pensamento negro transatlântico. A partir dessa reflexão política e de seus efeitos analíticos no texto, utilizamos a categoria “feitiço” e a ideia de “epistemologias do transe” para tratar do tema proposto. |
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O Polè pedagógico: feitiço e espistemologias do transe em sala de aula como enfrentamento político, afetivo e espiritual na pandemia de Covid-19O Polè: Antropologia e Feitiço em Sala de AulaEnsino de Antropologia; Mulheres Negras; Expansão e interiorização do ensino superior; Pandemia da Covid-19.Mulheres negrasPandemia de covid-19Epistemologias do transeFeitiçoEscrevivência.O objetivo do artigo é apresentar e analisar duas experiências de sala de aula dos cursos de antropologia e arqueologia da Universidade Federal do Oeste do Pará. O contexto em que essas experiências se desenrolam é marcado pela sobreposição de uma política de governo baseada num racismo explícito e brutal contra a população negra e indígena, resultado de uma gestão trágica da pandemia de covid-19, que causou a morte de 600 mil pessoas, e de ataques diretos às universidades públicas. Este artigo é uma composição da escrita sensível de duas amigas educadoras comprometidas com a luta antirracista que se conheceram dentro da universidade. Os relatos foram elaborados à luz da tese de Conceição Evaristo sobre a “escrevivência”. Por isso a centralidade do relato livre, que teoriza e dialoga com um acervo de ideias e referenciais epistemológicos próprios de um pensamento negro transatlântico. A partir dessa reflexão política e de seus efeitos analíticos no texto, utilizamos a categoria “feitiço” e a ideia de “epistemologias do transe” para tratar do tema proposto.O artigo tem como objetivo apresentar e analisar duas experiências de sala de aula dos cursos de antropologia e arqueologia da Universidade Federal do Oeste do Pará. O contexto em que essas experiências se desenrolam é marcado pela sobreposição de uma política de governo baseada na explicitação brutal do racismo contra a população negra e indígena, que resultou numa gestão trágica da Pandemia da Covid-19 causando a morte de 600 mil pessoas, e de ataques diretos às universidades públicas. Ainda assim, não interrompemos o nosso “trabalho” cotidiano de entrar em nossas salas de aula, mesmo as virtuais, com a disposição para criar comunidades e montar estratégias para desafiar a ordem anti-negra e racista vigente. O artigo é uma composição da escrita sensível de duas amigas educadoras que se conheceram no front dentro da Universidade. Os relatos que seguem foram elaborados à luz da tese de Conceição Evaristo sobre a “escrevivência”. Por isso, a centralidade do relato livre, que teoriza e dialoga com um acervo de ideias e referenciais epistemológicos próprios de um pensamento negro transatlântico, com essa base de reflexão utilizamos a categoria “feitiço” e a ideia de “epistemologias do transe”.Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal Fluminense2022-11-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/xmlhttps://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/5496010.22409/antropolitica2022.i3.a54960Antropolítica - Revista Contemporânea de Antropologia; v. 54 n. 3 (2022): SET/OUT/NOV/DEZ2179-73311414-737810.22409/antropolitica2022.33reponame:Antropolítica (Online)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFFporhttps://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/54960/33130https://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/54960/33175Copyright (c) 2022 Carla Ramos Munzanzu, Myrian Sá Leitão Barbozahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMunzanzu, Carla RamosSá Leitão Barboza, Myrian2022-11-03T11:45:22Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/54960Revistahttp://www.revistas.uff.br/index.php/antropoliticaPUBhttps://periodicos.uff.br/antropolitica/oaiperiodicos@proppi.uff.br||antropoliticauff@gmail.com||lauragraziela@gmail.com2179-73312179-7331opendoar:2022-11-03T11:45:22Antropolítica (Online) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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