Exposição domiciliar a pesticidas: uma pesquisa online e de prateleira na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, RJ
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/22979 http://dx.doi.org/10.22409/PPGSC.2020.m.05701530779 |
Resumo: | Objetivos: Estimar a exposição aos pesticidas de uso doméstico em indivíduos adultos da Região Metropolitana do Rio de Janeiro e verificar a acessibilidade aos pesticidas de uso doméstico nos comércios locais e on-line. Métodos: Questionário on-line com perguntas sobre o tipo de pesticida, frequência, local e finalidade de uso, local de armazenamento e coabitação com menores de 18 anos. A amostra final foi de 1.095 respostas válidas. Pesquisa de prateleira em 19 lojas de 13 marcas diferentes e on-line nas 4 marcas que disponibilizavam a aquisição de pesticidas via internet. Em ambas foram coletados os tipos de pesticidas, a quantidades deles, o preço e os alvos de sua utilização divididos em 4 categorias (mosquitos, pragas, plantas ou animais domésticos). Resultados: Oitenta e sete por cento dos entrevistados usaram pesticida no último ano. Quase 65% contra mosquito, 43,2% contra pragas, 28,7% em animais domésticos e 6,4%, em plantas. A forma de aplicação mais usada foi o spray aerossol (38,1%) e o locais mais frequentes de uso foram o quarto (82,4%) e a sala de estar (70,3%). Quase 30% dos entrevistados relataram invasão de pragas e as mais comuns foram: formigas (79,1%), baratas (40,4%) e moscas (22%). Quase 30% armazenaram pesticidas sendo a área de serviço o local mais comum (71,6%) seguida pela cozinha (17,5%). Quase 91% dos que moravam com menores de 18 anos usaram pesticida. A maior quantidade de produtos para compra foi na categoria contra pragas seguida pela contra mosquitos. O preço foi maior nas lojas físicas e a quantidade de produtos diferentes disponíveis foi maior nas lojas on-line do que nas lojas físicas. Conclusões: A alta exposição da população a pesticidas no domicílio é uma questão de saúde pública e confirma a necessidade de estudos que avaliem melhor os riscos e consequências da exposição crônica e em baixas doses a essas substâncias. É fundamental informar a população a respeito das incertezas e dos riscos potenciais do uso indiscriminado para que escolham se usarão ou não pesticidas em seus domicílios. Isso é particularmente importante no subgrupo que compartilha o domicílio com crianças, as quais são sabidamente mais suscetíveis de sofrer efeitos danosos em sua saúde ao entrar em contato com esses venenos. Uma regulação mais cuidadosa pelo poder público da disponibilidade de acesso e do estímulo ao consumo pela mídia também é necessária para se reduzir a exposição |
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Em ambas foram coletados os tipos de pesticidas, a quantidades deles, o preço e os alvos de sua utilização divididos em 4 categorias (mosquitos, pragas, plantas ou animais domésticos). Resultados: Oitenta e sete por cento dos entrevistados usaram pesticida no último ano. Quase 65% contra mosquito, 43,2% contra pragas, 28,7% em animais domésticos e 6,4%, em plantas. A forma de aplicação mais usada foi o spray aerossol (38,1%) e o locais mais frequentes de uso foram o quarto (82,4%) e a sala de estar (70,3%). Quase 30% dos entrevistados relataram invasão de pragas e as mais comuns foram: formigas (79,1%), baratas (40,4%) e moscas (22%). Quase 30% armazenaram pesticidas sendo a área de serviço o local mais comum (71,6%) seguida pela cozinha (17,5%). Quase 91% dos que moravam com menores de 18 anos usaram pesticida. A maior quantidade de produtos para compra foi na categoria contra pragas seguida pela contra mosquitos. 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Uma regulação mais cuidadosa pelo poder público da disponibilidade de acesso e do estímulo ao consumo pela mídia também é necessária para se reduzir a exposiçãoObjective: To estimate exposure to household pesticides in adults living in Rio de Janeiro Metropolitan Region and to verify accessibility to household pesticides in physical and online businesses. Methods: Online survey with questions about pesticide type, frequency, place and purpose of use, place of storage and cohabitation under the age of 18. The final sample size was 1,095 responses. Shelf search in 19 stores of 13 different brands and online in the 4 brands that made it possible to purchase pesticides via the internet. In both searches were collected the types of pesticides, their quantities, price and targets of their use divided into 4 categories (mosquitoes, pests, plants or domestic animals). Results: Eighty-seven percent of the sample used pesticides last year. 64.7% against mosquito, 43.2% against pests, 28.7% on domestic animals and 6.4% on plants. The most commonly used application was aerosol spray (38.1%) and the most frequent places of use was in the bedroom (82.4%) and in the living room (70.3%). 29.9% reported pest invasion and the most common were ants (79.1%), cockroaches (40.4%) and flies (22%). 29.9% stored pesticides in the laundry area being the most common place (71.6%) followed by the kitchen (17.5%). 90.8% of those living with under 18 used pesticide. Most of the products to buy were in the pest category followed by the mosquito’s category. The price was higher in physical stores and the number of different products available was higher in online shops. Conclusions: The high population's domestic exposure to pesticides is of public health concern and confirms the need for studies that better assess the risks and consequences of chronic low-dose exposure to these substances. It is important to make the population aware of the uncertainties and potential risks of indiscriminate use of pesticides so they can better decide to use or not use pesticides in their homes. This is particularly important in the home-sharing subgroup with children who are known to be more likely to have harmful health effects on contact with these poisons. More careful government regulation of the availability and access and also the regulation of the stimulation of consumption by the media is also necessary to reduce exposure73 f.NiteróiBaltar, Valéria TroncosoVerly Junior, EliseuGiordani, Fabíolahttp://lattes.cnpq.br/1948732319035760http://lattes.cnpq.br/9774872677279673http://lattes.cnpq.br/9014880928943124http://lattes.cnpq.br/0240000964016105Galdiano, Leandro Lopes da Silva2021-08-21T02:25:00Z2021-08-21T02:25:00Z2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfGALDIANO, Leandro Lopes da Silva. Exposição domiciliar a pesticidas: uma pesquisa online e de prateleira na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, RJ. 2020. 73 f. 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