Masculinidades e educação física escolar: reflexões sobre a literatura
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/34392 |
Resumo: | Este estudo tem como objetivo apresentar um levantamento sobre a literatura que a área da Educação Física produz sobre as questões das masculinidades. Para isso, com base em uma pesquisa bibliográfica e de caráter qualitativo, exploratório e descritivo, efetuou um levantamento de obras no formato livro sobre Estudos de Gênero, com foco nas masculinidades na Educação Física entre 1995-2022, além da produção acadêmica sobre Estudos das Masculinidades apresentada no Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte/Congresso Internacional de Ciências do Esporte (CONBRACE/CONICE), especificamente no âmbito Grupo de Trabalho Temático (GTT) Gênero, entre 2015-2021. Os resultados indicam 27 capítulos de livros e apenas 2 livros sobre Estudos das Masculinidades na Educação Física no Brasil. Deste total, 21 capítulos de livros e 2 livros assumem a masculinidade como temática protagonista, enquanto apenas 6 capítulos e 1 livro relacionam as masculinidades com a Educação Física escolar. No que tange aos trabalhos apresentados no GTT Gênero, nos CONBRACEs/CONICEs foram identificados 8 trabalhos sobre estudos das masculinidades associados com a Educação Física Escolar, indicando ser esta uma temática emergente. Além disso, dentre as principais teorias sobre masculinidades utilizadas no Brasil para análise das práticas corporais, identificamos a Teoria da masculinidade Hegemônica de Connell (1995, 2000, 2003) e Connell e Messerschmidt (2013) como a mais utilizada e a teoria da masculinidade Inclusiva de Anderson (2005) como uma boa ferramenta pedagógica. Consideramos necessário problematizar a escassez de produção acadêmica sobre Estudos das Masculinidades na Educação Física, especificamente no formato livro e no âmbito do GTT Gênero, no CONBRACE/CONICE. Estudos futuros precisam investigar as principais teorias das masculinidades, problematizar as relações entre práticas corporais e a construção das masculinidades nas aulas de Educação Física, além de proporem soluções pedagógicas para abordar esta temática no ensino dos conteúdos da Educação Física escolar. |
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Masculinidades e educação física escolar: reflexões sobre a literaturaMasculinidadesGêneroEducação física escolarEducação físicaMasculinidadeGêneroMasculinitiesGenderSchool physical educationEste estudo tem como objetivo apresentar um levantamento sobre a literatura que a área da Educação Física produz sobre as questões das masculinidades. Para isso, com base em uma pesquisa bibliográfica e de caráter qualitativo, exploratório e descritivo, efetuou um levantamento de obras no formato livro sobre Estudos de Gênero, com foco nas masculinidades na Educação Física entre 1995-2022, além da produção acadêmica sobre Estudos das Masculinidades apresentada no Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte/Congresso Internacional de Ciências do Esporte (CONBRACE/CONICE), especificamente no âmbito Grupo de Trabalho Temático (GTT) Gênero, entre 2015-2021. Os resultados indicam 27 capítulos de livros e apenas 2 livros sobre Estudos das Masculinidades na Educação Física no Brasil. Deste total, 21 capítulos de livros e 2 livros assumem a masculinidade como temática protagonista, enquanto apenas 6 capítulos e 1 livro relacionam as masculinidades com a Educação Física escolar. No que tange aos trabalhos apresentados no GTT Gênero, nos CONBRACEs/CONICEs foram identificados 8 trabalhos sobre estudos das masculinidades associados com a Educação Física Escolar, indicando ser esta uma temática emergente. Além disso, dentre as principais teorias sobre masculinidades utilizadas no Brasil para análise das práticas corporais, identificamos a Teoria da masculinidade Hegemônica de Connell (1995, 2000, 2003) e Connell e Messerschmidt (2013) como a mais utilizada e a teoria da masculinidade Inclusiva de Anderson (2005) como uma boa ferramenta pedagógica. Consideramos necessário problematizar a escassez de produção acadêmica sobre Estudos das Masculinidades na Educação Física, especificamente no formato livro e no âmbito do GTT Gênero, no CONBRACE/CONICE. Estudos futuros precisam investigar as principais teorias das masculinidades, problematizar as relações entre práticas corporais e a construção das masculinidades nas aulas de Educação Física, além de proporem soluções pedagógicas para abordar esta temática no ensino dos conteúdos da Educação Física escolar.This study aims to present a survey on the literature that the area of Physical Education produces on the issues of masculinities. To do so, based on a bibliographical and qualitative, exploratory and descriptive research, carried out a survey of works in the format book on Gender Studies, focusing on masculinities in Physical Education between 1995-2022, in addition to the academic production on Studies of Masculinities presented at the Brazilian Congress of Sports Sciences/ International Congress of Sports Sciences (CONBRACE/CONICE), specifically in the scope of the Thematic Working Group (GTT) Gender, between 2015-2021. The results indicate 27 chapters of books and only 2 books on Studies of Masculinities in Physical Education in Brazil. Of this total, 21 chapters of books and 2 books assume masculinity as the protagonist theme, while only 6 chapters and 1 book relate masculinity with physical education in schools. Regarding the works presented in GTT Gender, in CONBRACEs/CONICEs were identified 8 works on studies of masculinities associated with Physical Education School, indicating that this is an emerging theme. In addition, among the main theories on masculinities used in Brazil to analyze bodily practices, we identified Connell's Hegemonic Theory of masculinity (1995, 2000, 2003) and Connell and Messerschmidt (2013) as the most widely used and Anderson's Inclusive Theory of masculinity (2005) as a good pedagogical tool. We consider it necessary to address the shortage of academic production on Studies of Masculinities in Physical Education, specifically in the book format and in the context of the GTT Gender, in CONBRACE/CONICE. Future studies need to investigate the main theories of masculinities, to problematize the relationships between bodily practices and the construction of masculinities in Physical Education classes, besides proposing pedagogical solutions to address this theme in the teaching of the contents of Physical Education in school.54 p.Devide, Fabiano Prieshttp://lattes.cnpq.br/7221628863009963Brito, Leandro Teofilo dehttp://lattes.cnpq.br/9674382999196554Silva, Alan Camargohttp://lattes.cnpq.br/0220960603229593Santos, Felippe Oliveira2024-08-23T14:44:21Z2024-08-23T14:44:21Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/34392http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2024-08-23T14:44:26Zoai:app.uff.br:1/34392Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-23T14:44:26Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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