“Tiro, porrada e bomba”: levanta e recria

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rosa, Cintia Aparecida Mendes
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26558
Resumo: Gerado em meio a desconfianças, descontentamentos, dúvidas, alegrias e algumas descobertas, esse Trabalho de Conclusão de Curso apresenta personagens ilustres e que se fizeram necessários para a pesquisa em questão. Veremos presentes Humberto (a criança chorona), o Sr. Incomodante Incômodo, a Cintia Aparecida Mendes Rosa, o sapo Geraldo, o grupo Flora e o "bambu-Eric", envolvidos em tramas, dramas e encontros que ocorreram entre vidas. A fim de pensar o processo de subjetivação impresso pela escola em seus alunos, busquei, através das tramas entre os personagens já citados e com bons encontros entre eu e pensadores como Kohan (2005), Rocha (2007) e Mello (2017), desenvolver, encontrando ou não, respostas, ainda que temporárias, para a indagação: “Por que uma criança não pode chorar na escola?” Estes três autores sustentam metodologicamente a pesquisa e catalisam minhas reflexões e questões. Kohan (2005) me ensina que a escola tem outros efeitos colaterais do que somente transmitir conhecimento, ela pode formar certos tipos de subjetividade. Com Rocha (2017), o eu ficou entendido como uma configuração sempre provisória, não sendo, assim, consituído através de uma invocação que trará sua origem ou fonte. A escolha por narrativas autobiográficas e dialógicas foram inspiradas pelo Grupo Flora (Filosofias, Lógicas e Reescrita Acadêmico- Afetivas), e a invenção de um plano estético polifônico, na perspectiva de Bakhtin, foi inspirado pelo diálogo com MELLO (2017). Intencionalmente, o desejo é que a perspectiva com a qual se enxergue e se faça escola seja não a da escola como lapidária, ou seja, aquela que gerencia modos de vida em massa, mas, seja a de ver escola como aquela onde amor, responsabilidade e interações entre humanos, exista. Isso apenas ocorrerá se a escola transmutar-se de lapidária para uma em que o amor seja vivido. Espera-se que os humanos presentes na escola tenham-se como participantes responsáveis na provisória configuração de si e do outro, afinal, juntos eles humanizam-se.
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A fim de pensar o processo de subjetivação impresso pela escola em seus alunos, busquei, através das tramas entre os personagens já citados e com bons encontros entre eu e pensadores como Kohan (2005), Rocha (2007) e Mello (2017), desenvolver, encontrando ou não, respostas, ainda que temporárias, para a indagação: “Por que uma criança não pode chorar na escola?” Estes três autores sustentam metodologicamente a pesquisa e catalisam minhas reflexões e questões. Kohan (2005) me ensina que a escola tem outros efeitos colaterais do que somente transmitir conhecimento, ela pode formar certos tipos de subjetividade. Com Rocha (2017), o eu ficou entendido como uma configuração sempre provisória, não sendo, assim, consituído através de uma invocação que trará sua origem ou fonte. A escolha por narrativas autobiográficas e dialógicas foram inspiradas pelo Grupo Flora (Filosofias, Lógicas e Reescrita Acadêmico- Afetivas), e a invenção de um plano estético polifônico, na perspectiva de Bakhtin, foi inspirado pelo diálogo com MELLO (2017). Intencionalmente, o desejo é que a perspectiva com a qual se enxergue e se faça escola seja não a da escola como lapidária, ou seja, aquela que gerencia modos de vida em massa, mas, seja a de ver escola como aquela onde amor, responsabilidade e interações entre humanos, exista. Isso apenas ocorrerá se a escola transmutar-se de lapidária para uma em que o amor seja vivido. Espera-se que os humanos presentes na escola tenham-se como participantes responsáveis na provisória configuração de si e do outro, afinal, juntos eles humanizam-se.Generated amid mistrust, discontent, doubts, joys and some discoveries, this Course Completion Work presents characters illustrious and which were necessary for the research in question. We will see present Humberto (the crying child), Mr. Bothersome Nuisance, the Cintia Aparecida Mendes Rosa, the frog Geraldo, the group Flora and the “bambu-Eric”, involved in plots, dramas and encounters that took place between lives. In order to think about the process of subjectivation printed by the school in its students, I sought, through the plots among the characters already mentioned and with good encounters between me and thinkers like Kohan (2005), Rocha (2007) and Mello (2017), develop, finding or not, answers, even if temporary, to the question: “Why can’t a child cry at school?” These three authors methodologically support the research and catalyze my reflections and questions. Kohan (2005) teaches me that school has other side effects than just conveying knowledge, it can form certain types of subjectivity. With Rocha (2017), the i was understood as na always provisional configuration, thus not being consituous through na invocation that will bring its origin or font. The choice of autobiographical and dialogical narratives were inspired by the Flora Group (Philosophies, Logics and Academic-Affective Rewriting), and the invention of a polyphonic aesthetic plan, from Bakhtin’s perspective, was inspired by the dialogue with MELLO (2017). Intentionally, the desire is that the perspective with which one sees and go to school is not that of the school as a lapidária, that is, the one that the one that manages mass ways of life, but is to see school as one where love, responsibility and interactions between humans exist. This will only happen if the school is transmuted from lapidary to one where love is lived. It is expected that the humans present at the school consider themselves as responsible participants in the provisional configuration of themselves and the other, after all, together they humanize themselves.56 f.Mello, Maristela Barenco Corrêa dehttp://lattes.cnpq.br/6526543800131536Reis, Andréa Cardosohttp://lattes.cnpq.br/6262529739783058Mello, Marisol Barenco Corrêa dehttp://lattes.cnpq.br/3815567663845881Rosa, Cintia Aparecida Mendes2022-10-20T19:46:46Z2022-10-20T19:46:46Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfROSA, Cintia Aparecida Mendes. “Tiro, porrada e bomba”: levanta e recria. 2020. 56 f. 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