A visão dos familiares quanto à realização de orientações sobre quimioterapia junto à criança com câncer

• Autor(a) principal: Silva, Letícia Nunes da
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/29406
• topic: Quimioterapia; Criança; Enfermagem; Neoplasias; Pessoal de saúde; Chemotherapy; Child; Nursing; Neoplasms

O estudo teve como objeto: a visão dos familiares quanto às orientações sobre quimioterapia realizadas junto à criança com câncer; e os objetivos foram: identificar as orientações sobre o tratamento quimioterápico que os familiares consideram importantes para serem realizadas junto à criança com câncer; e discutir a importância das orientações sobre quimioterapia realizadas pelos profissionais de saúde junto à criança com câncer. Pesquisa de abordagem qualitativa e método criativo e sensível. Realizada no ambulatório de quimioterapia e na enfermaria de hematologia de um Hospital Universitário Federal Pediátrico, localizado no município do Rio de Janeiro. Os participantes do estudo foram 7 familiares de crianças em idade escolar, que estão realizando tratamento quimioterápico, sendo 6 (seis) mães e 1 (um) avó. Para a produção de dados foi realizada a dinâmica de criatividade e sensibilidade intitulada almanaque. A análise dos dados deu-se através do método de análise temática. Da análise das falas dos participantes, emergiram duas unidades temáticas: orientações sobre quimioterapia realizadas junto à criança com câncer; e a visão dos familiares quanto à importância das orientações realizadas pelos profissionais de saúde. Dentro dessas temáticas, os participantes do estudo apontaram a necessidade e a importância das crianças saberem a doença que possuem, qual o tratamento e como será realizado, o que poderão e não poderão fazer durante o processo terapêutico, os efeitos colaterais e as mudanças corporais que poderão acontecer e serem orientadas quanto a relatividade do prognóstico da doença. Bem como a dificuldade que os pais/responsáveis possuem em orientar as crianças e a importância dos profissionais de saúde realizarem essas orientações, a maneira e o momento em que esses profissionais devem realizá-las. Conclui-se que os profissionais de saúde devem levar em consideração a capacidade que as crianças em idade escolar possuem, para compreender sua doença e tratamento, e orientá-las de forma direta, respeitando o nível de desenvolvimento