Maternidade e trabalho doméstico na reprodução social
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/31401 |
Resumo: | Esse estudo pretende abordar, mediante pesquisa bibliográfica, a temática da maternidade e o trabalho doméstico de cuidados realizado por mulheres, como instância de reprodução social de um conjunto estrutural e ideológico de subjugação de gênero. Assim, objetivamos analisar a maternidade e o trabalho doméstico do cuidado considerando os aspectos sócio-históricos que permeiam as relações sociais de opressões de gêneroe suas consequências para o cotidiano da vida das mulheres. A forma de opressão para controle social acaba acarretando no não reconhecimento do trabalho doméstico como trabalho produtivo, e quando esse trabalho doméstico é com vínculo empregatício, acaba sendo desvalorizado enquanto remuneração e é ocupado por uma categoria específica de mulheres, sendo um trabalho eminentemente feminino, racializado, classista e estigmatizado. Desta forma, os resultados deste estudo mostram que a divisão sexual e social do trabalho na esfera doméstica é atravessada e sustentada pelo machismo e por relações patriarcais de opressão. Sendo assim, uma lógica pautada no fortalecimento dessas desigualdades e papéis, construídos socialmente e impostos à mulher, que tem no trabalho doméstico e docuidado ligado a maternidade, suas expressões mais antigas. Nas famílias monoparentais chefiada por mulheres( mães-solo), estas ficam mais sobrecarregadas e prejudicadas pelo acesso desigual aos direitos.O estudo analisou também o agravamento desta opressão de gênero no contexto da pandemia de COVID-19 |
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Maternidade e trabalho doméstico na reprodução socialDivisão sexual do trabalhoTrabalho domésticoCuidadoMaternidadeMaternidadeTrabalho domésticoDivisão social do trabalhoControle socialSexual division of laborDomestic workCareMaternityEsse estudo pretende abordar, mediante pesquisa bibliográfica, a temática da maternidade e o trabalho doméstico de cuidados realizado por mulheres, como instância de reprodução social de um conjunto estrutural e ideológico de subjugação de gênero. Assim, objetivamos analisar a maternidade e o trabalho doméstico do cuidado considerando os aspectos sócio-históricos que permeiam as relações sociais de opressões de gêneroe suas consequências para o cotidiano da vida das mulheres. A forma de opressão para controle social acaba acarretando no não reconhecimento do trabalho doméstico como trabalho produtivo, e quando esse trabalho doméstico é com vínculo empregatício, acaba sendo desvalorizado enquanto remuneração e é ocupado por uma categoria específica de mulheres, sendo um trabalho eminentemente feminino, racializado, classista e estigmatizado. Desta forma, os resultados deste estudo mostram que a divisão sexual e social do trabalho na esfera doméstica é atravessada e sustentada pelo machismo e por relações patriarcais de opressão. Sendo assim, uma lógica pautada no fortalecimento dessas desigualdades e papéis, construídos socialmente e impostos à mulher, que tem no trabalho doméstico e docuidado ligado a maternidade, suas expressões mais antigas. Nas famílias monoparentais chefiada por mulheres( mães-solo), estas ficam mais sobrecarregadas e prejudicadas pelo acesso desigual aos direitos.O estudo analisou também o agravamento desta opressão de gênero no contexto da pandemia de COVID-19This study intends to address, through bibliographical research, the theme of motherhood and the domestic work of care performed by women, withthe instance of social reproduction of a structural and ideological set of gender subjugation. Thus, we aim to analyze motherhood and domestic care work considering the socio-historical aspects that permeate the social relations of gender oppression and their consequences for the daily life of women. The form of oppression for social control ends up leading to the non-recognition of domestic work as productive work, and when this domestic work is with an employment bond, it ends up being devalued as remuneration and is occupied by a specific category of women, being an eminently feminine, racialized,classist and stigmatized work. Thus, the results of this study show that the sexual and social division of labor in the domestic sphere is crossed and sustained by machismo and patriarchal relations of oppression. Thus, a logic based on the strengthening of these inequalities and roles, socially constructed and imposed on women, who have in domestic work and care linked to motherhood, their oldest expressions. In single-parentfamilies headed by women (solo mothers), they are more burdened and impaired by unequal access to rights. The study also looked at the worsening of this gender oppression in the context of the COVID-19 pandemic.75 p.Santos, Ebe Campinha dosKroft , PaulaFarias, TatianeLopes, Geisa Gomes2023-12-11T02:38:05Z2023-12-11T02:38:05Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://app.uff.br/riuff/handle/1/31401CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2024-01-12T13:45:53Zoai:app.uff.br:1/31401Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-01-12T13:45:53Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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