Representações de alunos do ensino fundamental no uso do alemão como língua de encontro: weltjugendsprache deutsch
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/13183 |
Resumo: | Uma língua estrangeira, adquirida como L2, pode significar mais do que o acesso a apenas uma ou a algumas culturas estrangeiras. A troca de e-mails entre alunos de dois países de línguas diferentes atesta que as fronteiras linguísticas podem ser mais amplas do que a dos países onde a língua aprendida é língua oficial e, mais permeáveis, se a língua-alvo for compreendida como um terceiro espaço ou third place, em que a aproximação de duas outras culturas quaisquer pode acontecer. Este trabalho investiga: (a) que representações são construídas por aprendizes de alemão do Ensino Fundamental que praticam essa língua como third place; (b) em que medida estes aprendizes se consideram membros legítimos da comunidade de falantes da língua-alvo; (c) qual a identidade cultural assumem ao usar essa língua em determinada situação de comunicação, neste caso na troca de correspondência com outros aprendizes de L1 diferente da sua. Para tanto, lançamos mão das discussões desenvolvidas por Bertoldo (2003) e por Rajagopalan (2003) sobre a auto-estima do aprendiz; das definições de representação linguística oferecidas por Castellotti e Moore (2002); da proposta de educação intercultural e transcultural de Roche (2001); e de um modelo de três instâncias que nos ajuda a observar a aprendizagem de L2 superando a dicotomia falante nativo/falante não-nativo (KRAMSCH, 2009). A metodologia de investigação empregada foi de base qualitativa, seguindo o modelo etnográfico para coleta e análise de dados. Os resultados mostram que a língua alemã, na condição de L2, funciona como uma ponte para além dos países germanófonos, como uma língua de encontro, transgredindo suas fronteiras a fim de levar o aprendiz ou o falante estrangeiro ao encontro do outro que faz parte de uma rede de relacionamentos cujos membros têm em comum a mesma L2/LE |
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Representações de alunos do ensino fundamental no uso do alemão como língua de encontro: weltjugendsprache deutschAlemão como segunda línguaEnsino-aprendizagem de línguas no ensino fundamentalComunicação transculturalRepresentação linguísticaEnsino da língua alemãLíngua alemãEnsino fundamentalLinguísticaRepresentaçãoDeutsch als zweitspracheSprachenlernen in der sekundarstufeTranskulturelle kommunikationSprachliche RrpräsentationUma língua estrangeira, adquirida como L2, pode significar mais do que o acesso a apenas uma ou a algumas culturas estrangeiras. A troca de e-mails entre alunos de dois países de línguas diferentes atesta que as fronteiras linguísticas podem ser mais amplas do que a dos países onde a língua aprendida é língua oficial e, mais permeáveis, se a língua-alvo for compreendida como um terceiro espaço ou third place, em que a aproximação de duas outras culturas quaisquer pode acontecer. Este trabalho investiga: (a) que representações são construídas por aprendizes de alemão do Ensino Fundamental que praticam essa língua como third place; (b) em que medida estes aprendizes se consideram membros legítimos da comunidade de falantes da língua-alvo; (c) qual a identidade cultural assumem ao usar essa língua em determinada situação de comunicação, neste caso na troca de correspondência com outros aprendizes de L1 diferente da sua. Para tanto, lançamos mão das discussões desenvolvidas por Bertoldo (2003) e por Rajagopalan (2003) sobre a auto-estima do aprendiz; das definições de representação linguística oferecidas por Castellotti e Moore (2002); da proposta de educação intercultural e transcultural de Roche (2001); e de um modelo de três instâncias que nos ajuda a observar a aprendizagem de L2 superando a dicotomia falante nativo/falante não-nativo (KRAMSCH, 2009). A metodologia de investigação empregada foi de base qualitativa, seguindo o modelo etnográfico para coleta e análise de dados. Os resultados mostram que a língua alemã, na condição de L2, funciona como uma ponte para além dos países germanófonos, como uma língua de encontro, transgredindo suas fronteiras a fim de levar o aprendiz ou o falante estrangeiro ao encontro do outro que faz parte de uma rede de relacionamentos cujos membros têm em comum a mesma L2/LEEine als Zweitsprache erworbene Fremdsprache kann mehr bedeuten als der Zugang zu nur einer oder ein paar bestimmten fremden Kulturen. Die Post zwischen jungen Lernern aus zwei anderssprachigen Ländern beweist, dass die sprachlichen Grenzen noch breiter sein können als die von den Ländern, wo die gelernte Sprache Landessprache ist, und dazu viel durchlässiger, wenn die Zielsprache als eine dritte Stelle oder third place betrachtet wird, in dessen Bereich die Annäherung zweier beliebigen fremden Kulturen stattfinden kann. Diese Arbeit besteht darin zu untersuchen, (a) was für Repräsentationen Deutschlerner im Sekundarbereich, die die deutsche Sprache als third place anwenden, bauen; (b) in wie weit halten sie sich für legitime Angehörige der Sprachgemeinschaft ihrer Zielsprache; (c) welche kulturelle Identität sie übernehmen, wenn sie diese Sprache in einer bestimmten Kommunikationsereignis verwenden, in diesem Fall dem Briefwechsel mit anderen Lernern unterschiedlicher Muttersprache. Mit diesem Zweck nahmen wir in Anspruch die von Bertoldo (2003) und Rajagopalan (2003) entwickelten Diskussionen über das Selbstbewusstsein des Lerners, die Definition von Castellotti und Moore (2002) für sprachliche Repräsentation, das Konzept von interkultureller und transkultureller Erziehung von Roche (2001) und ein System mit drei Dimensionen von Sprache, das uns dabei hilft, das Lernen einer Zweitsprache zu betrachten, indem man die Dichotomie Muttersprachler/Fremdsprachler überwindet (KRAMSCH, 2009). Die Ergebnisse zeigen, dass die deutsche Sprache als Zweitsprache wie eine Brücke zum Erreichen des Anderen jenseits der deutschsprachigen Länder (bzw. eine Sprache der Begegnung) wirkt, indem man Grenzen überschreitet und gleichsprachige Menschen weltweit vernetzt223 f.Savedra, Mônica Maria GuimarãesDiez, Xoán Carlos LagaresGuisan, Pierre François GeorgesCarapeto-Conceição, Robson2020-03-31T12:58:48Z2020-03-31T12:58:48Z2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/13183openAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-01-14T16:03:53Zoai:app.uff.br:1/13183Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202022-01-14T16:03:53Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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