Caracterização genética e investigação do potencial zoonótico de Staphylococcus aureus multirresistentes isolados de suinoculturas do Estado do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Talim, Joana Tavares
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/23626
http://dx.doi.org/10.22409/PPGMPA.2021.m.01480956740
Resumo: O uso de antimicrobianos na suinocultura é uma prática comum, visando manter a saúde animal e reduzir prejuízos na produção. Todavia, representa um potencial fator de risco para a seleção de cepas resistentes aos antimicrobianos. Staphylococcus aureus causa frequentemente diversos processos infecciosos tanto em humanos quanto em animais, além de poder colonizar indivíduos saudáveis. Cepas multirresistentes (resistentes a no mínimo três classes de antimicrobianos distintas), como MRSA (S. aureus resistentes a meticilina), são uma ameaça à saúde pública devido às opções limitadas de tratamento. Produtos de origem animal podem ser carreadores destes microrganismos, afetando a segurança alimentar. Embora o Brasil seja um dos maiores produtores e exportadores de carne suína, pouco se conhece sobre a circulação destas cepas em granjas no país. Além disto, o potencial zoonótico delas ainda não está devidamente esclarecido. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo caracterizar geneticamente e investigar o potencial zoonótico de S. aureus multirresistentes isolados de suinoculturas do estado do Rio de Janeiro. Para isso, foram coletadas secreções de mucosas nasais de 250 suínos (16 granjas) e 29 pessoas (9 granjas) que trabalhavam nas suinoculturas. Após identificação da espécie bacteriana por MALDI-TOF, foi realizada a determinação do perfil de resistência aos antimicrobianos pelo método de disco-difusão, com a confirmação de MRSA através da detecção do gene mecA. A partir do sequenciamento do genoma completo foi realizada a análise das linhagens de MRSA, dos genes de resistência e do potencial zoonótico. A identificação dos fatores associados à colonização por cepas multirresistentes se deu pela análise de dados clínicos e demográficos. S. aureus foi isolado de 6% dos suínos e 24,1% dos humanos investigados. A maioria estava colonizada por amostras multirresistentes, sendo 20% de MRSA em suínos e 14,3% em humanos. As maiores taxas de resistência observadas dentre as amostras de suínos foram para clindamicina, cloranfenicol e eritromicina (53,3% para cada um dos antimicrobianos citados) enquanto que as amostras isoladas de humanos, observou-se a resistência a penicilina G (85,7%), clindamicina (71,4%), tetraciclina (71,4%) e eritromicina (57,1%). Foram isoladas amostras LA-MRSA ST398-SCCmec V-t011 tanto de suínos quanto de um contato humano. Uma grande variedade de genes de resistência foi identificada, sendo alguns não correspondentes ao perfil fenotípico. Nenhuma amostra carreou o gene de resistência à vancomicina vanA. Amostras multirresistentes da mesma linhagem foram detectadas entre humanos e suínos da mesma granja, sugerindo um potencial zoonótico. As granjas mais tecnificadas, com uso de desinfetantes na higienização das instalações, realização de vazio sanitário, uso de antimicrobianos para outros fins além do tratamento e uso de pelo menos três classes destes foram associadas (p < 0,05) à colonização de suínos por amostras multirresistentes. Já humanos colonizados por tais amostras não foram associados aos fatores observados na população geral, como hospitalização recente e contato com indivíduos hospitalizados ou que trabalham em unidades de saúde. Logo, o contato com suínos pode ser um fator relacionado à colonização por estas cepas
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Produtos de origem animal podem ser carreadores destes microrganismos, afetando a segurança alimentar. Embora o Brasil seja um dos maiores produtores e exportadores de carne suína, pouco se conhece sobre a circulação destas cepas em granjas no país. Além disto, o potencial zoonótico delas ainda não está devidamente esclarecido. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo caracterizar geneticamente e investigar o potencial zoonótico de S. aureus multirresistentes isolados de suinoculturas do estado do Rio de Janeiro. Para isso, foram coletadas secreções de mucosas nasais de 250 suínos (16 granjas) e 29 pessoas (9 granjas) que trabalhavam nas suinoculturas. Após identificação da espécie bacteriana por MALDI-TOF, foi realizada a determinação do perfil de resistência aos antimicrobianos pelo método de disco-difusão, com a confirmação de MRSA através da detecção do gene mecA. A partir do sequenciamento do genoma completo foi realizada a análise das linhagens de MRSA, dos genes de resistência e do potencial zoonótico. A identificação dos fatores associados à colonização por cepas multirresistentes se deu pela análise de dados clínicos e demográficos. S. aureus foi isolado de 6% dos suínos e 24,1% dos humanos investigados. A maioria estava colonizada por amostras multirresistentes, sendo 20% de MRSA em suínos e 14,3% em humanos. As maiores taxas de resistência observadas dentre as amostras de suínos foram para clindamicina, cloranfenicol e eritromicina (53,3% para cada um dos antimicrobianos citados) enquanto que as amostras isoladas de humanos, observou-se a resistência a penicilina G (85,7%), clindamicina (71,4%), tetraciclina (71,4%) e eritromicina (57,1%). Foram isoladas amostras LA-MRSA ST398-SCCmec V-t011 tanto de suínos quanto de um contato humano. Uma grande variedade de genes de resistência foi identificada, sendo alguns não correspondentes ao perfil fenotípico. Nenhuma amostra carreou o gene de resistência à vancomicina vanA. Amostras multirresistentes da mesma linhagem foram detectadas entre humanos e suínos da mesma granja, sugerindo um potencial zoonótico. As granjas mais tecnificadas, com uso de desinfetantes na higienização das instalações, realização de vazio sanitário, uso de antimicrobianos para outros fins além do tratamento e uso de pelo menos três classes destes foram associadas (p < 0,05) à colonização de suínos por amostras multirresistentes. Já humanos colonizados por tais amostras não foram associados aos fatores observados na população geral, como hospitalização recente e contato com indivíduos hospitalizados ou que trabalham em unidades de saúde. Logo, o contato com suínos pode ser um fator relacionado à colonização por estas cepasCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorFundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de JaneiroThe use of antimicrobials agents in pig farming is a common practice, aiming to maintain animal health and reduce production losses. However, it represents a potential risk factor for the selection of antimicrobial resistant strains. Staphylococcus aureus often causes several infectious in both humans and animals, in addition to its ability to colonize healthy individuals. Multidrug-resistant strains (resistant to at least three different classes of antimicrobials agents) such as MRSA (methicillin-resistant S. aureus), are a public health threat due to limited treatment options. Animal products can carry these microorganisms, affecting food safety. Although Brazil is one of the largest producers and exporters of pork, little is known about the circulation of these strains on farms in the country. Furthermore, their zoonotic potential is not yet fully understood. Thus, this study aimed to genetically characterize and investigate the zoonotic potential of multiresistant S. aureus isolated from pig farms in the state of Rio de Janeiro. For this purpose, nasal mucosa secretions were collected from 250 pigs (16 farms) and 29 people (9 farms) who worked in the pig farms. After identifying the bacterial species by MALDI-TOF, the antimicrobial resistance profile was determined by the disk-diffusion method, with confirmation of MRSA through the detection of the mecA gene. From the sequencing of the complete genome, the analysis of MRSA strains, resistance genes and zoonotic potential was performed. The identification of factors associated with colonization by multiresistant strains was carried out through the analysis of clinical and demographic data. S. aureus was isolated from 6% of the swine and 24.1% of the investigated humans. Most were colonized by multiresistant samples, 20% of MRSA in pigs and 14.3% in humans.. The highest frequencies of resistance observed among the swine isolates were for clindamycin, chloramphenicol and erythromycin (53.3% for each one), while the isolates recovered from humans, there was resistance to penicillin G (85.7%), clindamycin (71.4%), tetracycline (71.4%) and erythromycin (57.1%). LAMRSA ST398-SCCmec V-t011 isolates were detected from both swine and a human contact. A wide variety of resistance genes were identified, some of which did not correspond to the phenotypic profile. No isolates carried the vancomycin resistance gene vanA. Multidrug-resistant isolates from the same strain were detected between humans and pigs from the same farm, suggesting a zoonotic potential. The more technified farms, with the use of disinfectants in the cleaning of the facilities, carrying out a sanitary vacuum, use of antimicrobials agents for purposes other than treatment and the use of at least three classes of these were associated (p < 0.05) with pig colonization by multi-drug resistant isolates. Colonized humans were not associated with factors observed in the general population, such as recent hospitalization and contact with individuals hospitalized or working in health facilities. Therefore, contact with pigs can be a factor related to colonization by these strains79 f.NiteróiNeves, Felipe Piedade GonçalvesCerqueira, Aloysio de Mello FigueiredoAlves, FábioMarval, Márcia Giambiagi deRabello, Renata FernandesSilveira, Renato Luizhttp://lattes.cnpq.br/7757672779992758http://lattes.cnpq.br/5289973921789746http://lattes.cnpq.br/5848374921522741Talim, Joana Tavares2021-11-04T17:04:00Z2021-11-04T17:04:00Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/23626Aluno de Mestradohttp://dx.doi.org/10.22409/PPGMPA.2021.m.01480956740CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-11-04T17:04:00Zoai:app.uff.br:1/23626Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202021-11-04T17:04Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
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