Envolvimento da Shank-3 no refinamento de projeções centrais e a implantação de um modelo para o estudo do autismo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/14310 |
Resumo: | Introdução: Durante a organização topográfica das conexões centrais muitas proteínas participam do processo de estabilização sináptica. A Shank-3 é uma proteína ancoradora presente na densidade pós-sináptica de sinapses excitatórias e, nos eventos de plasticidade estrutural, tem sido relacionada à mobilização de receptores de glutamato na densidade pós sináptica, tais como o mGluR5. Outros fatores tais como infecções do SNC que induzem ao aumento da IL‐6- citocina que mimetiza uma infecção viral e induz a neuroinflamação fetal- aumentam a susceptibilidade para desenvolvimento de distúrbios do desenvolvimento, tais como o autismo. Objetivos: Avaliar o envolvimento da Shank-3 e do mGluR5 como elementos ativos na estabilização topográfica das conexões centrais e, ainda, a implantação de um modelo para estudo do autismo através da injeção de IL-6 nas fêmeas prenhas em E12.5. Metodologia: Animais com idades variando entre DPN 0 a 42 foram submetidos à analise do conteúdo de proteínas utilizando a técnica de western blotting. Ratas prenhas com idade variando de sete a trinta e cinco semanas de idade foram expostas à IL-‐6 e os filhotes resultantes foram submetidos à analises histoquímica e comportamentais. Resultados: A Shank-3 e o mGluR5 apresentam o mesmo padrão de expressão no desenvolvimento pós-‐natal. A IL-6 induziu o rompimento do mapa retinotópico em DPN10, sendo possível também observar maior expansão das projeções nos machos. Este perfil sugere uma relação com a prevalência observada no autismo (mais comum em meninos). Nos experimentos comportamentais observamos estereotipia e déficit cognitivo na prole. Conclusão: o estudo sugere que a Shank-3 participa ativamente do desenvolvimento das conexões centrais do núcleo visual sub‐cortical e que os receptores glutamatérgicos, como o mGluR5, podem atuar em conjunto nos processos de refinamento sináptico durante o período crítico do desenvolvimento destas conexões. O Presente trabalho sugere a implantação de um modelo induzido por infecções pré-natais a fim de se estudar, futuramente, o impacto da desorganização das conexões centrais para o funcionamento do SNC. |
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Envolvimento da Shank-3 no refinamento de projeções centrais e a implantação de um modelo para o estudo do autismoShank-3mGluR5IL‐6DesenvolvimentoPlasticidadeTranstorno autísticoTranstorno do espectro autistaDomínios de homologia de srcReceptores de Interleucina-6Receptor de glutamato metabotrópico 5Shank‐3mGluR5IL‐6DevelopmentPlasticityIntrodução: Durante a organização topográfica das conexões centrais muitas proteínas participam do processo de estabilização sináptica. A Shank-3 é uma proteína ancoradora presente na densidade pós-sináptica de sinapses excitatórias e, nos eventos de plasticidade estrutural, tem sido relacionada à mobilização de receptores de glutamato na densidade pós sináptica, tais como o mGluR5. Outros fatores tais como infecções do SNC que induzem ao aumento da IL‐6- citocina que mimetiza uma infecção viral e induz a neuroinflamação fetal- aumentam a susceptibilidade para desenvolvimento de distúrbios do desenvolvimento, tais como o autismo. Objetivos: Avaliar o envolvimento da Shank-3 e do mGluR5 como elementos ativos na estabilização topográfica das conexões centrais e, ainda, a implantação de um modelo para estudo do autismo através da injeção de IL-6 nas fêmeas prenhas em E12.5. Metodologia: Animais com idades variando entre DPN 0 a 42 foram submetidos à analise do conteúdo de proteínas utilizando a técnica de western blotting. Ratas prenhas com idade variando de sete a trinta e cinco semanas de idade foram expostas à IL-‐6 e os filhotes resultantes foram submetidos à analises histoquímica e comportamentais. Resultados: A Shank-3 e o mGluR5 apresentam o mesmo padrão de expressão no desenvolvimento pós-‐natal. A IL-6 induziu o rompimento do mapa retinotópico em DPN10, sendo possível também observar maior expansão das projeções nos machos. Este perfil sugere uma relação com a prevalência observada no autismo (mais comum em meninos). Nos experimentos comportamentais observamos estereotipia e déficit cognitivo na prole. Conclusão: o estudo sugere que a Shank-3 participa ativamente do desenvolvimento das conexões centrais do núcleo visual sub‐cortical e que os receptores glutamatérgicos, como o mGluR5, podem atuar em conjunto nos processos de refinamento sináptico durante o período crítico do desenvolvimento destas conexões. O Presente trabalho sugere a implantação de um modelo induzido por infecções pré-natais a fim de se estudar, futuramente, o impacto da desorganização das conexões centrais para o funcionamento do SNC.Bomfim, Priscilla Oliveira SilvaSantos, Rachel AntonioliMendonça, Henrique RochaFerreira, Elenn Soares2020-07-13T18:32:04Z2020-07-13T18:32:04Z2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/14310Aluno de GraduaçãoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-11-25T17:43:49Zoai:app.uff.br:1/14310Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202021-11-25T17:43:49Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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