Alelopatia de Carya illinoinensis (Wangenh.) K. Koch na germinação e desenvolvimento de plântulas de Lactuca sativa L.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bremm, Neiva
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2356
Resumo: Com o aumento do interesse no cultivo de Carya illinoinensis (nogueira-pecã), tem-se notado a necessidade de verificar se extratos brutos aquosos (EBAs) provenientes de diferentes resíduos vegetais (RV) de nogueira-pecã possuem efeito alelopático sobre a germinação e desenvolvimento de plântulas de alface. Os RV foram coletados em fases fenológicas distintas desta frutífera, e correspondem aos seguintes materiais vegetais: restos de poda, folhas, epicarpo do fruto e mesocarpo do fruto. Separadamente para cada material vegetal, após a coleta do RV, o mesmo foi seco em estufa de ventilação forçada e posteriormente moído em moinho de facas para a obtenção do pó, que foi armazenado, separadamente, em vidros mantidos longe da luminosidade e em temperatura ambiente. Para a obtenção do EBA, prosseguiu-se da seguinte maneira, separadamente para cada RV, misturou-se por um min com o auxílio de um liquidificador, 10g de pó com 90 mL de água destilada, em seguida foram filtrados com gases para béqueres. O ensaio foi composto por cinco tratamentos e cinco repetições, totalizando 25 unidades experimentais. Tratamentos utilizados: Testemunha (água destilada), EBA (10%) epicarpo do fruto, EBA (10%) mesocarpo do fruto, EBA (10%) restos de poda e EBA (10%) folhas. Os aquênios de alface da cultivar “Crespa Grand Rapis - TBR”, da linha de sementes sem defensivos, permaneceram previamente durante 3 dias a uma temperatura de 10°C para a superação de dormência. Cada unidade experimental foi composta por uma caixa do tipo gerbox, previamente desinfestada com hipoclorito de sódio a 1,05%, onde colocou-se em cada caixa duas folhas de papel germitest, em seguida adicionou-se 25 aquênios de alface, que previamente haviam sido mantidos em hipoclorito de sódio a 2 – 2,5% durante um minuto e posteriormente lavados em água destilada esterilizada. E sobre o papel germitest foi vertida a solução de cada tratamento, no volume correspondente a 2,5 vezes a massa do papel germitest. Posteriormente, foram incubadas em BOD (Biochemical Oxygen Demand) com fotoperíodo de 12h e temperatura de 15°C, durante sete dias. Avaliou-se porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento de plântulas, comprimento radicular, comprimento da parte aérea, e massa fresca total. O EBA (10%) epicarpo do fruto de nogueira-pecã apresentou os menores índices de germinação e desenvolvimento das plântulas, seguido pelo EBA (10%) folhas de nogueira-pecã. Conclui-se com o presente trabalho que EBAs de nogueira-pecã afetaram negativamente a germinação e desenvolvimento de plântulas de alface.
id UFFS_2c331ee570aa988f35cd4a96ac5156ed
oai_identifier_str oai:rd.uffs.edu.br:prefix/2356
network_acronym_str UFFS
network_name_str Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
repository_id_str 3924
spelling Chassot, TatianeBetemps, Débora LeitzkeLudwig, JulianeBremm, Neiva2018-11-012019-01-30T14:22:19Z2019-01-282019-01-30T14:22:19Z2018-11-01https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2356Com o aumento do interesse no cultivo de Carya illinoinensis (nogueira-pecã), tem-se notado a necessidade de verificar se extratos brutos aquosos (EBAs) provenientes de diferentes resíduos vegetais (RV) de nogueira-pecã possuem efeito alelopático sobre a germinação e desenvolvimento de plântulas de alface. Os RV foram coletados em fases fenológicas distintas desta frutífera, e correspondem aos seguintes materiais vegetais: restos de poda, folhas, epicarpo do fruto e mesocarpo do fruto. Separadamente para cada material vegetal, após a coleta do RV, o mesmo foi seco em estufa de ventilação forçada e posteriormente moído em moinho de facas para a obtenção do pó, que foi armazenado, separadamente, em vidros mantidos longe da luminosidade e em temperatura ambiente. Para a obtenção do EBA, prosseguiu-se da seguinte maneira, separadamente para cada RV, misturou-se por um min com o auxílio de um liquidificador, 10g de pó com 90 mL de água destilada, em seguida foram filtrados com gases para béqueres. O ensaio foi composto por cinco tratamentos e cinco repetições, totalizando 25 unidades experimentais. Tratamentos utilizados: Testemunha (água destilada), EBA (10%) epicarpo do fruto, EBA (10%) mesocarpo do fruto, EBA (10%) restos de poda e EBA (10%) folhas. Os aquênios de alface da cultivar “Crespa Grand Rapis - TBR”, da linha de sementes sem defensivos, permaneceram previamente durante 3 dias a uma temperatura de 10°C para a superação de dormência. Cada unidade experimental foi composta por uma caixa do tipo gerbox, previamente desinfestada com hipoclorito de sódio a 1,05%, onde colocou-se em cada caixa duas folhas de papel germitest, em seguida adicionou-se 25 aquênios de alface, que previamente haviam sido mantidos em hipoclorito de sódio a 2 – 2,5% durante um minuto e posteriormente lavados em água destilada esterilizada. E sobre o papel germitest foi vertida a solução de cada tratamento, no volume correspondente a 2,5 vezes a massa do papel germitest. Posteriormente, foram incubadas em BOD (Biochemical Oxygen Demand) com fotoperíodo de 12h e temperatura de 15°C, durante sete dias. Avaliou-se porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento de plântulas, comprimento radicular, comprimento da parte aérea, e massa fresca total. O EBA (10%) epicarpo do fruto de nogueira-pecã apresentou os menores índices de germinação e desenvolvimento das plântulas, seguido pelo EBA (10%) folhas de nogueira-pecã. Conclui-se com o presente trabalho que EBAs de nogueira-pecã afetaram negativamente a germinação e desenvolvimento de plântulas de alface.With increasing interest in the cultivation of Carya illinoinensis (pecan), it has been noted the need to verify if aqueous raw extracts (EBAs) from different plant residues (RV) of pecan have allelopathic effect on germination and development of lettuce seedlings. The VR were collected in distinct phenological phases of this fruit, and correspond to the following plant materials: pruning remains, leaves, fruit epicarp and fruit mesocarp. Separately for each plant material, after collection of the RV, it was dried in a forced ventilation oven and then ground in a knife mill to obtain the powder, which was stored separately in glasses kept away from the light and at room temperature. To obtain the EBA, proceed as follows, separately for each RV, mixed with a blender, 10 g of powder with 90 ml of distilled water, then filtered with beaker gases. The experiment consisted of five treatments and five replicates, totaling 25 experimental units. Treatments used: Witness (distilled water), EBA (10%) epicarpo of the fruit, EBA (10%) mesocarp of the fruit, EBA (10%) pruning remains and EBA (10%) leaves. The lettuce achenes of the cultivar "Crespa Grand Rapis - TBR", from the line of seeds without defensive, remained previously for 3 days at a temperature of 10 ° C to overcome dormancy. Each experimental unit was composed of a box of the gerbox type, previously disinfested with 1.05% sodium hypochlorite, where two sheets of germitest paper were placed in each box, followed by addition of 25 lettuce achenes, previously maintained in 2-2.5% sodium hypochlorite for one minute and then washed in sterile distilled water. And on the germitest paper was poured the solution of each treatment, in the volume corresponding to 2.5 times the mass of the germitest paper. Subsequently, they were incubated in BOD (Biochemical Oxygen Demand) with photoperiod of 12h and temperature of 15 ° C, for seven days. Germination percentage, germination speed index, seedling length, root length, shoot length, and total fresh mass were evaluated. The EBA (10%) epicarp of the pecan fruit had the lowest germination and seedling development indexes, followed by EBA (10%) pecan leaves. It is concluded with the present work that walnut EBAs negatively affected the germination and development of lettuce seedlings.Submitted by Rafael Pinheiro de Almeida (rafael.almeida@uffs.edu.br) on 2019-01-28T12:29:14Z No. of bitstreams: 1 BREMM.pdf: 714732 bytes, checksum: faf6d8b5bda1413fc960f78433746e13 (MD5)Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2019-01-30T14:22:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 BREMM.pdf: 714732 bytes, checksum: faf6d8b5bda1413fc960f78433746e13 (MD5)Made available in DSpace on 2019-01-30T14:22:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 BREMM.pdf: 714732 bytes, checksum: faf6d8b5bda1413fc960f78433746e13 (MD5) Previous issue date: 2018-11-01porUniversidade Federal da Fronteira SulUFFSBrasilCampus Cerro LargoResíduos agrícolasCultivo de nogueira-pecãProdução agrícolaGerminação de sementesAlelopatia de Carya illinoinensis (Wangenh.) K. Koch na germinação e desenvolvimento de plântulas de Lactuca sativa L.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)instacron:UFFSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/2356/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALBREMM.pdfBREMM.pdfapplication/pdf714732https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/2356/1/BREMM.pdffaf6d8b5bda1413fc960f78433746e13MD51prefix/23562019-01-30 12:22:19.738oai:rd.uffs.edu.br:prefix/2356TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://rd.uffs.edu.br/oai/requestopendoar:39242019-01-30T14:22:19Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Alelopatia de Carya illinoinensis (Wangenh.) K. Koch na germinação e desenvolvimento de plântulas de Lactuca sativa L.
title Alelopatia de Carya illinoinensis (Wangenh.) K. Koch na germinação e desenvolvimento de plântulas de Lactuca sativa L.
spellingShingle Alelopatia de Carya illinoinensis (Wangenh.) K. Koch na germinação e desenvolvimento de plântulas de Lactuca sativa L.
Bremm, Neiva
Resíduos agrícolas
Cultivo de nogueira-pecã
Produção agrícola
Germinação de sementes
title_short Alelopatia de Carya illinoinensis (Wangenh.) K. Koch na germinação e desenvolvimento de plântulas de Lactuca sativa L.
title_full Alelopatia de Carya illinoinensis (Wangenh.) K. Koch na germinação e desenvolvimento de plântulas de Lactuca sativa L.
title_fullStr Alelopatia de Carya illinoinensis (Wangenh.) K. Koch na germinação e desenvolvimento de plântulas de Lactuca sativa L.
title_full_unstemmed Alelopatia de Carya illinoinensis (Wangenh.) K. Koch na germinação e desenvolvimento de plântulas de Lactuca sativa L.
title_sort Alelopatia de Carya illinoinensis (Wangenh.) K. Koch na germinação e desenvolvimento de plântulas de Lactuca sativa L.
author Bremm, Neiva
author_facet Bremm, Neiva
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Chassot, Tatiane
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Betemps, Débora Leitzke
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Ludwig, Juliane
dc.contributor.author.fl_str_mv Bremm, Neiva
contributor_str_mv Chassot, Tatiane
Betemps, Débora Leitzke
Ludwig, Juliane
dc.subject.por.fl_str_mv Resíduos agrícolas
Cultivo de nogueira-pecã
Produção agrícola
Germinação de sementes
topic Resíduos agrícolas
Cultivo de nogueira-pecã
Produção agrícola
Germinação de sementes
description Com o aumento do interesse no cultivo de Carya illinoinensis (nogueira-pecã), tem-se notado a necessidade de verificar se extratos brutos aquosos (EBAs) provenientes de diferentes resíduos vegetais (RV) de nogueira-pecã possuem efeito alelopático sobre a germinação e desenvolvimento de plântulas de alface. Os RV foram coletados em fases fenológicas distintas desta frutífera, e correspondem aos seguintes materiais vegetais: restos de poda, folhas, epicarpo do fruto e mesocarpo do fruto. Separadamente para cada material vegetal, após a coleta do RV, o mesmo foi seco em estufa de ventilação forçada e posteriormente moído em moinho de facas para a obtenção do pó, que foi armazenado, separadamente, em vidros mantidos longe da luminosidade e em temperatura ambiente. Para a obtenção do EBA, prosseguiu-se da seguinte maneira, separadamente para cada RV, misturou-se por um min com o auxílio de um liquidificador, 10g de pó com 90 mL de água destilada, em seguida foram filtrados com gases para béqueres. O ensaio foi composto por cinco tratamentos e cinco repetições, totalizando 25 unidades experimentais. Tratamentos utilizados: Testemunha (água destilada), EBA (10%) epicarpo do fruto, EBA (10%) mesocarpo do fruto, EBA (10%) restos de poda e EBA (10%) folhas. Os aquênios de alface da cultivar “Crespa Grand Rapis - TBR”, da linha de sementes sem defensivos, permaneceram previamente durante 3 dias a uma temperatura de 10°C para a superação de dormência. Cada unidade experimental foi composta por uma caixa do tipo gerbox, previamente desinfestada com hipoclorito de sódio a 1,05%, onde colocou-se em cada caixa duas folhas de papel germitest, em seguida adicionou-se 25 aquênios de alface, que previamente haviam sido mantidos em hipoclorito de sódio a 2 – 2,5% durante um minuto e posteriormente lavados em água destilada esterilizada. E sobre o papel germitest foi vertida a solução de cada tratamento, no volume correspondente a 2,5 vezes a massa do papel germitest. Posteriormente, foram incubadas em BOD (Biochemical Oxygen Demand) com fotoperíodo de 12h e temperatura de 15°C, durante sete dias. Avaliou-se porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento de plântulas, comprimento radicular, comprimento da parte aérea, e massa fresca total. O EBA (10%) epicarpo do fruto de nogueira-pecã apresentou os menores índices de germinação e desenvolvimento das plântulas, seguido pelo EBA (10%) folhas de nogueira-pecã. Conclui-se com o presente trabalho que EBAs de nogueira-pecã afetaram negativamente a germinação e desenvolvimento de plântulas de alface.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-11-01
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-11-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-01-30T14:22:19Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-01-28
2019-01-30T14:22:19Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2356
url https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2356
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Fronteira Sul
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFFS
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Campus Cerro Largo
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Fronteira Sul
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)
instacron:UFFS
instname_str Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)
instacron_str UFFS
institution UFFS
reponame_str Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
collection Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
bitstream.url.fl_str_mv https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/2356/2/license.txt
https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/2356/1/BREMM.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
faf6d8b5bda1413fc960f78433746e13
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799765390418509824