A experiência estética na educação da infância: uma crítica no contexto da indústria cultural
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFG |
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Texto Completo: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/1138 |
Resumo: | O presente trabalho se insere na linha de Cultura e Processos Educacionais do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Goiás. Ele foi financiado pelo CNPq e visa a investigar a experiência estética na educação da infância e apresentar uma crítica desta no contexto da indústria cultural. Tomando como aporte teórico a Teoria Crítica, as questões que nortearam a pesquisa foram: Qual o papel da arte e da estética na educação da infância? Que elementos poderiam ser trabalhados na educação escolar com vistas à experiência estética na educação infantil? O que a indústria cultural representa no campo da arte e como ela se infiltra nos planejamentos destinados à educação infantil? Em que sentidos a educação da infância pode avançar com relação à questão de gênero e de construção de uma linguagem estética? A criança pequena é capaz de participar de uma proposta de construção de uma leitura mais rica de imagens e de experiências estéticas? Como a beleza gótica pode favorecer reformulações qualitativas no desenvolvimento de um trabalho com a arte responsável, comprometido ou coerente com uma concepção de estética livre das amarras da indústria cultural para a infância?Os capítulos desta tese constituem ensaios que guiaram a investigação realçando um pensar mais dinâmico, criando campos de força cujos vetores se apresentam na experiência estética, na infância, na educação, na crítica e na beleza gótica. A primeira parte do trabalho discute as concepções da Teoria Crítica que motivaram a resposta para minhas interrogações acerca da experiência estética, com especial alusão às categorias da antiarte e da dialética negativa de Adorno, como também o conceito de experiência de Benjamin. O passo seguinte foi o de desenvolver os desdobramentos que o consumo de mercadorias culturais gera no ensino de arte na educação infantil, explicando-os em tópicos específicos. Neste momento as contribuições de diferentes autores dialogaram com meu objeto, entre eles Marcuse, Pucci, Loponte, Nogueira, sem falar em autores da área da arte. As acepções de Alicia Entel sobre a beleza gótica, nos tempos contemporâneos, mostraram-se como a essência da experiência estética viva de Adorno na educação da infância. O terceiro capítulo se move nestas acepções baseadas no pensamento videológico e no saber sensível, enredando outros teóricos nas reflexões feitas. Finalmente, o último ensaio traz a leitura das imagens de produções de cinco artistas, com obras emblemáticas da beleza gótica que figuram como referência para a infância: Frida Kahlo, Maria Martins, Diane Arbus, Anita Malfatti e Soni-Pin. A leitura retoma muitas categorias trabalhadas ao longo de todo o texto.A pesquisa se completa nesta tentativa de aproximar o leitor de uma lógica diferente da lógica puramente discursiva, porque se aventura a ensaiar um pensamento poético sobre a experiência estética na infância, propondo o debruçar sobre imagens goticamente belas, que mudam o referencial de um pensar linear, sem perder o rigor do trabalho acadêmico. |
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