Comparação química e biológica de extratos obtidos de Ocotea minarum nos anos de 2017 e 2018

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pederiva, Milena Menezes Corrêa
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1602
Resumo: O objetivo deste estudo foi investigar e comparar o potencial antioxidante, anti inflamatório e antinociceptivo de Ocotea minarum nos anos de 2017 e 2018, bem como o isolamento dos principais compostos. O extrato metanólico de 2017 (MEOM-2017) e 2018 (MEOM-2018) foram obtidos a partir das folhas de O. minarum, coletadas, identificadas e maceradas a frio com metanol. O teor de constituintes foi mensurado para fenois totais e flavonoides. A atividade antioxidante dos extratos foi avaliada pelos ensaios de DPPH e β-caroteno/ácido linoleico in vitro, utilizando-se o butilhidroxitolueno (BHT) como controle positivo. O MEOM-2017 e MEOM-2018 foram avaliados nas doses de 30, 100 e 300 mg/kg, e os compostos quercetina-7-O-β-D glucopyranosideo (OM-1) e genisteína (OM-2) nas doses de 100 mg/kg, para os modelos de edema de pata, pleurisia e antinocicepção, induzido por carragenina em camundongos. O anti-inflamatório dexametasona foi utilizado como controle positivo. Os flavonoides OM-1 e OM-2, foram identificados a partir da fração de acetato de etila do extrato obtido em 2018. O MEOM-2018 apresentou maior concentração de fenois totais e flavonoides quando comparado a MEOM-2017, demonstrando deste modo maior potencial antioxidante nos ensaios testados. Nos modelos de inflamação, ambos extratos e compostos apresentaram atividade antiedematogênica, inibição da migração leucocitária e antinociceptiva, com destaque para MEOM-2018 e OM-2. Os modelos de inflamação aguda permitem investigar os componentes vasculares e celulares da resposta inflamatória. O destaque para MEOM-2018 pode ser explicado pela concentração de metabolitos secundários, em decorrência a fatores ambientais, como o aumento de temperatura e diminuição de umidade relativa. O estudo relata pela primeira vez a ação anti-inflamatória e antinociceptiva em modelo animal das folhas de O. minarum, com a presença de flavonoides, sustentando em parte o uso popular como anti-inflamatório, contribuindo com estudos do gênero.
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spelling Formagio, Anelise Samara Nazarihttp://lattes.cnpq.br/2045254272640243http://lattes.cnpq.br/9231949477473645Pederiva, Milena Menezes Corrêa2019-09-03T18:25:58Z2019-09-03T18:25:58Z2019-03-08PEDERIVA, Milena Menezes Corrêa. Comparação química e biológica de extratos obtidos de Ocotea minarum nos anos de 2017 e 2018. 2019. 56 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Geral/Bioprospecção) – Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2019.http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1602O objetivo deste estudo foi investigar e comparar o potencial antioxidante, anti inflamatório e antinociceptivo de Ocotea minarum nos anos de 2017 e 2018, bem como o isolamento dos principais compostos. O extrato metanólico de 2017 (MEOM-2017) e 2018 (MEOM-2018) foram obtidos a partir das folhas de O. minarum, coletadas, identificadas e maceradas a frio com metanol. O teor de constituintes foi mensurado para fenois totais e flavonoides. A atividade antioxidante dos extratos foi avaliada pelos ensaios de DPPH e β-caroteno/ácido linoleico in vitro, utilizando-se o butilhidroxitolueno (BHT) como controle positivo. O MEOM-2017 e MEOM-2018 foram avaliados nas doses de 30, 100 e 300 mg/kg, e os compostos quercetina-7-O-β-D glucopyranosideo (OM-1) e genisteína (OM-2) nas doses de 100 mg/kg, para os modelos de edema de pata, pleurisia e antinocicepção, induzido por carragenina em camundongos. O anti-inflamatório dexametasona foi utilizado como controle positivo. Os flavonoides OM-1 e OM-2, foram identificados a partir da fração de acetato de etila do extrato obtido em 2018. O MEOM-2018 apresentou maior concentração de fenois totais e flavonoides quando comparado a MEOM-2017, demonstrando deste modo maior potencial antioxidante nos ensaios testados. Nos modelos de inflamação, ambos extratos e compostos apresentaram atividade antiedematogênica, inibição da migração leucocitária e antinociceptiva, com destaque para MEOM-2018 e OM-2. Os modelos de inflamação aguda permitem investigar os componentes vasculares e celulares da resposta inflamatória. O destaque para MEOM-2018 pode ser explicado pela concentração de metabolitos secundários, em decorrência a fatores ambientais, como o aumento de temperatura e diminuição de umidade relativa. O estudo relata pela primeira vez a ação anti-inflamatória e antinociceptiva em modelo animal das folhas de O. minarum, com a presença de flavonoides, sustentando em parte o uso popular como anti-inflamatório, contribuindo com estudos do gênero.The objective of this study was to investigate and compare the antioxidant, antiinflammatory and antinociceptive potential of Ocotea minarum in the years 2017 and 2018, as well as the isolation of the main compounds. The methanolic extract of 2017 (MEOM-2017) and 2018 (MEOM-2018) were obtained from O. minarum leaves, collected, identified and cold-macerated with methanol. The content of constituents was measured for total phenols and flavonoids. The antioxidant activity of the extracts was evaluated by the DPPH and β-carotene/linoleic acid assays in vitro, using butylhydroxytoluene (BHT) as a positive control. The MEOM-2017 and MEOM-2018 were evaluated at doses of 30, 100 and 300 mg/kg, and the compounds quercetin-7-O-β-D-glucopyranoside (OM-1) and genistein (OM-2) of 100 mg/kg, for carrageenaninduced paw edema, pleurisy and antinociception models in mice. The anti inflammatory dexamethasone was used as a positive control. The flavonoids OM-1 and OM-2, were identified from the ethyl acetate fraction of the extract obtained in 2018. The MEOM-2018 showed a higher concentration of total phenomena and flavonoids when compared to MEOM-2017, thus demonstrating a higher antioxidant potential in the tested trials. In the inflammation models, both extracts and compounds showed antinematode activity, inhibition of leukocyte and antinociceptive migration, especially MEOM-2018 and OM-2. Acute inflammation models allow investigation of the vascular and cellular components of the inflammatory response. The highlight for MEOM-2018 can be explained by the concentration of secondary metabolites, due to environmental factors, such as temperature increase and relative humidity decrease. The study reports for the first time the anti-inflammatory and antinociceptive action in the animal model of the leaves of O. minarum, with the presence of flavonoids, partially supporting the popular use as anti-inflammatory, contributing with studies of the genus.Submitted by Alison Souza (alisonsouza@ufgd.edu.br) on 2019-09-03T18:25:58Z No. of bitstreams: 1 MilenaMenezesCorreaPederiva.pdf: 748024 bytes, checksum: 6214e136d493a72b8adc5fc44d914813 (MD5)Made available in DSpace on 2019-09-03T18:25:58Z (GMT). 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