Indução da tolerância à dessecação e ao armazenamento de sementes de Alibertia edulis (Rich.) A. Rich. ex DC.

• Autor(a) principal: Souza, Ana Paula Rissato de
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
• Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/3610
• topic: Alibertia edulis; CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS; Cerrado - flora; Ácido abscísico; Potencial osmótico; Abscisic acid; Osmotic potential

O Cerrado vem sendo degradado pelas ações humanas, tornando-se necessários estudos sobre conservação das sementes e propagação das suas espécies vegetais. O objetivo deste trabalho foi induzir a tolerância à dessecação e ao armazenamento de sementes de Alibertia edulis (Rich.) A. Rich. ex DC. utilizando condicionamento osmótico com polietilenoglicol (PEG) e ácido abcísico (ABA). As sementes foram submetidas, por 120 horas, ao condicionamento com PEG nos potenciais de -0,73 e -1,48 MPa, associado ou não com ABA (100μM). As sementes que não foram submetidas aos tratamentos constituíram o controle e ambas foram desidratadas com auxílio de sílica gel até o teor de água de 10%, posteriormente acondicionadas em embalagens de papel alumínio, mantidas em câmara fria (16oC) por 0, 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias. Em cada tempo de armazenamento correspondente as sementes foram pré-umidificadas e posteriormente avaliadas quanto ao potencial fisiológico por meio dos testes de protrusão da raiz primária, porcentagem de plântulas normais, índice de velocidade de germinação; comprimento de plântulas (parte aérea, raiz primária e total) e massa fresca e seca total. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 5 x 7 (5 tratamentos x 7 tempos de armazenamento), com quatro repetições de 25 sementes. Todas as variáveis foram submetidas à análise de variância, utilizando o programa SISVAR. As sementes de Alibertia edulis são tolerantes ao armazenamento por 180 dias sem a indução da tolerância a dessecação com polietilenoglicol associado ou não com ácido abscísico. A utilização dos tratamentos osmóticos nos potenciais de -0,73 e -1,48 MPa sem associação de ácido abscísico proporciona maior incremento no crescimento de plântulas e acúmulo de biomassa fresca, maior que em condições normais (sem tratamento).