O Programa de investimento em logística como instituição no imediato: uma análise (“ao calor da hora”) sobre a implantação de estratégias para o setor de transporte no Brasil e no Mato Grosso do Sul

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Roberto Mauro da Silva
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/395
Resumo: Este trabalho teve como objetivo geral realizar uma discussão a respeito das instituições promovidas e desencadeadas com a publicação do Programa de Investimento em Logística (PIL) como parte integrante de uma estratégia nacional de desenvolvimento, bem como, altercamos acerca dos desdobramentos do PIL em Mato Grosso do Sul. O PIL foi lançado pelo Governo Federal em 15 de agosto de 2012, durante a primeira gestão (2011-2014) da Presidenta Dilma Rousseff. Entre seus objetivos está a ampliação dos investimentos, da capacidade operacional, da eficiência e eficácia no setor de transportes brasileiro, bem como, busca-se a integração da infraestrutura, técnica e normas de serviço entre os sistemas rodoviário, ferroviário, portuário e aeroportuário. No montante, estavam inicialmente previstos mais de R$ 253 bilhões de reais em investimentos públicos nos quatro modais de transporte, a serem realizados num período de 30 anos. Estes valores estavam projetados para a 1ª etapa do Programa. No ano de 2015, o Governo Federal, anunciou a 2ª etapa do intento. A previsão era de um aporte público de R$ 198,4 bilhões, destes R$ 69,2 bilhões seriam investidos entre os anos de 2015 e 2018 e R$ 129,2 a partir do ano de 2019. Mato Grosso do Sul foi contemplado com investimentos em todos os setores, os projetos que consistiam em concessão para construção e exploração de: a) dois trechos ferroviários (referentes à 1ª etapa do Programa e que incluíam os municípios de Maracaju e Dourados e posteriormente Três Lagoas, este anunciado na 2ª etapa do PIL), b) nove aeroportos regionais (os projetos estavam direcionados para os municípios de Campo Grande, Dourados, Corumbá, Três Lagoas, Costa Rica, Coxim, Bonito, Naviraí; e Nova Andradina); c) um Terminal de Uso privativo (destinado a Três Lagoas) e d) três trechos rodoviários (trechos da BR-262, BR-267 e BR-163). Entre os quais, em decorrência das alterações que se sucederam entre os anos de 2013 e 2016, somente os projetos referentes às concessões rodoviárias foram materializados, mais especificamente a concessão da BR-163/MS. No ano de 2014, a Concessionária de Rodovia SulMatogrossense S. A. (CCR MSVia), do Grupo CCR, assinou o contrato com a União para administrar os 847,2 Km da mencionada rodovia no estado de Mato Grosso do Sul por um período de trinta anos. No computo geral, embora o PIL tenha um conteúdo programático que envolva estratégias, planejamento, gestão, normas operacionais e tenha como escopo a construção de infraestrutura para o setor de transporte, o Programa é uma instituição com direcionamentos políticos, dessa forma, a discussão que ora realizamos é, sobretudo, sobre a relação “política–logística” no interior do PIL, mais especificamente, a respeito das articulações do bloco no poder que desarticularam de maneira contundente as diretrizes desenvolvimentistas (originárias) do Programa. Nesse contexto, como procedimentos de pesquisa realizamos levantamento bibliográfico, descritivo-qualitativa, levantamento documental e fizemos também trabalho de campo (entre 2014 e 2017). Esta tese é uma análise de um acontecimento. Da história e, sobretudo, de uma Geografia imediata.
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O PIL foi lançado pelo Governo Federal em 15 de agosto de 2012, durante a primeira gestão (2011-2014) da Presidenta Dilma Rousseff. Entre seus objetivos está a ampliação dos investimentos, da capacidade operacional, da eficiência e eficácia no setor de transportes brasileiro, bem como, busca-se a integração da infraestrutura, técnica e normas de serviço entre os sistemas rodoviário, ferroviário, portuário e aeroportuário. No montante, estavam inicialmente previstos mais de R$ 253 bilhões de reais em investimentos públicos nos quatro modais de transporte, a serem realizados num período de 30 anos. Estes valores estavam projetados para a 1ª etapa do Programa. No ano de 2015, o Governo Federal, anunciou a 2ª etapa do intento. A previsão era de um aporte público de R$ 198,4 bilhões, destes R$ 69,2 bilhões seriam investidos entre os anos de 2015 e 2018 e R$ 129,2 a partir do ano de 2019. Mato Grosso do Sul foi contemplado com investimentos em todos os setores, os projetos que consistiam em concessão para construção e exploração de: a) dois trechos ferroviários (referentes à 1ª etapa do Programa e que incluíam os municípios de Maracaju e Dourados e posteriormente Três Lagoas, este anunciado na 2ª etapa do PIL), b) nove aeroportos regionais (os projetos estavam direcionados para os municípios de Campo Grande, Dourados, Corumbá, Três Lagoas, Costa Rica, Coxim, Bonito, Naviraí; e Nova Andradina); c) um Terminal de Uso privativo (destinado a Três Lagoas) e d) três trechos rodoviários (trechos da BR-262, BR-267 e BR-163). Entre os quais, em decorrência das alterações que se sucederam entre os anos de 2013 e 2016, somente os projetos referentes às concessões rodoviárias foram materializados, mais especificamente a concessão da BR-163/MS. No ano de 2014, a Concessionária de Rodovia SulMatogrossense S. A. 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Da história e, sobretudo, de uma Geografia imediata.Este trabajo tuvo como objetivo general realizar un análisis de las instituciones creadas por la publicación del Programa de Inversiones en Logística (PIL) como parte de una estrategia de desarrollo nacional, también hablamos sobre la evolución PIL en Mato Grosso do Sul. El PIL que fue lanzado por el Gobierno Federal el 15 de agosto de 2012, durante el primer mandato (2011-2014) de la presidenta Dilma Rousseff. El PIL se puso en marcha por el Gobierno Federal el 15 de agosto de 2012, durante el primer mandato (2011-2014) de la presidenta Dilma Rousseff. El PIL se puso en marcha por el Gobierno Federal el 15 de agosto de 2012, durante el primer mandato (2011-2014) de la presidenta Dilma Rousseff. Entre su agenda esta la expansión de la inversión, capacidad operativa, la eficiencia y la eficacia en el sector del transporte de Brasil, y busca la integración de las normas de infraestructura, técnicos y de servicios entre sistemas aeroportuários, carretera, ferrocarril y puertos. La cantidad, se planeó originalmente más de R$ 253 billón de reales en inversiones públicas en los cuatro modales del transporte, que se llevarán a cabo durante un período de 30 años. Estos valores fueron diseñados para la 1ª etapa del Programa. En 2015, el Gobierno anunció la 2ª etapa de la intención. La previsión era de una inversión pública de R$ 198,4 billones, R$ 69,2 billones se invertirián entre los años 2015 y 2018 y R$ 129,2 billones desde el año 2019. Mato Grosso do Sul fue galardonado con la inversión en todos los sectores, proyectos que consistían en concesión para la construcción y operación de: a) dos tramos de carril (en referencia a la 1ª etapa del programa y que incluye los municipios de Maracaju y Dourados y más tarde Três Lagoas, esta anunciada en la 2ª etapa del PIL), b) nueve aeropuertos regionales (los proyectos se dirigieron a los municipios de Campo Grande, Dourados, Corumbá, Três Lagoas, Costa Rica, Almohada, lindo, Ashland, y Nova Andradina); c) un Terminal del Uso Privado (para la Três Lagoas) y d) tres tramos de carretera (BR-262, BR-267 y BR-163). Entre los cuales, debido a los cambios que tuvieron lugar entre los años 2013 y 2016, sólo se materializaron proyectos relacionados con las concesiones de carreteras, específicamente la concesión de la BR-163 / MS. En el año 2014, la Concessionária de Rodovia Sul-Matogrossense S. A. (CCR MS Via), del Grupo CCR, firmó el contrato con el Gobierno para administrar los 847,2 km de la carretera mencionada en el estado de Mato Grosso do Sul, por un período de treinta años. En general, apesar del PIL tener un plan de estudios que involucra las estrategias, la planificación, la gestión, las normas operativas y tiene el alcance para construir infraestructura para el sector del transporte. El Programa es una institución con las direcciones políticas, por lo tanto, la discusión llevada a cabo ahora se trata principalmente de la relación "Política - logística" en el PIL, más concretamente, sobre las articulaciones del bloque de poder que desmanteló de forma incisiva las pautas de desarrollo (de origen) del Programa. Por lo tanto, se realizó una investigación bibliográfica, campo de carácter descriptivo y cualitativo (entre 2014 y 2017). Esta tesis es un relato de un acontecimiento histórico, y sobre todo, de una Geografía imediata.Submitted by Alison Souza (alisonsouza@ufgd.edu.br) on 2019-03-27T19:13:04Z No. of bitstreams: 1 RobertoMaurodaSilvaFernandes.pdf: 4409463 bytes, checksum: 184730b5daa1ed05358d94073790f0e8 (MD5)Made available in DSpace on 2019-03-27T19:13:04Z (GMT). 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