Representações Sociais, Perceções e Identidades da Comunidade LGBTQ+ na Prisão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Libertas (Juiz de Fora. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufjf.br/index.php/libertas/article/view/34872 |
Resumo: | A natureza autoritária da prisão potencia a vulnerabilidade dos reclusos, sendo que para os pertencentes à comunidade LGBTQ+ os níveis de vulnerabilidade são maiores do que os seus pares hetero/cisgénero. Este estudo procurou analisar perceções e representações sociais da comunidade de reclusos de uma prisão acerca de pessoas LGBTQ+. A 1ª parte de carácter descritivo-correlacional foi realizada através da escala de Auto-estima, Representações e Visões da Sexualidade (MILLER, 2017) e da escala Apectos Cognitivos, Comportamentais e Afectivos da Homofobia (WRIGHT, ADAMS & BERNAT, 1999). Na 2ª parte aprofundamos o caso de três reclusos. Os resultados demonstraram a dificuldade de em um ambiente heterocêntrico como as prisões preservar uma identidade heterossexual, o que leva a uma cisão entre orientação sexual e o comportamento correspondente. As narrativas de reclusos que se assumem como LGBTQ+ na prisão indicam experiências marcadas pela discriminação e homofobia. |
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Representações Sociais, Perceções e Identidades da Comunidade LGBTQ+ na PrisãoLGBTQ ; comunidade reclusa LGBTQ ; homofobiaA natureza autoritária da prisão potencia a vulnerabilidade dos reclusos, sendo que para os pertencentes à comunidade LGBTQ+ os níveis de vulnerabilidade são maiores do que os seus pares hetero/cisgénero. Este estudo procurou analisar perceções e representações sociais da comunidade de reclusos de uma prisão acerca de pessoas LGBTQ+. A 1ª parte de carácter descritivo-correlacional foi realizada através da escala de Auto-estima, Representações e Visões da Sexualidade (MILLER, 2017) e da escala Apectos Cognitivos, Comportamentais e Afectivos da Homofobia (WRIGHT, ADAMS & BERNAT, 1999). Na 2ª parte aprofundamos o caso de três reclusos. Os resultados demonstraram a dificuldade de em um ambiente heterocêntrico como as prisões preservar uma identidade heterossexual, o que leva a uma cisão entre orientação sexual e o comportamento correspondente. As narrativas de reclusos que se assumem como LGBTQ+ na prisão indicam experiências marcadas pela discriminação e homofobia.Universidade Federal de Juiz de Fora2021-12-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/htmltext/xmlhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/libertas/article/view/3487210.34019/1980-8518.2021.v21.34872Libertas; v. 21 n. 2 (2021): Revista Libertas - ISSN: 1980-8518 (jul/ dez 2021); 712-7261980-85181518-9325reponame:Libertas (Juiz de Fora. Online)instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFporhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/libertas/article/view/34872/23593https://periodicos.ufjf.br/index.php/libertas/article/view/34872/23713https://periodicos.ufjf.br/index.php/libertas/article/view/34872/23739Copyright (c) 2021 Jacqueline Marques, Inês Van Velzehttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMarques, JacquelineVelze, Inês Van2022-07-19T17:58:50Zoai:periodicos.ufjf.br:article/34872Revistahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/libertas/indexPUBhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/libertas/oairevista.libertas@ufjf.edu.br||emmenegat@gmail.com1980-85181518-9325opendoar:2022-07-19T17:58:50Libertas (Juiz de Fora. Online) - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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