Avaliação do ambiente alimentar comunitário e do consumidor em uma cidade de médio porte de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Priscila Moreira de Lima
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15244
Resumo: Essa tese teve como objetivos avaliar o ambiente alimentar comunitário e do consumidor e as modificações nesses durante a pandemia de Covid-19 em Juiz de Fora, Minas Gerais. Trata-se de um estudo ecológico. As regiões urbanas do município foram categorizadas de acordo com o Índice de Vulnerabilidade da Saúde. O ambiente alimentar comunitário foi avaliado a partir da planilha de Cadastro de Contribuintes e os estabelecimentos foram classificados de acordo com a proposta da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN). Os desertos alimentares foram classificados utilizando-se a metodologia da CAISAN e os pântanos alimentares segundo o Centers for Diseases Control and Prevention (CDC). O ambiente alimentar do consumidor foi analisado por meio de auditorias em uma amostra estratificada e proporcional de estabelecimentos que comercializam alimentos. Utilizou-se os instrumentos ESAO-S e ESAO-R. O acesso a alimentos saudáveis foi avaliado por meio do Healthy Food Store Index (HFSI) e do Healthy Meal Restaurant Index (HMRI). Para avaliar as modificações durante o período da pandemia no ambiente comunitário, foi realizado um estudo ecológico longitudinal, no qual analisou-se a frequência de estabelecimentos que comercializavam alimentos nos meses de junho de 2019 e outubro de 2021. A fim de avaliar as mudanças na disponibilidade e preços de alimentos durante a pandemia, aplicou-se o questionário ESAO-S em uma amostra de supermercados no período anterior (dezembro de 2019) e durante a pandemia de Covid-19 (setembro de 2021). Observou-se que o ambiente alimentar comunitário do município é caracterizado por uma elevada disponibilidade de estabelecimentos que comercializam alimentos ultraprocessados. Há uma baixa prevalência (9,4%) de comércios de aquisição de alimentos in natura. Em relação às regiões consideradas desertos alimentares e pântanos alimentares, foram observadas prevalências de 25% e 68%, respectivamente. Identificou-se que menos da metade dos estabelecimentos de comercialização de alimentos para consumo em domicílio disponibilizavam frutas, verduras ou legumes. Adicionalmente, há uma elevada disponibilidade de alimentos ultraprocessados, como refrigerantes, sucos industrializados, biscoitos e salgadinhos de milho. Em relação as modificações que ocorreram durante a pandemia de Covid-19, observou-se uma redução de comércios de alimentos in natura e aumento de estabelecimentos de aquisição de alimentos ultraprocessados e mistos, sendo essas modificações diferentes de acordo com o IVS da região. Ressalta-se o preocupante percentual de regiões classificadas como pântanos alimentares no período pós pandemia: 86,4%. Ao avaliar o ambiente alimentar do consumidor foram encontrados aumento significativo no preço de alimentos in natura como laranja, banana, maçã 10 e cebola e maior variedade de alimentos ultraprocessados como refrigerantes, refrescos em pó e salgadinhos de milho durante a pandemia. Os achados dessa tese possibilitam compreender as características do ambiente alimentar comunitário e do consumidor e os impactos da pandemia de Covid-19, auxiliando na formulação de políticas públicas a fim de propiciar o acesso a alimentos saudáveis e, consequentemente, influenciar no consumo alimentar e prevenir desfechos negativos em saúde, como obesidade e doenças crônicas.
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O ambiente alimentar comunitário foi avaliado a partir da planilha de Cadastro de Contribuintes e os estabelecimentos foram classificados de acordo com a proposta da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN). Os desertos alimentares foram classificados utilizando-se a metodologia da CAISAN e os pântanos alimentares segundo o Centers for Diseases Control and Prevention (CDC). O ambiente alimentar do consumidor foi analisado por meio de auditorias em uma amostra estratificada e proporcional de estabelecimentos que comercializam alimentos. Utilizou-se os instrumentos ESAO-S e ESAO-R. O acesso a alimentos saudáveis foi avaliado por meio do Healthy Food Store Index (HFSI) e do Healthy Meal Restaurant Index (HMRI). Para avaliar as modificações durante o período da pandemia no ambiente comunitário, foi realizado um estudo ecológico longitudinal, no qual analisou-se a frequência de estabelecimentos que comercializavam alimentos nos meses de junho de 2019 e outubro de 2021. A fim de avaliar as mudanças na disponibilidade e preços de alimentos durante a pandemia, aplicou-se o questionário ESAO-S em uma amostra de supermercados no período anterior (dezembro de 2019) e durante a pandemia de Covid-19 (setembro de 2021). Observou-se que o ambiente alimentar comunitário do município é caracterizado por uma elevada disponibilidade de estabelecimentos que comercializam alimentos ultraprocessados. Há uma baixa prevalência (9,4%) de comércios de aquisição de alimentos in natura. Em relação às regiões consideradas desertos alimentares e pântanos alimentares, foram observadas prevalências de 25% e 68%, respectivamente. Identificou-se que menos da metade dos estabelecimentos de comercialização de alimentos para consumo em domicílio disponibilizavam frutas, verduras ou legumes. Adicionalmente, há uma elevada disponibilidade de alimentos ultraprocessados, como refrigerantes, sucos industrializados, biscoitos e salgadinhos de milho. Em relação as modificações que ocorreram durante a pandemia de Covid-19, observou-se uma redução de comércios de alimentos in natura e aumento de estabelecimentos de aquisição de alimentos ultraprocessados e mistos, sendo essas modificações diferentes de acordo com o IVS da região. Ressalta-se o preocupante percentual de regiões classificadas como pântanos alimentares no período pós pandemia: 86,4%. Ao avaliar o ambiente alimentar do consumidor foram encontrados aumento significativo no preço de alimentos in natura como laranja, banana, maçã 10 e cebola e maior variedade de alimentos ultraprocessados como refrigerantes, refrescos em pó e salgadinhos de milho durante a pandemia. Os achados dessa tese possibilitam compreender as características do ambiente alimentar comunitário e do consumidor e os impactos da pandemia de Covid-19, auxiliando na formulação de políticas públicas a fim de propiciar o acesso a alimentos saudáveis e, consequentemente, influenciar no consumo alimentar e prevenir desfechos negativos em saúde, como obesidade e doenças crônicas.This thesis aimed to evaluate the community and consumer food environment and the changes in these during the Covid-19 pandemic in Juiz de Fora, Minas Gerais. This is an ecological study. The urban regions of the municipality were categorized according to the Health Vulnerability Index. The community food environment was evaluated based on the Taxpayer Registration worksheet and the establishments were classified according to the proposal of the Interministerial Chamber for Food and Nutritional Security (CAISAN). Food deserts were classified using the CAISAN methodology and food swamps according to the Centers for Diseases Control and Prevention (CDC). The consumer's food environment was analyzed through audits in a stratified and proportional sample of establishments that sell food. The ESAO-S and ESAO-R instruments were used. Access to healthy foods was assessed using the Healthy Food Store Index (HFSI) and the Healthy Meal Restaurant Index (HMRI). To assess the changes during the period of the pandemic in the community environment, a longitudinal ecological study was carried out, in which the frequency of establishments that sell food in the months of June 2019 and October 2021 was analyzed. Availability and prices of food during the pandemic, the ESAO-S questionnaire was applied to a sample of supermarkets in the previous period (December 2019) and during the Covid-19 pandemic (September 2021). It was observed that the community food environment in the municipality is characterized by a high availability of establishments that sell ultra-processed foods. There is a low prevalence (9.4%) of in natura food purchase businesses. Regarding the regions considered food deserts and food swamps, prevalences of 25% and 68% were observed, respectively. It was identified that less than half of the establishments selling food for consumption at home offered fruits and vegetables. Additionally, there is a high availability of ultra-processed foods, such as soft drinks, industrialized juices, cookies and corn snacks. Regarding the changes that occurred during the Covid-19 pandemic, there was a reduction in in natura food stores and an increase in ultra-processed and mixed food acquisition establishments, with these changes being different according to the IVS in the region. The worrying percentage of regions classified as food swamps in the post-pandemic period stands out: 86.4%. When evaluating the consumer's food environment, a significant increase in the price of fresh foods such as oranges, bananas, apples and onions and a greater variety of ultra-processed foods such as soft drinks, powdered refreshments and corn chips during the pandemic were found. The findings of this thesis make it possible to understand the characteristics of the community and consumer food environment and the impacts of the Covid-19 pandemic, helping to formulate public policies in order to 12 provide access to healthy foods and, consequently, influence food consumption and prevent negative health outcomes such as obesity and chronic diseases.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Saúde ColetivaUFJFBrasilFaculdade de MedicinaAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVAAmbiente alimentarAmbiente alimentar comunitárioAmbiente alimentar do consumidorÍndice de vulnerabilidade a saúdeCovid-19Food environmentCommunity food environmenConsumer food environmentHealth vulnerability indexCovid-19Avaliação do ambiente alimentar comunitário e do consumidor em uma cidade de médio porte de Minas Geraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15244/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15244/1/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD51ufjf/152442023-03-30 09:55:03.862oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/15244Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2023-03-30T12:55:03Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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