A potência do afeto na relação entre bebês e educadoras: uma experiência a partir do Pibid

• Autor(a) principal: Silva, Eduarda Paula
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
• Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15095
• topic: Educação; Afeto; Bebês; Docência; Creche

Este trabalho tem por objetivo discutir a importância do afeto na relação entre bebês e educadoras no cotidiano das creches, a partir de uma experiência no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), desenvolvida entre 2018 e 2019. Busca ainda examinar as contribuições da afetividade, em especial do contato corporal, para o desenvolvimento dos pequenos, além de compreender como eles se comunicam com as educadoras e com seus pares através do gesto. O contato corporal é visto como a primeira forma de interação, comunicação e conhecimento de si e do outro, sendo extremamente importante para o desenvolvimento completo (físico, psíquico, afetivo e motor) dos bebês. Diversas pesquisas na área do desenvolvimento infantil chegaram à conclusão de que os bebês que recebem afeto desenvolvem uma vida emocional mais saudável do que aqueles que são privados do contato físico. O toque físico ajuda a aliviar dores, depressão, ansiedade, diminui os hormônios do estresse e libera endorfinas no nosso corpo, especialmente a dopamina, que é encarregada de causar bem-estar geral e sentimentos de felicidade, conforme indicam estudos da área da Psicologia, Medicina e Neurociência. Além disso, a afetividade possibilita o ingresso do ser humano no campo da linguagem. Quando consideramos as creches como espaços de encontros, construção de vínculos, processo de subjetividade, afetos, liberdade e expressão, entendemos que as educadoras precisam ser responsivas em relação às necessidades dos bebês e mais intencionais ao se expressarem através do toque físico.